segunda-feira, 5 de novembro de 2018

2.000 CRÔNICAS


2.000 CRÔNICAS
Clerisvaldo B. Chagas, 6 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.000

Logotipo do autor
Hoje agradecendo a Deus a força de escrever continuamente para o  mundo. Missão divina para informar, divertir com dignidade, alimentando a alma através da Cultura, de ricos, pobres, pretos, brancos e amarelos. Para preencher o espaço entre a publicação de um livro e outro, resolvemos escrever crônicas. Muda-se o estilo de romance, de documentário para a narração diária, curta, para um leitor ávido e carente. Fornecer cultura, conhecimento, atuar nos inúmeros segmentos humanos com respeito, clareza, segurança, ajudando o leitor e animando-o na caminhada da vida. Quando você me lê, me acalma e se conforta. É este o segredo da simbiose inspirada pelo Divino Espírito Santo.
Com mais de vinte livros produzidos, recebi da Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas, certificado do Título Escritor Símbolo de Santana do Ipanema, das mãos do, então, diretor Marcello Fausto. Posteriormente os meus leitores sertanejos ampliaram o título para Escritor Símbolo do Sertão Alagoano, pelas nossas divulgações constantes em favor do nosso querido semiárido. Claro que fiquei agradecido e resolvi adotar o indicativo popular. Graças a Internet, temos leitores também nos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha e em outros países. Aumenta assim a responsabilidade das palavras ditas com respeito a todas as religiões e nações do GLOBO.
Quanto à fotografia do autor, no momento com 71 anos de Graças à Vida, mostra a marca registrada impressa em todas as crônicas e nas capas de trás dos livros publicados. Os livros atuais trazem também na capa de trás, a relação das obras do autor, para acompanhamento dos que apreciam os nossos trabalhos: literatura sadia, respeitosa, simples e de fácil “digestão”.
Novamente agradeço a Deus e aos leitores a marca das 2.000 crônicas alcançadas na WEB e as 200 publicadas na Rádio Correio do Sertão na voz de Edilson Costa, em Santana do Ipanema.
Abraços e considerações sem limites.









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domingo, 4 de novembro de 2018

CARRITO, EVILÁSIO E PEDRO AGRA


CARRITO, EVILÁSIO E PEDRO AGRA
Clerisvaldo B. Chagas, 5 de novembro de 2018bom
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.999
 
IGREJINHA DAS TOCAIAS. (FOTO: LIVRO 230).
É bom e altamente produtivo pesquisar os mais velhos. Foi assim que ouvi Carlos Gabriel, o Seu Carrito, bodegueiro bem de vida da Rua Antônio Tavares, em Santana do Ipanema. Bigode, chapéu, magro elegante e de fala mansa, Seu Carrito gostava de contar fatos locais. Tinha vocação, sem saber, para historiador. Na Semana Santa o bodegueiro promovia festejos como pau-de-sebo e casa-de-urtiga. Chegava gente de bairros distantes para apreciá-los. Foi seu Carrito quem me ajudou sem perceber a contar a história em crônicas soltas e livros da igrejinha do Bairro São Pedro. Igreja esta Iniciada em 1915 e somente concluída em 1937, através do comerciante Tertuliano Nepomuceno.
Evilásio Brito, moreno, forte, dono de fabriqueta de calçados, comerciante, gostava muito de contar casos de valentia. Amigo de meu pai, narrava em voz baixa, olhando para os lados. Quase sempre o tema girava em torno de aventuras da região de Pão de Açúcar.  Foi através das suas narrativas que pude resgatar a história da Igrejinha das Tocaias, episódio santanense do tempo do cativeiro. A narrativa foi feita em cordel e, recentemente, saiu à segunda edição, por sinal, bem aproveitada pelas escolas da cidade. De memória privilegiada, gostava de transmitir as importantes observações de Pedro Agra.
 Pedro Agra, comerciante, alto, forte, também possuía memória invejável. Não tive oportunidade de aproximação. Mas o homem descrevia bem as primeiras famílias santanenses e todo caldeamento possível.  Havia outras pessoas que contavam bem a história da região, mas o comerciante Pedro Agra pelo seu conhecimento e lucidez parecia o mais importante de todos. Deu uma fortíssima contribuição aos irmãos Floro e  Darci Araújo, no livro: Santana Conta Sua História, informando famílias e gerações do nosso povo. Foi o responsável pela história da Igrejinha das Tocais, passada ao, então, Evilásio Brito e colhida por nós.
Estamos apenas tentando não deixar morrer na vida santanense, os nomes valorosos que ajudaram a cultura da terra.


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