segunda-feira, 4 de julho de 2022

 


IFAZEANDO

Clerisvaldo B. Chagas, 4 de julho de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.728

 

Obras paralisadas há bastante tempo, o esqueleto físico do que seria o IFAL Campus Santana, defronte o Batalhão de Polícia na Lagoa do Junco, margem da BR-316, em Santana do Ipanema virou construção fantasma. Após gastarem uma fortuna interromperam a obra, com alegações sobre o terreno. O tempo passou com a obra esquelética à vista dos passantes e o IFAL – Instituto Federal de Alagoas – passou a funcionar em prédio de terceiros na AL-130, saída para Olho d’Água das Flores. Somente agora o novo governador garantiu verbas para a construção do IFAL, entretanto a divulgação não fala se será a retomada das obras ou nova construção em outro terreno. Fala-se em 1,6 milhão para construção da nova sede.

Segundo noticiário, a Instituição contará com 12 salas de aula, 2 laboratórios de informática, auditório, biblioteca, teatro de arena, refeitório, área de vivência, quadra poliesportiva coberta, e laboratórios especiais. A nova sede vai irá atender a 1200 alunos de Santana do Ipanema e 16 municípios vizinhos.

Com IFAL, UFAL e UNEAL, a Capital do Sertão se consolida como um dos grandes polos educacionais do estado. As consequências são as atrações de inúmeros empreendimentos particulares e públicos nas imediações. Vem a pousada, o hotel, o posto de gasolina, a farmácia, o mercadinhos, os bares, os salões e assim em diante. E Novamente lembramos nosso amigo, bom empresário e sovina que só ele: “uma repartição federal na cidade é um despejar permanente de caldeirão de dinheiro. Todo mundo pega o seu quinhão”, direta ou indiretamente com a circulação de verbas.

Portanto Santana do Ipanema, mais uma vez está de parabéns, pois assim vai revitalizando bairros e gerando oportunidades em todos eles como um todo, facilitando a vida de milhares. As boas escolas ajudam a fixar o nativo no próprio município. É somente lembrar a época em que se terminava o Curso Ginasial em Santana e, ou aceitava-se o Curso de Contabilidade (Curso Médio, antigo 20 Grau), parava os estudos por aí ou se partia para Maceió ou Recife. Portanto, a chegada forte do IFAL na terrinha deve ser acolhida com dois pés como tirador de coco e com duas mãos como tocador de pife.

Salve o progresso!

IFAL SEDE NÃO PRÓPRIA (DIVULGAÇÃO/RQUIVO).

 

 

 

 

 


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domingo, 3 de julho de 2022

 

CAINDO GELO

Clerisvaldo B. Chagas, 4 de julho de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.727

 



 Chegou o tão aguardado mês de julho, central de planejamento do comércio e da agropecuária sertaneja. O citado mês não negou a tradição de outrora e rompeu o dia primeiro com chuva suave o dia todo, desde as primeiras horas da manhã e, um frio avaliado por muitos: para as pessoas em geral: “um frio de lascar!”. Para pessoas mais velhas: “Tá caindo gelo!”; para minha sogra: frio de torar os ossos; e para muitos: “Eita que o nosso Sertão agora virou São Paulo”. Guardando as devidas proporções, está muito frio por aqui. Isso faz lembrar o cerco das forças volantes ao bando de Lampião no amanhecer do dia 28 de julho de 1938, na grota da fazenda Angico, em Sergipe: “frio de matar sapo”, falou um volante combatente. E assim vamos revivendo os velhos tempos do mês em curso, sobre a atmosfera.

“julho é o sétimo mês do ano no Calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Deve seu nome ao cônsul e ditador romano Júlio César, sendo antes chamado Quintilis, em latim, dado que era o quinto mês do Calendário Romano que começava em março. Também recebeu esse nome porque foi o mês em que César nasceu. Julho começa (astrologicamente) com o Sol no signo de Câncer e termina no signo de Leão. Na roda do ano pagã, julho termina Lughnasadh ou próximo dela no hemisfério sul.  É em média o mês mais quente na maior parte do hemisfério norte, onde é o sadhnas e segundo mês de verão, e o mês mais frio em grande parte do hemisfério sul, onde é o segundo mês de inverno. A segunda metade do ano começa em julho. No hemisfério sul, julho é o equivalente sazonal de janeiro no hemisfério norte”.

Julho em nosso Sertão, sempre acumulou a maior pluviosidade anual. Passou, porém uma boa temporada sem esse troféu. Todos os anos, agricultores, alguns, reclamavam de perda de lavoura com as chuvas, frio, lagartas e até gafanhotos do final de julho para o mês de agosto. Está com muitas décadas que não mais ouvimos esses relatos lamentosos. Mas agora tem gente perdendo a lavoura afogada pelas chuvas. Sobre este mês total, não sabemos ainda, todavia, o dia primeiro (sexta-feira) foi de chuva continuada desde a madruga ao anoitecer, entrando pela noite. Graças a Deus foi uma chuvarada boa, respeitosa e molhadeira, sem trauma.

Tempo de política: chuva na terra e dinheiro correndo frouxo. Amém! Amém.

CÉU MARFIM E CHUVA RESPEITOSA CONTINUADA (Foto: B. CHAGAS).

 

 

 

 

 


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