quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

 

CAMINHADA

Clerisvaldo B. Chagas, 3 de janeiro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.160



 

Estamos revendo fotos significativas que marcaram eventos importantes no sítio rural Tocaias, hoje, vizinho à Reserva ecológica Tocaia à cerca de 800 metros do perímetro urbano Sul de Santana do Ipanema. A Reserva Ecológica atualmente representa uma grande fonte atrativa dos amantes da Natureza, principalmente alunos de diversas escolas que são guiados pelos mestres e escritores conscientes. E ainda no sítio rural Tocaias, a Igrejinha das Tocaias, ermida solitária de beira de estrada, cuja história bicentenária foi resgatada por este autor e se encontra originariamente em cordel no folder “igrejinha das Tocaias”. Depois, em 20 Edição, novamente em versos. Em seguida, 30 Edição em prosa e 40 Edição, em parceria, prosa e com acréscimos sociais. Posteriormente, a “Igrejinha das Tocaias” saiu com o original nas páginas do maior documentário histórico jamais produzido no município, O BOI, A BOTA E A BATINA, HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA DO IPANEMA.

A Igrejinha da Tocaias, vizinha à Estação Ecológica Tocais, São dois atrativos turísticos, tendo agora o terceiro ponto turístico, quase vizinho, que é a Represa do riacho João Gomes. Quando terminar as obras da Estátua de Senhora Santana no topo da serra Aguda, também vizinha as outras três atrações, teremos o “Quarteto Turístico de Santana do Ipanema”, zona rural, praticamente em um só lugar e de fácil acesso. A Igrejinha das Tocaias está sempre visitada por pagadores de promessas e curiosos. A Estação exige ordens do proprietário para uma visita.

Todos os anos, um grupo de abnegadas pessoas religiosas, faz uma caminhada até a Igrejinha das Tocaias, saindo com a charola de uma santa, desde a Igreja Matriz de São Cristóvão, no Bairro da Camoxinga. Não temos certeza, mas nos parece que é com a imagem de Nossa Senhora de Fátima. O percurso da caminhada com cânticos e louvores, está entre três e quatro quilômetros, saindo do centro, percorrendo parte dos Bairros Domingos Acácio e Paulo Ferreira (antigo Floresta). Mesmo agora no início do ano, já têm pessoas se preparando para o mês de maio, quando acontece a caminhada. O padroeiro da Igrejinha, Ermida ou Capela, é São Manoel da Paciência. A abnegada zeladora chama-se Maria José Lírio.

FLAGRANTE PARCIAL DE UMA DA CAMINHADAS, A DE 2024.


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NOVAMENTE ELE

Clerisvaldo B. Chagas, 2 de janeiro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.159

 

Início de ano e mais uma subida virtual ao serrote do Cruzeiro, Monte Sagrado de tradição em Santana do Ipanema. Serrote do Cruzeiro e seus companheiros dos arredores, são frutos de resistência aos profundos desgastes que sofreu no passado, dos ventos, da pluviosidade e outros fatores que mostram o relevo do entorno da cidade e da própria urbe enormemente erodidos. Entretanto, o elevado tornou-se o queridinho de Santana, principalmente no século passado, quando não faltavam eventos e visitas turísticas/religiosas que mantinham o monte em evidência. Mas as mudanças dos tempos em todos os setores da humanidade, a evolução, também faz esquecer aconchegos humanos e recantos físicos.

Santana vista do serrote do Cruzeiro, ainda é a melhor opção paisagística entre todos os mirantes naturais e artificiais. Ainda não se recuperou do golpe do desmatamento dos anos 60, quando as árvores eram altas e frondosas, moradas das permanentes cigarras que ali buzinavam o ano inteiro. A vegetação voltou, mas em forma de capoeira, arbustos e  pgarranchos na maior parte e, talvez algumas poucas árvores de porte no topo. Pela própria topografia abaulada, da cidade, não é permitido contemplá-la totalmente de um ponto só. Porém, como afirmamos acima, ainda é a mais abrangente e frontal localidade de observação. No topo, a terceira igrejinha em homenagem a Santa Terezinha e o segundo cruzeiro de madeira defronte, representando a passagem do Século XIX para o século XX.

A igrejinha foi construída, a primeira em 1915, pelo pai dos deficientes mentais Agissé e Poni, como motivo de promessa, Antides Feitoza. Muito serviram os rústicos degraus em certo trecho da subida do monte, implantados pelo, então, prefeito, saudoso Paulo Ferreira. Lendas sobre as andanças de Nosso Senhor Jesus Cristo por ali, eram relatadas e apontadas na enorme rocha as pegadas do filho de Deus. Ao invés de investirem no serrote para o turismo religioso e paisagístico, os dirigentes preferiram desviar o foco do lugar sagrado para outros sem tradição e sem futuro.

FUNDOS DA IGREJINHA DO CRUZEIRO. O ABSURDO.

 

 


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