sexta-feira, 22 de junho de 2012

O REI DO BAIÃO


O REI DO BAIÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de junho de 2012.
Crônica Nº 802

Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu na cidade pernambucana de Exu em 13 de dezembro de 1912 e faleceu em 2 de agosto de 1989. Ao se tornar sanfoneiro e cantor, era acompanhado de sanfona, zabumba e triângulo e passou a cantar todos os aspectos do Nordeste, ficando famoso com o apelido de “Rei do Baião”. Os pais de Luiz Gonzaga eram trabalhadores rurais, Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus, conhecida por “Santana”. Januário trabalhava na roça alheia, tocava e consertava acordeon. Foi ele quem ensinou Gonzaga a tocar.
Adolescente, Gonzaga apaixonou-se pela filha de um coronel que não queria esse namoro. Ficou namorando escondido. Seu pai, Januário, deu-lhe uma surra por causa desse negócio e Gonzaga fugiu de casa, alistou-se no exército no estado do Ceará e passou nove anos sem dar notícias em casa. Andando pelos estados, Gonzaga conheceu em Minas, um soldado que tocava acordeon e começou a se interessar pela música. Em 1939, deu baixa do exército no Rio de Janeiro e passou a tocar nas feiras e nas casas de prostituição. Tocava músicas estrangeiras. Em 1941, cantou uma música nordestina da sua autoria e foi aplaudido. Logo fez um contrato com a gravadora Victor, gravou “Vira e Mexe”, seu primeiro disco e mais cinquenta depois. Passou uns tempos vivendo com uma cantora chamada Odaléa Guedes dos Santos que teve um filho de outro, mas Luiz assumiu a paternidade e deu-lhe o nome de Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior que depois se tornou o cantor Gonzaguinha. Em 1946 foi visitar os pais, desde a surra que levara, em Exu. Em 1948 casou-se com a professora Helena Cavalcanti. Odaléa morreu de tuberculose nesse mesmo ano deixando Gonzaguinha órfão, mas Helena não queria saber de criar o menino. Houve muitas páginas de sofrimento entre Luiz Gonzaga e Gonzaguinha, rejeitado pela família da esposa de Luiz. O garoto chegou a ser internado. Muitas brigas houve entre Luiz e a esposa por causa de Gonzaguinha. Depois o menino cresceu e ficou viciado em bebida, aumentando os problemas da família. Somente muito mais tarde, Gonzaguinha resolveu se curar e tornou-se compositor e cantor e fez as pazes com o suposto pai.
Luiz Gonzaga sofria de osteoporose e morreu vítima de uma parada cardiorespiratória no Hospital Santa Joana, no Recife. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e sepultado em Exu.
Luiz Gonzaga gravou centenas e centenas de músicas e cantou o Nordeste inteiro. Juntamente o que Frei Damião e padre Cícero representam para os católicos nordestinos, Luiz Gonzaga representa para a música dessa imensa região.  Outro Luiz Gonzaga só agora daqui a cem anos. O maior ídolo musical do Nordeste ainda é O REI DO BAIÃO.








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quinta-feira, 21 de junho de 2012

CRISTINA, A FUJONA



CRISTINA, A FUJONA
Clerisvaldo B. Chagas, 22 de junho de 2012.
Crônica Nº 801

Já falamos outras vezes sobre a presidenta da argentina, neste mesmo espaço. Cristina é a mulher que herdou o ciúme político de seu marido Nestor, em relação a  bem sucedidos dirigentes de países vizinhos. Além disso herdou ainda os cacoetes de fugas em reuniões importantes, a tática do chegar atrasada e fugir do evento com toda a falta de respeito e educação que Deus lhe deu. A fujona já está acostumada a isso. Fazendo um governo pífio que afunda cada vez mais o povo argentino, e sendo um zero à equerda também na mídia, Cristina Kirchner tornou-se perita no sistema de desparecimento. Sai sem dar satisfação a ninguém, ao ver que não é notada, paparicada ou procurada para nada. A fujona escapuliu do Rio de Janeiro sem satisfação alguma, podendo até ter sido a sua fuga confundida com um sequestro. Procura-se Cristina. Onde está Cristina. Parece aquelas novelas que acontecem com os atletas de Cuba quando saem de casa. Até Armadinejad fez mais bonito do que ela. “As fontes consultadas não souberam dizer o motivo de sua saída”.
Algumas fontes falam que a presidenta da Argentina foi vista em seu país, diante de uma confusão de caminhoneiros. Profissionais em greve que impedem o abastecimento de combustível naquela vizinha nação. Estar formada mais uma das inúmeras confusões do governo  da senhora Kirchner. Foi enviada forças de segurança para as refinarias na tentativa governamental em afastar da área os caminhoneiros grevistas. Ainda, diziam as notícias, não havia acontecidos incidentes sérios nas províncias de Buenos Aires, Tucumán, Santa Fé, Córdoba e Mendoza. Nas refinarias de La Matança e San Lorenzo, até ontem também não havia sido registrado incidente. Não se pode dizer que é uma greve geral, pois vários pessoas continuam trabalhando, conscientes da importância do papel da energia para o país. Os caminhoneiros mais radicais reivindicam um aumento de 30% no salário e a isenção do imposto de renda. E assim, de greve em greve caminha a Argentina rumo a um futuro incerto nesse maltrato constantes ao seu povo acostumado ao caudilhismo e populismo regional.
Entre  “uma no casco outra na ferradura”, isto é, entre movimentos grevistas internos e problemas econômicos constantes com seus vizinhos, equilibra-se na maleabilidade do arame e no salto alto do seu “charme”, a presidenta dos “hermanos”: CRISTINA, A FUJONA.




















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