domingo, 5 de setembro de 2010

O SENTIDO DA VIDA

O SENTIDO DA VIDA
(Clerisvaldo B. Chagas, 6 de setembro de 2010)
      Em nossos encontros semanais sobre cultura, fiquei a imaginar duas respostas que levam a meditação. Uma pessoa se comunica dizendo que agora está buscando um sentido para a vida. Procura o AAA, o terço dos homens e outros meios de busca. Outra comparece ao encontro e diz que não estar interessada na cultura como nós a definimos. Está levando a vida agora entre rezas, trabalho e curiosidades sobre o além. Busca a igreja católica, a sociedade Rosa-Cruz, as leituras sobre os chamados mestres budistas ou indianos, enfim, diz a pessoa que tem sede de mistérios. Encontros para ela só serve se for para discutir coisas transcendentais. Também tenta descobrir o sentido da vida.
     Pelo que sei, a busca pelo sentido da vida é uma busca inútil e quanto for maior a busca, maior será o vazio. Todas as religiões tem os seus limites de aprendizado e esbarram sempre no universo de como viver bem. Algumas estendem seus conhecimentos e ensinos, mostrando outra dimensão para os que viveram na Terra. Mas esses conhecimentos repassados pouco a pouco aos encarnados, não revelam o sentido da vida, até mesmo porque ninguém sabe esse sentido que Deus não revelou para ninguém. Somente ele sabe por que criou o homem. Aí sim está a finalidade da vida. Se ele criou o homem criou com algum objetivo. Como alguém diz que está procurando a finalidade da vida, está apenas perdendo tempo. O que temos que procurar é saber como viver e isso é singelo e fácil, todas as religiões ensinam, inclusive, a Católica com os seus mandamentos e conselhos extras. Depois, é observar os próprios ensinamentos do Cristo (se a pessoa for cristã). Jesus não disse a ninguém para que o Pai criou o homem. Toda sua vida, pregações e exemplos, estão em cima das virtudes, exortando os homens a praticá-las, ao mesmo tempo em que abomina os vícios, as paixões. O que o homem deve saber é isso, a ciência de se comportar social e espiritualmente na Terra. As promessas sobre o outro mundo, também não falam sobre o sentido da vida. Trabalhar, produzir, fugir dos vícios, dedicar-se às virtudes diárias, louvar o Criador. Tudo é tão simples, tudo tão perto da criatura. Por que se iludir com publicadores de livros se dizendo mestres. Conheço pessoas analfabetas que dão lições nesses tais “mestres” que existem por aí, vendedores de ilusão. Muitos somente para vestirem suas roupas excêntricas e aparecerem diante dos homens. Vaidosos adoradores de si próprios. Agora, se alguém confunde o sentido da vida com modus vivendi, é outra coisa. São as filosofias, como pregava conhecido padre, em Santana do Ipanema. Inúmeras filosofias que, transformadas todas em caldos, voltam para a essência das pregações de Jesus.
     Quando os meus amigos descobrirem o sentido das virtudes, ensinamentos básicos dos nossos pais, eles se acharão no caminho que perderam com o sofrimento, a curiosidade e a conduta. O pai, a mãe, ou ambos, estão ali perto, tranquilos, serenos, cheios de sabedoria, sem questionamento de resposta inexistente. É essa fonte límpida, plácida e tão serena que leva desconfiança para o filho que prefere buscar o que procura em águas turvas de correntezas. Sempre procurar viver um modo de vida. Nunca se preocupar com uma coisa que só Deus sabe e é só dele: O SENTIDO DA VIDA.




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