sexta-feira, 11 de setembro de 2009

CHILE: O PAÍS E A BOLA

CHILE: O PAÍS E A BOLA
(Clerisvaldo B. Chagas. 11/12/13.9.2009)

O Chile é um país de origem espanhola e indígena, formado de aproximadamente 66% de mestiços. Banhado pelo Oceano Pacífico, o território chileno é uma tira em sentido norte-sul no extremo sul da América meridional. País essencialmente andino, o Chile tem como capital a cidade de Santiago que fica perto das conhecidas Valparaíso e Viña Del Mar, balneários do Pacífico que atualmente se encontram em conurbação. Esse país já teve problemas no passado fazendo guerra com Peru e Bolívia, o que resultou em anexação do deserto de Atacama, um dos mais secos do mundo. Produzindo cobre (maior produtor mundial), nitrato, carvão e petróleo, o Chile se industrializou, graças a grandes investimentos estrangeiros. Mas também o país guarda no seu subsolo outros minerais de grande valor no mercado como o ferro, prata, ouro e manganês. O vinho chileno é bastante elogiado pela sua qualidade e aceitação em todos os países. Apesar de tudo, o Chile ainda é um exportador de produtos primários. Falando sobre o seu relacionamento comercial, esse belo país tem um acordo bilateral com o Canadá, um dos membros ricos do NAFTA, que é um livre comércio entre os gigantes do norte e o México. O Chile não é um membro absoluto do MERCOSUL, formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Entretanto, é um associado que aderiu ao bloco em 1996. Se não entrou plenamente no Mercado do Sul é porque teve receio de quebrar suas indústrias com a concorrência de produtos de Brasil e Argentina.
Ultimamente a televisão vem redescobrindo os problemas e as belezas dos países integrantes da América do Sul. O Chile já foi mostrado em toda a sua plenitude, inclusive com a grande solidão e encanto do Atacama. Os turistas, que antes procuravam as cidades balneárias de Valparaíso e Viña Del Mar, também partem para outros lugares, como a capital Santiago e as montanhas andinas das nevascas. O Brasil tem procurado intensificar o seu comércio com o Chile através de transportes rodoviários, cruzando o território da Argentina. O Chile, assim como o Equador, não possui fronteira com o Brasil, motivo esse que faz com que não tenhamos um maior relacionamento. Todavia, a evolução do MERCOSUL, fará com que àquele país termine cedendo aos apelos dessa organização.
Nos confrontos futebolísticos, O Brasil sempre levou a melhor contra os irmãos latinos. Os embates entre as duas seleções nunca deixaram de contar com as peripécias dos jogadores chilenos. Estando afastado do cenário mundial do futebol, justamente por essas peripécias, o Chile reaparece tentando a todo custo disputar a copa do mundo. Perdeu em Salvador, é bem verdade, mas foi um time aguerrido que jamais teve medo do Brasil. Os mil e quinhentos torcedores chilenos que compareceram ao estádio, atestam bem a paixão pela camisa. Dizer que foi uma festa na Bahia, foi. A seleção chilena perdeu, mas saiu de cabeça erguida. Esse é o CHILE: O PAÍS E A BOLA.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

TRÂNSITO DOMÉSTICO

TRÂNSITO DOMÉSTICO

(Clerisvaldo B. Chagas. 10.9.2009)

Rodar em carro de passeio hoje em Santana do Ipanema é uma verdadeira aventura. Antes, a movimentação era somente as quartas e aos sábados, dias de feira livre. A quantidade de veículos dobrou ou triplicou ultimamente, nessa bela cidade sertaneja. Graças às prestações de serviços como bancos, correios, escolas, comércio moderno e dinâmico, a “Rainha do Sertão” já não suporta tantos carros sem eficientes diretrizes. O pior de todos é o turno matutino que está enlouquecido. A cidade dispõe de placas, faixas, quebra-molas, mas o trânsito em si é um caos. O perigo maior são os motoqueiros. Grande parte deles não respeita ou desconhece totalmente as leis. Entre eles estão os maloqueiros bêbados, os simples irresponsáveis e os que nunca receberam instrução nenhuma de regras de trânsito. Os motoqueiros continuam matando em Santana. Ultrapassam por todos os lados, estacionam em todos os lugares, desafiam com imprudência. O capacete parece também esconder a visão da frente, desses vândalos assassinos em potencial. Se for verdade que Santana só perde em quantidade de motos para Arapiraca, a coisa é muito séria. Um inferno!

É preciso também (já passou de urgente), tomar providências nos pontos críticos de cruzamentos. Com exceção do Largo do Maracanã, o mais perigoso, (com o único semáforo da urbe), necessitamos de sinais luminosos em quatro outros lugares. São eles: cruzamento da Ponte Gel. Batista Tubino com a Avenida Barão do Rio Branco; cruzamento da Avenida Martins Vieira com a Avenida Coronel Lucena (Praça Dr. Adelson Isaac de Miranda); cruzamento da Rua Benedito Melo (Rua Nova) com a Avenida Coronel Lucena (à Praça Emílio de Maia); e o cruzamento da BR-316 com as transversais que dão acesso ao complexo educacional (cabeça de ponte sobre o riacho Camoxinga). Não sabemos quanto custa um semáforo, mas não é possível que seja tão caro que uma cidade do porte de Santana não possa comprar. Os pontos apresentados acima pelos menos são os que proporcionam maior perigo no momento. É certo também que precisamos mais agentes no trânsito, principalmente nos lugares onde ninguém respeita ninguém. Não estamos procurando culpados pelo inferno em que se transformou o trânsito de Santana. Agora, como se encontra no momento é que não pode continuar. Caso algum dia alguém coloque ordem na casa, voltaremos a este espaço para os devidos elogios. Santana está como Arapiraca antigamente, porém, queremos o modelo da Arapiraca de agora com os guardas por todos os lugares.

Enquanto isso vamos contando os acidentes fatais do trânsito, no Maracanã, no comércio, na BR... E os motoqueiros (falamos dos que merecem), reclamam dos automóveis, mas são eles os engraçados matadores em potencial e que geralmente saem impunes. Somos avessos a falar sobre esses assuntos, mas não se pode calar por covardia sobre O TRÂNSITO DOMÉSTICO de Santana.


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