TRÂNSITO DOMÉSTICO
(Clerisvaldo B. Chagas. 10.9.2009)
Rodar em carro de passeio hoje em Santana do Ipanema é uma verdadeira aventura. Antes, a movimentação era somente as quartas e aos sábados, dias de feira livre. A quantidade de veículos dobrou ou triplicou ultimamente, nessa bela cidade sertaneja. Graças às prestações de serviços como bancos, correios, escolas, comércio moderno e dinâmico, a “Rainha do Sertão” já não suporta tantos carros sem eficientes diretrizes. O pior de todos é o turno matutino que está enlouquecido. A cidade dispõe de placas, faixas, quebra-molas, mas o trânsito em si é um caos. O perigo maior são os motoqueiros. Grande parte deles não respeita ou desconhece totalmente as leis. Entre eles estão os maloqueiros bêbados, os simples irresponsáveis e os que nunca receberam instrução nenhuma de regras de trânsito. Os motoqueiros continuam matando em Santana. Ultrapassam por todos os lados, estacionam em todos os lugares, desafiam com imprudência. O capacete parece também esconder a visão da frente, desses vândalos assassinos em potencial. Se for verdade que Santana só perde em quantidade de motos para Arapiraca, a coisa é muito séria. Um inferno!
É preciso também (já passou de urgente), tomar providências nos pontos críticos de cruzamentos. Com exceção do Largo do Maracanã, o mais perigoso, (com o único semáforo da urbe), necessitamos de sinais luminosos em quatro outros lugares. São eles: cruzamento da Ponte Gel. Batista Tubino com a Avenida Barão do Rio Branco; cruzamento da Avenida Martins Vieira com a Avenida Coronel Lucena (Praça Dr. Adelson Isaac de Miranda); cruzamento da Rua Benedito Melo (Rua Nova) com a Avenida Coronel Lucena (à Praça Emílio de Maia); e o cruzamento da BR-316 com as transversais que dão acesso ao complexo educacional (cabeça de ponte sobre o riacho Camoxinga). Não sabemos quanto custa um semáforo, mas não é possível que seja tão caro que uma cidade do porte de Santana não possa comprar. Os pontos apresentados acima pelos menos são os que proporcionam maior perigo no momento. É certo também que precisamos mais agentes no trânsito, principalmente nos lugares onde ninguém respeita ninguém. Não estamos procurando culpados pelo inferno em que se transformou o trânsito de Santana. Agora, como se encontra no momento é que não pode continuar. Caso algum dia alguém coloque ordem na casa, voltaremos a este espaço para os devidos elogios. Santana está como Arapiraca antigamente, porém, queremos o modelo da Arapiraca de agora com os guardas por todos os lugares.
Enquanto isso vamos contando os acidentes fatais do trânsito, no Maracanã, no comércio, na BR... E os motoqueiros (falamos dos que merecem), reclamam dos automóveis, mas são eles os engraçados matadores em potencial e que geralmente saem impunes. Somos avessos a falar sobre esses assuntos, mas não se pode calar por covardia sobre O TRÂNSITO DOMÉSTICO de Santana.
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