(Clerisvaldo B. Chagas. 7.9.2009)
O dia 7 de setembro parece comemorar dobrado a Independência do Brasil. O futebol voltou a proporcionar a alegria que o povo ambiciona. Em meio a tantas confusões no cenário nacional, parece mesmo uma bênção divina a ação coletiva dos nossos jogadores. Moderados e fanáticos acomodaram-se nas fofuras das poltronas com um olho no peixe outro no gato. Valeu à pena o nervosismo inicial de uma partida que atraiu o mundo inteiro, principalmente América Latina e Europa. As provocações deram um sabor não somente à vitória, mas a um desabafo gostoso dos que acompanharam os fatos. O jogador que disse que ia engolir o Brasil sofreu, ao que parece, um estreitamento da goela grande demais. O estádio que seria um alçapão virou casa de choro; e o medo da seleção brasileira, segundo Maradona, até hoje é procurado e ninguém o encontra. Homem triste, o senhor Maradona, que só abre a boca para dizer asneiras. Quanto a alguns jogadores da Seleção, acompanhamos o Robinho desde os tempos do Santos. Sempre torcemos para que um dia, o garoto chegasse a ser o melhor do mundo. Observando, porém, a trajetória do garoto, vamos perdendo às esperanças. É um craque, mas não consegue concorrer à posição nº 1. Não estava inspirado lá em Rosário. Resolvemos torcer, então, pelo sucesso de Ramires, devido a sua humildade e ao revelado futebol. Pena seu tempo ter sido curto. Já o goleirão, continua firme e é quase unanimidade que atualmente Júlio César é o melhor do planeta. A rivalidade entre Brasil e Argentina vem do passado, das antigas questões de fronteiras e guerra entre os dois países. Vem também do fato em que o país vizinho gozava de uma prosperidade muito maior do que a do Brasil. Com o nosso desenvolvimento, passamos a frente dos irmãos e continuamos na dianteira da América do Sul. É certo, entretanto, que muitas coisas foram amenizadas, permanecendo o ânimo salutar no futebol. Esse é mesmo o maior clássico do mundo, Brasil X Argentina. Não se pode negar a habilidade e a garra dos jogadores vizinhos. Dunga deu uma grande lição de humildade, mas não somente de humildade, mostrou um autodomínio impressionante. Diante das palavras azedas do técnico rival, qualquer um responderia com desaforo e desdém. Calado, o treinador brasileiro tudo suportou e deu o troco em campo, mostrando a madura personalidade.
Nesse dia da Independência, então, tivemos duas grandes vitórias, uma normal em cima da seleção argentina e outra muito maior ainda que foi a de fazer Maradona engolir as unhas. A vitória sobre o baixinho representou o tempero que faltava no caldeirão de Rosário. Hoje, as forças armadas vão desfilar em Brasília; o presidente da França vai vender seus submarinos, caças e helicópteros; Festa em Brasília, festa em Salvador, festa no Brasil inteiro. Mais samba em cima do tango, mais euforia sobre a imprudência de Maradona. BRASIL: DUAS VITÓRIAS.
O dia 7 de setembro parece comemorar dobrado a Independência do Brasil. O futebol voltou a proporcionar a alegria que o povo ambiciona. Em meio a tantas confusões no cenário nacional, parece mesmo uma bênção divina a ação coletiva dos nossos jogadores. Moderados e fanáticos acomodaram-se nas fofuras das poltronas com um olho no peixe outro no gato. Valeu à pena o nervosismo inicial de uma partida que atraiu o mundo inteiro, principalmente América Latina e Europa. As provocações deram um sabor não somente à vitória, mas a um desabafo gostoso dos que acompanharam os fatos. O jogador que disse que ia engolir o Brasil sofreu, ao que parece, um estreitamento da goela grande demais. O estádio que seria um alçapão virou casa de choro; e o medo da seleção brasileira, segundo Maradona, até hoje é procurado e ninguém o encontra. Homem triste, o senhor Maradona, que só abre a boca para dizer asneiras. Quanto a alguns jogadores da Seleção, acompanhamos o Robinho desde os tempos do Santos. Sempre torcemos para que um dia, o garoto chegasse a ser o melhor do mundo. Observando, porém, a trajetória do garoto, vamos perdendo às esperanças. É um craque, mas não consegue concorrer à posição nº 1. Não estava inspirado lá em Rosário. Resolvemos torcer, então, pelo sucesso de Ramires, devido a sua humildade e ao revelado futebol. Pena seu tempo ter sido curto. Já o goleirão, continua firme e é quase unanimidade que atualmente Júlio César é o melhor do planeta. A rivalidade entre Brasil e Argentina vem do passado, das antigas questões de fronteiras e guerra entre os dois países. Vem também do fato em que o país vizinho gozava de uma prosperidade muito maior do que a do Brasil. Com o nosso desenvolvimento, passamos a frente dos irmãos e continuamos na dianteira da América do Sul. É certo, entretanto, que muitas coisas foram amenizadas, permanecendo o ânimo salutar no futebol. Esse é mesmo o maior clássico do mundo, Brasil X Argentina. Não se pode negar a habilidade e a garra dos jogadores vizinhos. Dunga deu uma grande lição de humildade, mas não somente de humildade, mostrou um autodomínio impressionante. Diante das palavras azedas do técnico rival, qualquer um responderia com desaforo e desdém. Calado, o treinador brasileiro tudo suportou e deu o troco em campo, mostrando a madura personalidade.
Nesse dia da Independência, então, tivemos duas grandes vitórias, uma normal em cima da seleção argentina e outra muito maior ainda que foi a de fazer Maradona engolir as unhas. A vitória sobre o baixinho representou o tempero que faltava no caldeirão de Rosário. Hoje, as forças armadas vão desfilar em Brasília; o presidente da França vai vender seus submarinos, caças e helicópteros; Festa em Brasília, festa em Salvador, festa no Brasil inteiro. Mais samba em cima do tango, mais euforia sobre a imprudência de Maradona. BRASIL: DUAS VITÓRIAS.
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