terça-feira, 2 de agosto de 2011

600 CRÔNICAS

600 CRÔNICAS
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de agosto de 2011

 Não restam dúvidas de que estamos contentes com a marca alcançada de 600 crônicas publicadas na Web. Identifico-me melhor no romance, peça literária ampla, complexa e a mais completa da Literatura. Na verdade gosto de ser chamado romancista. Dois romances publicados, dois no gatilho há bastante tempo e mais um em formação, todos são históricos e pertencem a série cangaço. Outros livros também estão no gatilho perfazendo um total de cinco, com mais três em formação e mais ainda a coletânea de crônicas da Internet que podem ser enfeixadas em livro.  Passada certa fase de indiferença, estamos dispostos a publicar todos eles. Nem a crônica nem outro gênero literário me atraem como o romance rural. O meu namoro com esse tipo de texto curto sobre o cotidiano, vem dos tempos do vozeirão de Edilson Costa na “Rádio Correio do Sertão”, quando publicamos 200 crônicas num programa chamado “A Crônica do Meio-Dia”, diariamente apresentado por Edilson, um mestre nesse tipo de leitura. Infelizmente todas foram destruídas por mim.
         Para preencher o vazio entre publicações de livros, iniciei novas crônicas no blog que mantenho até hoje: (clerisvaldobchagas.blogspot.com) com as crônicas diárias, menos os sábados e os domingos. O trabalho inicial foi “Comendo boi, comendo onça”, falando sobre corrupção eleitoral. Convidado depois pelo professor Valter, o site SantanaOxente passou a hospedar o meu blog, aumentando assim a audiência. Após convite do empresário Malta Neto, passei a apresentar as crônicas também em seu site Maltanet. Recentemente, também a convite do empreendimento de Sérgio Campos e Lucas (seu filho), estamos no site alagoasnanet. A capacidade criativa dessas pessoas citadas e seus familiares fez surgir uma rede informativa em nossa urbe, prestadora de relevantes serviços nessa nova área de comunicações da “Rainha do Sertão”. Sinto-me orgulhoso de fazer parte com meus trabalhos das páginas publicadas por essas pessoas: pratas de casa, ouros da terra.
        Para escrever crônicas tive que adaptar meu estilo de romancista para o texto curto. Não foi fácil. Mantive a linguagem erudita, porém simples, com o adendo sertanejo, pois é importante clareza no que se escreve, sem cair na vulgaridade. O restante ficou pelos truques mágicos, coloridos de quem escreve, das mexidas constantes em palavras, frases de efeito e tantas outras figura de estilo. Gostaria de receber convites também de outros sites da cidade, da região e do país para reprodução das crônicas. É marcar encontro por e-mail e conversar, somente isso. As 600 crônicas na Web, completadas hoje, percorreram o mundo, com leitores nos acessando com frequência em países como Estados Unidos (maior parte), Holanda, Rússia, Canadá, Alemanha, Ucrânia, Reino Unido, Croácia e Itália. Prova que deu certo, graças à força dos sites citados acima aos quais “agradeço de coração” como dizia o saudoso primo, vereador e advogado, Tácio Chagas Duarte. Estaremos hoje no programa “Liberdade de Expressão” da Rádio Milênio, às 11 horas, quando seremos entrevistados por outro valor da terra na área de comunicações radiofônicas, Flávio Henrique. Participe. Comemoremos juntos, essas 600 CRÔNICAS.


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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

BRINCANDO COM DEUS

BRINCANDO COM DEUS
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de agosto de 2011

 Jesus exemplificava o pensamento fixo na riqueza sem atenção ao Criador. Foi a parábola do homem que pensava colher uma grande safra e imaginava aumentar os celeiros  e abarrotá-los. Passaria o resto da vida somente descansando com o que amealharia. Insensato, disse Jesus. Antes da meia noite a morte veio e levou o homem. Esses insensatos estão espalhados pelo mundo inteiro. Eles não pensam em Deus, mas somente em enriquecer cada vez mais. Quando não é a riqueza é o poder ou os dois juntos. Eu e você, leitor, conhecemos muito bem um bocado desses cabras que não se saciam com os acúmulos ilícitos dos seus bens e as sujas contas bancárias. Arrotam o poder e deixam crescer a barriga para mostrar uma prosperidade à custa do leite das crianças, da merenda escolar, dos salários dos miseráveis. Quando resolvem passar perto de uma igreja é para comprar o vigário com benesses e puxar o saco dos santos, como se eles fossem da mesma laia e acatassem seus desatinos. Esquecem completamente da existência dos olhos de Deus e não param a máquina malévola de formar reais. Na ganância temerária geram cúmplices dos seus asquerosos planos, mulher e filhos que fazem ouvidos moucos a ética do bem viver. Todos, marido, mulher, filhos e filhas formam um bando de ladrões do nosso suor. Tornam-se perseguidores dos que não comungam com suas ideias e até um ou cinquenta reais são tomados dos mais pobres. E para dizer de um modo torto, de um modo não cristão, como um funcionário perseguido falou indignado: “De vez em quando a peste leva um”.
          Pulando dos que você conhece para a Venezuela ─ país irmão que ainda não deu sorte com seus dirigentes ─ somos obrigados a conviver com um carbono da besteira. Continua o fura-penico de lá, irritando os tímpanos do equilíbrio. Romantizando o tempo dos gibis, torna-se beija-pés do matador de gente de Cuba e, arrogante massacra povo e imprensa do seu país. Cinicamente vai à mídia para dizer que só deixará o poder em 2031. Não que desejemos a morte de seu ninguém, pois a vida é dom de Deus e só Ele sabe quando deverá ser colhida. Mas mesmo com um câncer a roer-lhe às entranhas, o insensato “fura”, não pretende deixar o trono, tal um cão faminto que não quer largar o osso. Enquanto o mundo árabe estoura, consciente da liberdade do homem, e abala o BBC (Bem Bom Clube) dos déspotas regionais, o cabra, já sem cabelo, ainda ignora os desígnios do seu Criador.
        E o pior é que nesse mundo calejado, não faltam zumbis mundiais e matutos bestas que falam em ideologia com demonstrações de intelectos fúteis. Tem muita roupa para ser lavada e algodão a ser colhido. Mas também existe tanta covardia no povo que as pragas se prolongam até como castigo pela omissão popular. Com seus uísques legítimos à mesa ou com suas radioterapias no couro, eles, os que você conhece e os outros, continuam rindo de nós e BRINCANDO COM DEUS.













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