quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

LAMPIÃO CONTINUA VIVO

LAMPIÃO CONTINUA VIVO
Clerisvaldo B. Chagas, 8  de fevereiro de 2012.

 Após uma fase exaustiva na elaboração do livro “Lampião em Alagoas”, finalmente encerramos o nosso trabalho. Acabamos de colocar todas as ilustrações, as quais chamamos de figuras, inclusive fazendo uma homenagem a certa pessoa, colocando merecidamente sua foto antes da apresentação como motivo de honra. Aguardamos apenas um episódio ocorrido em Mata Grande e Piranhas, vivido pelo saudoso vereador santanense Abdon Marques com os chefes de volantes Odilon e Euclides Flor, que poderá ser encaixado a qualquer momento. Esperamos, enquanto damos retoques na capa e na capa de trás, as apresentações do filho de Corisco, economista Silvio Bulhões e a do grande pesquisador do cangaço no baixo São Francisco, Inácio Loyola, ex-prefeito de Piranhas e no momento deputado estadual. Para quem aprecia este tipo de literatura, com certeza ficará extasiado com tantos acontecimentos em solo alagoano (limite do nosso livro) e por certo muito meditará. Também para os santanenses que nunca ouviram falar sobre o assunto em Santana do Ipanema, um choque de surpresa vem aí com movimentação de cangaceiros e forças volantes em detalhes surpreendentes.
          Calculamos um trabalho em torno de 220 páginas, afirmando que algumas entrevistas deixaram de ser realizadas em algumas cidades cicunvizinhas, devido ao volume de trabalho. Isso quer dizer que ainda temos muito material para ser acrescentado numa segunda edição, provavelmente. Quase todas as fotos ─ mais ou menos 60 ─ já foram publicadas e são quase indispensáveis no tema Lampião, porém, algumas são inéditas e outras não muito batidas. Sobre Santana, aproximadamente, dez são exibidas e fazem parte das relíquias da cidade. Começaremos agora a fase orçamentária em diversas gráficas do estado e de fora, em busca do melhor preço, sem abrir mão da altíssima qualidade como merece o leitor fiel e exigente. Se você possui uma editora e quer publicar nosso trabalho, entre em contato conosco. Por outro lado, até a próxima semana, ainda poderemos encaixar um episódio sobre Lampião, verídico e acontecido em nosso estado, caso você queira nos contar. Contatos com Marcello Fausto ou Clerisvaldo Chagas.
          Quanto ao lançamento de “Lampião em Alagoas”, anunciaremos em breve, logo que enviarmos o danado para a gráfica. Caso autoridades de outros municípios queiram, poderemos realizar lançamentos em qualquer uma delas, dentro e fora do estado. O homem morreu, mas o nome LAMPIÃO CONTINUA VIVO.

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ROMANCE DO AMOR
Clerisvaldo B. Chagas, 8 de fevereiro de 2012.

 Resolvemos brindar o leitor amigo, com alguns versos do II Congresso Nacional de Violeiros, ocorrido em Campina Grande, Paraíba, entre 22 a 24 de agosto de 1975. Na ocasião eu fazia parte da mesa julgadora. Cantava a dupla Clodomiro Paes, de João Pessoa e Francisco Joel (Cotinha) também de João Pessoa, quando foi sorteado o mote: “No encontro soberbo dos olhares, aparece o romance do amor”. Das oito estrofes improvisadas escolhemos quatro:

No olhar está realmente a atração
Com que chama a atenção desses viventes
Porque as pessoas atraentes
Dominam em verdade o coração
O olhar é verdade é a visão
De trazer tudo isto com valor
Realmente isto aí é um fator
Que conquista um desses exemplares
No encontro soberbo dos olhares
Se encontra o romance do amor


Igualmente uma índia apaixonada
Como foi a famosa Iracema
Que tomando do vinho da jurema
O guerreiro avistou de madrugada
Sendo isto na terra da jangada
Que o índio lhe dava mais valor
Ela disse “Eu sou a tua flor”
Lá na terra dos grandes verdes mares
No encontro soberbo dos olhares
Se encontra o romance do amor


Eu recordo Isabel uma princesa
Que um dia olhando pra Gastão
Ela teve no peito a sensação
Do seu gesto bonito com beleza
O amor lhe entrando de surpresa
Por um homem que foi superior
Ele disse: “serei o teu valor
De uma vez se nunca desprezares”
No encontro soberbo dos olhares
Se encontra o romance do amor

Numa reflexão do meu passado
Não sei se merece esse decoro
Mas tenho que lembrar certo namoro
De uma deusa que viveu sempre ao meu lado
Ao primeiro encontro está provado
Que senti o perfume e o sabor
Foi dizendo: “se queres meu calor
Está na sujeição de mais me amares”
No encontro soberbo dos olhares
Se encontra o romance do amor.



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