sábado, 16 de março de 2013

NOTAS PARA VEREADORES



NOTAS PARA VEREADORES
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de março de 2013.
Crônica Nº 984

MATADOURO. LUGAR ONDE IMPERA A IMUNDÍCIE.
     Voltemos ao tema, matadouro público. Não é de agora que algumas pessoas mais conscientes vêm denunciando o estado de imundície plena do matadouro de Santana do Ipanema. Parece até que os prefeitos anteriores comiam carne importada, pois não é admissível que gente esclarecida, colocada no poder para administrar o que é do povo, faça vista grossa a tamanho absurdo. Não estamos mais da década de vinte, mas o interessante era a conivência dos vereadores que faziam corpo mole ao tamanho do problema. O mercado de carne, fundado em 1940, após reforma nem sei mais quando, não fica atrás. Como nunca mais havia entrado ali, fui tentar e quase coloco as tripas para fora e saí correndo. Ambos precisam ser demolidos. Santana não pode mais continuar consumindo carne de lugares disputados por urubus e cachorros. Esperamos que o novo prefeito tenha a sensibilidade necessária, elabore projetos, arranje verbas seja lá onde e construa matadouro e mercado de carnes modernos, dentro dos padrões da higiene e das técnicas do século XVI e, com urgência.
     Os novos vereadores não podem calar diante da situação porque receber altíssimos vencimentos do povo para bater boca pessoal é absurdo, insano e enganador. Outra coisa que se verifica em nossa cidade, isso já é motivo de outras crônicas, é o desprezo de um gestor pelas obras feitas pelo outro. Para destruí-las eles usam as seguintes táticas: primeiro não dão nenhuma assistência à obra, deixando que ela se acabe pelo tempo. Quando não usam a primeira, passam para a segunda tática: Faz um reforma tipo “cala boca”, retira todos os vestígios do fundador e pões os seus próprios nomes na parede ou em placas de qualquer tipo. Terceira tática: (quando não usam a primeira e nem a segunda): inventam que vão fazer uma pintura e mandam rapar o nome do fundador da obra e destruir outros vestígios. Depois, não pintam e nem fazem nada. Isso deixa os pesquisadores leigos tontos. Assim tentam destruir a história do município. Exemplos: foram retirados os nomes das fachadas do matadouro, do hospital antigo, da Câmara de Vereadores e de vários outros lugares. Felizmente quando publicarmos a “História Completa de Santana do Ipanema”, tudo isso será resgatado e o povo vai ficar sabendo quem foi quem.
     Por conivência, são poucos, raros mesmos os órgãos noticiosos que cravam os dentes nos problemas grandes. Das tolices diárias todos falam. Essa voz solitária vai ainda cobrar muito dos representantes do povo da câmara municipal. Vamos aguardar um pouco e incentivar à população a reagir pelos seus direitos básicos. Não adianta transportar carne em caminhão de luxo vindo do lugar da carniça e indo para lugar de carniça. O povo espera muito dos novos vereadores. Que tal estabelecermos uma nota mensal para eles?

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quinta-feira, 14 de março de 2013

CARREIRA NO CASCÃO



CARREIRA NO CASCÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 15 de março de 2013.
Crônica Nº 983

Santana do Ipanema. Fonte (Alagoasnanet).
Dizem que todos os lugares são importantes. Mais importante ainda é o lugar onde nascemos e vivemos. Em nova pesquisa, pelos bairros e centro de Santana parti solitário (os convidados sempre têm outros compromissos) nessa blitz prazerosa pelos bairros, centro e periferia da cidade. O objetivo mesmo era fotografar todos os marcos que foram importantes para a nossa história, principalmente prédios e natureza. Assim estamos formando um álbum histórico somente de fotos (muito mais de cem) com legendas curtas. O álbum terá ordem cronológica e a princípio será apenas para o arquivo e deleite do autor. Caso resolva lançar ao público, será para o ano como edição única comemorativa aos 227 anos da existência de Santana e, somente para uma elite de cem pessoas. Cada indivíduo que encomendasse o álbum histórico contribuiria com certo valor e teria seu endereço e pequena foto no apêndice do livro capa dura trabalhada com esmero, para esse círculo fechado dos cem. Para que você não corra o risco de ficar fora, escreva para o e-mail acima que iremos desde já assegurar o seu.
Em minhas andanças por aí, fiquei admirado com a expansão da cidade. Com a melhora do poder aquisitivo, inúmeros lugares novos estão sendo habitados e, melhor ainda, com médias e excelentes casas de alvenaria e muitas com dois e até mesmo com três pavimentos. Um sem número de reformas está sendo feita.  A maioria das residências, com variadas pinturas nas fachadas, dá um agradável aspecto de limpeza. A expansão é tão grande que não se encontram mais pedreiros, retelhadores e até serventes, pois todos estão ocupados nessas construções. Dá gosto ainda se contemplar os “Pulmões de Santana”, o pedaço de caatinga do serrote do Cruzeiro (antigo morro da Goiabeira) e a reserva particular do serrote Pintado, do comerciante e ex-professor Alberto Nepomuceno Agra. A extração de areia na barragem assoreada, mesmo com placa do IMA, é um capítulo à parte e precisa melhor ser esclarecido à população. A areia está sendo exportada para Sergipe. Os paus da caatinga estão espalhados pelos pátios de muitos estabelecimentos comerciais, principalmente à noite. E o IMA, onde está? E a ONG onde se encontra? Enquanto governantes dormem em berço esplêndido, o restinho das nossas matas vai ficando a zero. Nenhum grito de socorro sai da garganta de ninguém.
O mercado de carne e o matadouro são um nojo só. Uma vergonha para uma cidade como a nossa, e deveriam ser interditados com urgência. Bem cuidadas as igrejas do padre Cícero e São José. Algumas repartições públicas e organizações particulares, nunca mais viram tinta e nem retoques. Não saíram bem nas fotos. Pelo visto, o Cascão das histórias em quadrinhos arranchou-se por aqui. Vamos fazer a oração que o papa Francisco pediu, para que a limpeza e a higiene tenham força para uma CARREIRA NO CASCÃO.
·         Outras batidas serão realizadas. Vai comigo? Voltaremos ao assunto matadouro, mercado de carne e extração de areia, Praça Frei Damião    e obras de prefeitos.

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