quarta-feira, 27 de maio de 2015

O CONTRASTE METEOROLÓGICO



O CONTRASTE METEOROLÓGICO
Clerisvaldo B. Chagas, 28 de maio de 2015.
Crônica Nº 1. 430

BR-316 IGREJINHA DO PADRE CÍCERO. TELA? Foto obra-prima: (Clerisvaldo).

Nas particularidades meteorológicas, os estudos estão sempre avançados e suas descobertas impressionantes. Quanto mais sabemos sobre as ações da natureza, maiores são as oportunidades preventivas para um planeta com soluções. Inúmeros são os cientistas anônimos que colaboram para melhor qualidade de vida ofertada a humanidade. A grandeza de fenômenos atmosféricos longe de nós, divulgados em alta dimensão, reduzem, muitas vezes os nossos olhares para as coisas que julgamos menores, perto de nós, mas complexas e instigantes quando nos voltamos para decifrar os seus mistérios.
Em Alagoas, nas viagens constantes Médio Sertão – Maceió e vice-versa, através da BR-316, temos de “cor e salteado” a região mais seca do trajeto. Trata-se do trecho do município de Dois Riachos (Terra da Marta) entre o próprio acidente geográfico Dois Riachos e, aproximadamente, imediações da chamada “pedra do padre Cícero”, entre este município e Cacimbinhas. Ali é constante, verão e inverno, a circulação de carroças de burro conduzindo água em tonéis de plástico rígido e azul. Isso coincide quase em linha reta, com as imediações de trecho semelhante entre Batalha e Jaramataia (mais Jaramataia) pelas rodovias estaduais.
Cremos que esse fenômeno em linhas paralelas e próximas ainda não tenha sido devidamente estudado.
Em Jaramataia, zona de transição sertão/agreste, cria-se o gado bovino, cujos campos são semeados de juazeiros. No verão ocorrem ventos mais fortes e quentes do que em outros lugares. Em Dois Riachos, a presença religiosa no cocuruto de uma pedra à margem da rodovia, indica a Fé inquebrantável no padre Cícero Romão Batista e sua igrejinha. Multidões e multidões acorrem a grande festa em homenagem ao padre do Juazeiro, em sua época, no município de Dois Riachos.
O reverso é importante. Entre dez chuvaradas em que o sertanejo é surpreendido no mesmo trajeto da BR-316, oito são no município de Maribondo (agreste), porém, ainda no Médio Sertão, o homem rural costuma dizer que o município de Olho d’Água das Flores (brejo de pé de serra) é um lugar em que chove bem.
Estude os fenômenos e nos traga o resultado, compadre.




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terça-feira, 26 de maio de 2015

APELO AO PREFEITO E A CÂMARA EM NOME DA HISTÓRIA



APELO AO PREFEITO E A CÂMARA EM NOME DA HISTÓRIA
Clerisvaldo B. Chagas, 27 de maio de 2015.
Crônica Nº 1.429

Povoado AREIAS BRANCAS. Foto: (Sertão24horas).
Apelamos para o prefeito Mário Silva e a Câmara de Vereadores, para que seja corrigido um erro cometido na gestão passada ou nas gestões passadas. Erro histórico é grave. No livro “O boi, a bota e a batina; história completa de Santana do Ipanema”, contamos também a história completa de todos os povoados do município. A história sobre o povoado Areias Brancas foi exaustivamente pesquisada desde os primeiros moradores aos atuais estudante e jamais encontramos qualquer coisa que chamasse o povoado de “Areia Branca”. Não se admite distorcer a história por simples prazer de alguém que nem se sabe quem seja. Creio que nem a Câmara de Vereadores Tácio Chagas Duarte, tenha aprovado tal aberração sem as mínimas provas de um aventureiro qualquer.
Apelamos, portanto, para que o gestor Mário Silva, corrija a placa indicativa colocada naquele povoado com o nome correto que é “Areias Brancas”, no plural e não no singular, como a Areia da Paraíba. Em Alagoas basta o erro Maribondo, quando o correto e Marimbondo e Girau do Ponciano, quando o certo é Jirau do Ponciano. A quem interessa distorcer o título do povoado Areias Brancas? Além disso, apelamos ao prefeito, que documentos e outros afins que estiverem com a aberração, sejam também corrigidos e que seus moradores voltem a sentir a história e a verdadeira tradição da “Terra do Caju”.
ÓLEO

Já o arraial (chamado povoado Óleo) nasceu de uma brincadeira do vereador e presidente da Câmara (já falecido), Jaime Costa. Tendo passado por ali vindo da sua fazenda, próxima, o vereador, vendo o pessoal trabalhando no terreno de argila, o chamou de turma do óleo; uma alusão aos trabalhadores que militam nos postos de gasolina, trocando óleo dos automóveis. O apelido pegou até hoje, mas seus habitantes não sabem a origem do nome. Possuímos texto contando o episódio, para ser entregue aos moradores daquela comunidade, para complemento da sua história municipal. Não tive ainda ocasião de levá-lo, mas encontra-se à disposição do prefeito Mário Silva e dos vereadores, para apresentarem o texto histórico à comunidade do Óleo.
Esperamos ter feito a nossa parte cultural-histórica, cabendo ao Executivo e Legislativo fazerem a outra parte. Aguardemos.

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