domingo, 3 de janeiro de 2016

RUA DAS ÁRVORES



RUA DAS ÁRVORES
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de janeiro de 2016
Crônica Nº 1.494
Rua da Árvores, em Maceió. (Foto: Clerisvaldo).
Quem esteve na orla de Maceió no final do ano passado, contemplou a maravilhosa decoração natalina. Um encanto! E se a orla por si só já é belíssima, imaginem decorada artificialmente com aquele marzão ao fundo e no cair da tarde. Vários outros lugares da capital faz jus ao título ganho  como a capital mais bonita do Brasil. Deixando todos esses lugares, voltemo-nos para o comércio que tomou ares de lugar civilizado com os famosos calçadões.
Em alguns pontos desse mesmo comércio falta manutenção em parte do saneamento que fede mesmo. E nesse entrevero todo, entre o progresso e o atraso, particularizamos a Rua Augusta, sempre conhecida como Rua das Árvores. Rua do Ipaseal Saúde, rua de pequeno e médio comércio, rua de comércio ambulante de frutas, rua de pontos de ônibus. Ali você encontra um verdadeiro Frutal, mercadorias vindas de diversos lugares, tanto do estado quanto de fora. Entretanto, os pedestres sofrem com as  calçadas estufadas que a ambição pelo dinheiro não consegue sequer um conserto. E naquele pomar ambulante sobre as sarjetas, escorrem as águas pretas de fossas, misturando a fedentina com o cheiro enjoativo dos pequenos restaurantes. Um descaso total com a saúde pública.
A Rua das Árvores, dessa maneira, torna-se complemento do Calcanhar de Aquiles de Maceió: o imundo mercado que gestor nenhum que meter a mão, como se fosse paciente em estado terminal. Não estamos falando dos Haiti moradias da Levada, nem das grotas inchadas de pobreza. Estamos nos referindo ao centro de Maceió que nos lugares citados continuam no Século XIX.
Continuemos desfrutando as partes sadias, mas não se pode calar diante das mazelas que atentam contra o coletivo. É dever, até, o grito da população para os ouvidos distraídos dos gestores.
Rua das Árvores, pedaço de tradição maceioense.  


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sábado, 2 de janeiro de 2016

O REENCONTRO

O REENCONTRO
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de janeiro de 2016
Crônica Nº 1.493

Lembrando o velho casarão da antiga Praça da Bandeira, em Santana do Ipanema, veio ao empresário Juarez Delfino, a ideia de um reencontro com os colegas concluintes de 1966. O primeiro reencontro foi mesmo entre a minha pessoa e Delfino, de modo inusitado. Colega de Ginásio e de república de estudantes, cada qual seguiu seu rumo e há cerca de 30 anos não nos víamos, até que um almoço em sua residência matou saudades e formalizou um pedido: “Clero, pelo amor de Deus, organize em Santana um reencontro com os nossos ex-colegas concluintes de 1966 aqui na minha residência ou em Santana”. Prometi na hora que tentaria.
Iniciamos na antiga 5ª Série com 52 estudantes e encerramos a 8ª com 45. Fomos conhecer a novidade da época: a adutora de Belo Monte que traria água para Santana. Participamos de grêmio estudantil e conseguimos verba através das nossas promoções para um passeio a Paulo Afonso e outro a Fortaleza/Mossoró/ Juazeiro do Norte.
Depois, somente saudades da turma e do casarão que nos abrigara por tantos anos. Cada um procurou seguir o seu rumo e muitos nem sabemos por onde andam.
Pelo menos, na foto oficial da turma, tem um ex-colega falecido.
Vamos assanhando os que conhecemos, com os primeiros contatos sobre o assunto. Iremos tentar juntar o maior número possível dos antigos companheiros de escola, inclusive com aqueles que deverão comparecer com familiares e com surpresas. Temos a impressão de que José Pinto Araújo, ex-diretor do Ginásio Santana e o professor Antônio Dias, aceitarão comemorar conosco a era de ouro do Ginásio. Outros ex-professores também.
Nada está decidido. Entre fevereiro e março deveremos marcar os primeiros encontros de organização. Prazo longo para o evento, chefe, que a missão é árdua, mas saborosa.
Nada como um dia atrás do outro.


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