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sexta-feira, 16 de setembro de 2016
VELHO CHICO
VELHO CHICO
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de setembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.575
Penetrando em Alagoas pelo município de Delmiro Gouveia, o rio São Francisco banha pela ordem, as cidades de Piranhas, Pão de Açúcar, Belo Monte, Traipu, São Brás, Porto Real de Colégio, Penedo e Piaçabuçu.
Podemos encontrar três formas básicas de margens, também pela ordem montante/jusante. A primeira faixa é representada pelos enormes paredões abruptos denominados canyons, em Geografia. Esse tipo de formação surge desde a fronteira com a Bahia até, aproximadamente, o município de Piranhas, cujo relevo foi aproveitado para a Hidrelétrica de Xingó.
A segunda faixa de margem é composta de morros e escarpas que, ora se aproximam do rio, ora se afastam, formando terraços mais largos ou mais estreitos. Nesses terraços, estão algumas cidades como Piranhas (terraço estreito) e Pão de Açúcar (terraço amplo). Essa formação vai até mais ou menos, o município de São Brás.
A terceira faixa marginal dispensa canyons, escarpas e morros, formando muitas vezes planícies inundáveis. Vai desde o município de Igreja Nova, mais ou menos, até a foz do São Francisco em Piaçabuçu.
Apesar de se dizer que o rio está quase seco por causa das hidrelétricas ao longo do seu leito, o Velho Chico nunca deixou de ser perigoso, principalmente para turistas de perto e de longe. Perigos de profundidade, de pedras, da correnteza e de correntes submersas. É uma armadilha belíssima esperando vítimas.
O ator Domingos teve a vida ceifada na segunda faixa de tipos de margem, justamente as das imediações de filmagens da novela.
As notícias de afogamentos no Velho Chico parecem ser da mesma proporção das praias. Aqui, acolá uma notícia, cuja maioria dos acontecimentos é de pessoas em excursões, notadamente, jovens.
Infelizmente, as belas arapucas também funcionaram contra essa pessoa tão famosa e querida do público brasileiro.
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
A VERGONHA DOS MUROS SOCIAIS
A VERGONHA DOS MUROS SOCIAIS
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de setembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão de Alagoano
Crônica 1.574
Este planeta não é o pior nem o melhor dos mundos. Existem os mais e os menos evoluídos. O nosso é lugar de expiação e não tem com se livrar do caldeamento de indivíduos adiantados e atrasados ainda na marcha universal. É por isso que pululam os contrastes da Terra. Dificilmente uma nação é nivelada por cima entre os seus habitantes. É bastante olhar o preconceito geral que toma conta de todos os continentes.
Tem razão um dos candidatos a prefeito de Maceió quando fala que a cidade está dividida em pobreza e riqueza. De um lado os bairros chiques detentores de mais e mais benefícios. Do outro, a miséria instalada nas grotas, nas planuras periféricas do terraço, mas também nas planuras do entorno dos tabuleiros. É sim, uma face cruel da capital que luta arduamente pelo mínimo de conquistas físicas e sociais.
A pobreza e a riqueza estão em todos os quadrantes da Terra e assim continuará até os fins dos tempos. Somente os melhores que migrarão para planos mais elevados, poderão viver sem a maioria das mazelas que se registra por aqui.
A melhora ou piora da situação particular de Maceió, depende sim da atuação de cada gestor. O povo muitas vezes nem tem escolha, pois os candidatos a prefeito quase sempre são os mesmos. Os mesmos que chegam ao poder e passam todos os documentos de gestor para dono. Viram “saruês” e se fantasiam de pequenos tiranos ansiosos pelo mando e pelo dinheiro fácil. Associam-se aos grandes empresários que também não beneficiam a população porque os acordos espúrios lhes acobertam. A única saída para a pobreza são as associações que tornam mais fortes às pessoas na busca dos direitos. Mas, até mesmo aí, muitos se corrompem e traem a própria associação. O que fazer? Continuar a luta eterna de “matar um leão por dia”.
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