domingo, 11 de dezembro de 2016

OS VÂNDALOS

OS VÂNDALOS
Clerisvaldo B. Chagas, 11/12 de dezembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.604

Praça do Centenário. Foto: (Clerisvaldo).
F
Os benefícios do espaço público são sempre demorados tanto nos litorais quanto nos interiores. As demoras são tantas que o homem, solitariamente, não consegue trazê-los. É por isso que os indivíduos vão se associando para que as reivindicações, os apelos, os gritos, cheguem mais fortes aos ouvidos das autoridades. No geral, aqui no Brasil, a resposta de quem manda é mesquinha, evasiva... Fugidia ou a célebre frase: “Estar faltando verba”.
Os motivos das chamadas “faltam verbas” são bastantes conhecidos e não enganam mais a ninguém. Contudo, com demora, má vontade e lentidão uma obra termina atendendo a coletividade. No caso, temos como exemplo uma praça que vem com alguns arranjos, bancos, enfeites, jardins... Monumentos.
Foto: (Clerisvaldo).
Hoje em dia os descansos do transeunte, o lazer dos moradores próximos, ficam comprometidos com a falta de segurança. Tempos depois os espertos vão catando o que tem de valor histórico e até de algum dinheiro como placas, estátuas de metais, tanto de bichos quanto de gente. Ninguém dá notícia de nada e os monumentos históricos desaparecem. Quando não, chega outra casta de vândalos, mais ignorantes ainda. Sem noção de nada, picham e mutilam tudo que encontram no logradouro público.
Trazendo o problema para a capital de Alagoas, muitas coisas importantes da arte desapareceram das praças. Das estátuas que ficaram poucas estão perfeitas como foram implantadas. E para não sair citando da relação, vamos exemplificar em fotos, apenas a Praça do Centenário, no Bairro nobre do Farol, em área privilegiada.
Pesquisando sobre a representação indígena para a Geografia de Alagoas, encontramos o mapa do estado, na praça, pichado ou mal pintado de cal, coisa que faz pena. Os dois índios que ladeiam o mapa de Alagoas, completamente pichados e mutilados.
Como é difícil fazer cultura no Brasil! Enquanto os vândalos da política comem o dinheiro público lá em cima, os vândalos do povo mutilam aqui em baixo. É desestimulante.



Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2016/12/os-vandalos.html

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O MERGULHO DA MARINHA

O MERGULHO DA MARINHA
Clerisvaldo B. Chagas, 9 de dezembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.603

Foto: (naval,com,br).
Abrindo alas para anotações sobre a Marinha Brasileira aos que gostam do assunto:
A década de 90 marcou uma realização nacional: a construção e incorporação do primeiro submarino totalmente construído no Brasil, pelo AMRJ, o submarino “TAMOIO” (S31). O submarino Tamoio, tendo como primeiro Comandante o Capitão-de-Fragata Flávio de Morais Leme, foi incorporado em 12 de dezembro de 1994.
Foi nessa década que se consolidou a capacitação brasileira na construção de submarinos.
Seguindo-se ao Tamoio, em 16 de dezembro de 1996, o segundo submarino construído no País, o “TIMBIRA” (S32), foi incorporado sob o comando do capitão-de-Fragata José Carlos Juaçaba Teixeira.
O terceiro submarino brasileiro da mesma classe, o “TAPAJÓ” (S33), também totalmente construído pelo AMRJ, foi entregue à Esquadra brasileira em 21 de dezembro de 1999, tendo como primeiro Comandante o Capitão-de-Fragata Júlio César da Costa Fonseca.

O futuro e a Realização de um Sonho – o Século XXI

Consolidados os conhecimentos e a capacidade para a construção de submarinos, a Marinha decidiu incrementar o seu Programa de Reaparelhamento com a construção de um quinto submarino. A Força de Submarinos, neste início do século XXI, viu nascer o Submarino “TIKUNA” (S34).
O “TIKUNA” não é um submarino da classe “TUPI”. Apesar da grande semelhança na aparência externa, são consideráveis as diferenças entre eles, constituindo uma nova classe. Incorporando novidades tecnológicas em diversos sistemas, notadamente na geração de energia, no sistema de direção de tiro e nos sensores, o “TIKUNA” sela a independência da nossa tecnologia na área de projeto e de construção de submarinos.
Saltos mais altos estão planejados para este século XXI. A continuação da construção de submarinos convencionais no Brasil e a construção de um submarino de propulsão nuclear, cujas barreiras tecnológicas estão sendo vencidas, restando vencer as orçamentárias.
Fonte: (naval.com.br). Adaptado.




Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2016/12/o-mergulho-da-marinha.html