quarta-feira, 26 de julho de 2017

ACHAMOS QUE VOCÊ QUER SABER

ACHAMOS QUE VOCÊ QUER SABER
Clerisvaldo B. Chagas, 27 de julho de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.702
 
ESTÉVIA. Foto (Wikipédia).
Geralmente quando as pessoas são aconselhadas pelo médico a trocar o açúcar pelo adoçante, existe uma enrolação. Muitos deles mastigam o assunto que não sai nada, entra numa perna de pinto e sai numa perna de pato. O cliente deixa o consultório sem nenhuma segurança na informação fajuta.  Portanto, uma explicação convincente é tão rara que resolvemos reproduzir alguns trechos da nutricionista islayne Nogueira, do site Tribuna Hoje, edição de ontem. A citada profissional diz quais são os tipos de adoçantes do mercado: “Assim como o açúcar o adoçante possui classificações. Eles são definidos por artificiais, que são ciclamatos de sódio, sacarina sódica, acessulfame, sucralose e aspartame; e os naturais: estévia (glicosídeos de esteviol), xilitol, maltitol e sorbitol”.
Veja a recomendação: “Os adoçantes artificiais devem ser totalmente evitados, porque são constituídos por substâncias que ‘enganam’ o cérebro gerando uma determinada compulsão alimentar, e também possuem um efeito tóxico e cumulativo ao organismo”
Veja ainda: “(...) Os naturais são os únicos recomendáveis, pois conferem sabor doce sem causar uma resposta glicêmica relevante”.
Olhe o adoçante indicado:
“Para a utilização de adoçante em receitas, se houver necessidade pode utilizar o adoçante em receitas no geral. Mas, o único adoçante recomendado para esse fim é o estévia, não haverá nenhuma alteração na sua composição pela mudança de temperatura”.
A nutricionista fala que existem algumas recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes, onde a quantidade recomendada é calculada através do peso do indivíduo. “Porém, o ideal é sempre utilizá-lo em pouca quantidade ao longo do dia”.
Stevia é um pequeno arbusto perene nativo do Brasil e do Paraguai. É mais doce do que o açúcar doméstico, aproximadamente 10-15 vezes. Na sua forma mais comum de pó branco extraído das folhas da planta, chega a ser de 70 a 400 vezes mais doce que o adoçante natural.
Esperamos que essas importantíssimas informações tenham sido útil para a sua saúde e a dos seus familiares.
 
 














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terça-feira, 25 de julho de 2017

SANTANA: O CASO BARRAGEM

SANTANA: O CASO BARRAGEM
Clerisvaldo B. Chagas, 26 de julho de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.701

Leito seco do rio Ipanema. Foto (Clerisvaldo B. Chagas).
Já mostramos aqui a importância da açudagem para o semiárido. Foi no início da segunda metade do século passado quando o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS construiu a chamada Barragem de Santana do Ipanema, Alagoas. O Departamento aproveitou a construção da rodagem que levaria o nome de BR-316 e ali na periferia da cidade deixou uma ponte – ainda hoje utilizada. Atualmente a ponte não oferece segurança para pedestres, possui duas passarelas em relevo que não passam de 60 centímetros cada e balaústres até o quadril do transeunte. Os veículos sopram as pessoas que podem cair no vazio em ambos os lados. Sob a ponte, sete bocas altas garantiam o espelho d’água formado com mais ou menos 01 km de comprimento. Não era titã, mas dava gosta de se vê. Essa barragem iria ajudar no abastecimento d’água da cidade. Com a chegado da água encanada em Santana em torno de 20 anos depois, o abandono tomou conta do açude.
Hoje a barragem nada mais sustenta, acha-se assoreada. A partir da sua construção formou-se o Bairro Barragem que se expandiu e deu origem a outro bairro por trás chamado Clima Bom. A pobreza impera em ambos.
Apesar de um amigo nosso está sempre reclamando das barragens de Pernambuco no leito do rio Ipanema, fica aqui a nossa defesa em favor dos pernambucanos. O tempo enorme com falta de cheias no Ipanema alagoano, foi devido as mudanças climáticas e não  em decorrência  dos reservatórios do estado do norte. A prova está aí, o rio Ipanema com muita água no lado de Alagoas.  Por outro lado, fomos nós santanenses que desprezamos a barragem feita pelo DNOCS, permitindo que a mesma chegasse ao ponto em que ora se encontra. Reclamar de quê? Assim está desprezado também o Açude do Bode construído pelo mesmo Departamento e com as mesmas finalidades, no lado oposto periférico.
A priori, O trecho do rio Ipanema que vai da Barragem à “ponte dos canos”, trecho urbano, recebe das casas marginais imediatas, todos os dejetos, pois elas despejam diretamente no rio. Na Ponte Padre Bulhões o rio Ipanema completa essa carga nojenta com os outros dejetos das casas que margeiam o riacho Camoxinga que também não possuem banheiro.
  As sucessivas gestões municipais nunca fizeram um projeto para construções de fossas nas casas da pobreza para despoluir o rio Ipanema. E ainda dizem como deboche: EU AMO SANTANA.
Sem essas providências ou as da CASAL que não consegue sanear a cidade, não tem AGRIPA, nem IMA, nem IBAMA do diabo que dê jeito no trecho urbano do rio Ipanema.











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