domingo, 4 de fevereiro de 2018

QUEM FOI O PRIMEIRO ESCRITOR SANTANENSE


QUEM FOI O PRIMEIRO ESCRITOR SANTANENSE
Clerisvaldo B. Chagas, 5 de fevereiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoas
Crônica 1.838

OSCAR SILVA. FOTO: (FRUTA DE PALMA).
Como Santana do Ipanema, não possui rastreamento, nem arquivo e nem coisa alguma sobre seus escritores em território brasileiro, fica difícil afirmar o título deste trabalho. É que alguns santanenses tornaram-se escritores após deixarem a terra.  Sobre eles, essa geração nunca ouviu falar. Mas estou me referindo a escritores verdadeiros e não a certas coisas que surgem como fantasia de Carnaval. Apenas dentro da minha área de pesquisa (o que é muito pequena) tenho como primeiro trabalho publicado, uma conferência, “Asas para o pensamento”, em 1945, em Maceió, pelo escritor da minha rua, Oscar Silva. Tenho ainda como segundo trabalho publicado por um santanense, “O Cavaleiro da Esperança”, obra em cordel, em 1946, ainda do escritor Oscar Silva. (essa obra foi apreendida pela polícia do, então governador, Silvestre Péricles).
Como terceira obra publicada por um santanense, temos o “Caderno de Geografia do Brasil”, em 1951, pelo escritor maiúsculo Tadeu Rocha. Apontando como quarta obra publicada por autor da terra, temos “Fruta de Palma”, novamente de Oscar Silva, editado em 1953, em Maceió, pela Editora Caetés. O quarto, o quinto e o sexto lugares, são ainda ocupados por Tadeu Rocha com: “A Geografia moderna em Pernambuco”, em 1954, “Roteiros do Recife”, em 1959, e “Delmiro Gouveia, o pioneiro de Paulo Afonso”, em 1963.
Como já dissemos, alguns santanenses que escreveram livros, nunca mais voltaram a terra e, para nós, seus livros e eles se tornaram ilustres desconhecidos. Quanto à resposta em saber seus motivos, só eles sabem. Pessoas partem muito cedo, esquecem a terra em que nasceu. Outras saem revoltadas com alguma coisa e nunca mais dão notícias. Nada disso, porém, foi o caso de Tadeu e de Oscar, em cujas obras Santana do Ipanema está sempre em evidência e trazem inúmeras revelações que fazem parte da nossa história ignorada por autoridades municipais e escolas.
Portanto, a classificação acima das seis primeiras obras publicadas por santanenses, pode não está correta, mas, diante das considerações que estes homens tiveram com Santana, dificilmente esta lista deixará de ser vitoriosa.


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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

SERTÃO E A VITÓRIA TRÊS EM UM


SERTÃO E A VITÓRIA TRÊS EM UM
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de fevereiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.837

CENTRO DE SANTANA DO IPANEMA.  FOTO: (CLERISVALDO B. CHAGAS).
Abrimos o mês de fevereiro dentro do anúncio não oficial da implantação de uma faculdade particular no Sertão alagoano. Para a cidade polo, Santana do Ipanema, segundo os comentários, a referida faculdade estará funcionando por aqui ainda este ano com os cursos de Fisioterapia, Enfermagem e Direito. Mesmo sendo uma faculdade particular, as alvíssaras são motivos de regozijo e mais uma merecida mega festa para o Sertão inteiro. Isto faz lembrar os filhos de Santana tentando formatura em cidades como Belo Jardim, Arco Verde (Pernambuco) Pão de Açúcar, Palmeira dos índios e Arapiraca, lugares mais procurados nos últimos tempos. A quem interessar os cursos, economizará nas viagens, alimentação e hotel, além de mais preservar a vida pelas estradas aventureiras.
Ganhará Santana do Ipanema definitiva consolidação como polo universitário do interior nordestino. Nova onda de estudantes de outras cidades buscarão serviços, notadamente em hotéis, pousadas, casas de lanches, postos de gasolina, gráficas, livrarias, papelarias, barzinhos, transportes e o Comércio em geral com suas compartimentações. Certo que ainda estamos esperando a cereja do bolo que continua sendo a Medicina. Mas pode chamá-la que ela virá. Hoje em dia só não estuda quem não quer. Os convites ao tapete vermelho do Saber estão chegando por todas as ruas, becos e avenidas da facilidade. E nada mais valioso na vida de que o alto conhecimento que liberta.
É bom lembrar que a Festa do Feijão, acabou porque a fama cresceu mais do que a estrutura. Chegou gente por aqui de todos os recantos brasileiros, mas deu no que deu. Santana do Ipanema há muito vem atuando com três bancos federais: Caixa, Banco do Brasil e Banco do Nordeste, despejando dinheiro e alavancando o desenvolvimento sertanejo. Com UNEAL, IFAL, UFAL e outros cursos particulares, a tendência é virar a Índia no trânsito por falta de alternativas para a mobilidade. Tudo que foi feito até hoje pelo trânsito foi a ponte sobre o rio Ipanema e o Aterro na BR-316. Precisamos redesenhar o espaço físico da cidade, indenizando casas, terrenos... Criando novas vias com uma engenharia eficiente e um planejamento de alto nível.
Chega de administrações pífias e covardes que escravizam o povo e não passam de pedra de calçamento e recolhimento de lixo.


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