terça-feira, 3 de abril de 2018

O CARRO DE BOI AINDA É REI


O CARRO DE BOI AINDA É REI
Clerisvaldo B. Chagas, 4 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.872
 
CARROS DE BOI. FOTO: (ALAGOASNANET).
A reportagem da Rede Globo sobre a mudança de uma família mineira de uma fazenda para outra, bem exaltou o carro de boi. Transporte antigo do Brasil, o carro de boi ainda se encontra presente em quase todo o território nacional, servindo nas fazendas. Enfrenta os serviços mais pesados com sua rudeza preparada à base de madeira nobre e algumas peças de ferro. É ele construído em fabriquetas cujos artesãos possuem a experiência e o amor pelo trabalho complexo e admirável. No caso da mudança apresentada na televisão, mais de vinte carros de bois foram precisos, inclusive, em dias chuvosos. Com eles seguiram todos os móveis, utensílios e bichos da fazenda. Uma vizinhança solidária em todos os eventos regionais.
Normalmente o transporte usa duas parelhas, como os bois da frente, chamados bois de cambão e, os de trás denominados bois do coice. Mas, conforme a necessidade, até oito parelhas são vistas puxando um carro, bem como apenas dois bois nas tarefas mais simples. Dentro de uma fazenda, mesmo com todo aparelhagem motorizada, sempre tem o “pau para toda obra”, que enfrenta todos os tipos de terreno, levando peso e trazendo em todos os recantos da propriedade. É bastante haver estrada que por pior que seja é rompida pelo carro de boi. Não sendo possível passar com o carro, chega à vez do jumento ou do burro com a força bruta levando caçambas, cambitos, caçuás e ancoretas. Todo boi de carro tem seu nome batizado pelo carreiro.
Fora os trabalhos da fazenda, os carros fazem parte de procissões religiosas em várias regiões brasileiras, assim como encontros de carreiros que alimentam a tradição. No caso da mudança, em Minas Gerais, o proprietário gostava tanto de carro de boi que disse possuir vinte e quatro entre pequenos e grandes. Até mesmo carros puxados por bodes bem chifrudos foram apresentados em plena ação na mudança. Aqui no Sertão alagoano somos mais acostumados com carros de carneiros, mas de bode, somente lá mesmo nas Minas Gerais. Inclusive, era um carro puxado por búfalos que seguia à frente.
Esse é o meu país, tão belo e ainda desconhecido para muitos brasileiros.


Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2018/04/o-carro-de-boi-ainda-e-rei.html

FAZENDO RIQUEZAS NATURAIS


FAZENDO RIQUEZAS NATURAIS
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.871
 
AMETISTAS BRUTAS. (YOUTUBE).
Como a Natureza produz pedras preciosas:
Diamante. Feito somente de carbono, o diamante é uma das poucas pedras preciosas que não costumam se formar na crosta terrestre, e sim no manto, um oceano subterrâneo de magma. A pressão e a temperatura do manto, capazes de liquefazer rochas, também comprimem e fundem o carbono na forma de diamantes, que são carregados à superfície pelo magma, misturados a rochas ígneas. Em raros casos, a pressão que forma rochas metamórficas na crosta terrestre também forma diamantes.
Esmeralda. Formada pela combinação dos elementos berílio, alumínio, silício e oxigênio em uma solução aquosa, a esmeralda costuma ocorrer em veios de água quente (hidrotermais) derivada do magma nas profundezas da crosta terrestre. Quando essa solução aquosa com esses quatro elementos se resfria, a esmeralda se solidifica.
Rubi e safira. Quando magma contendo alumínio e crômio encontra bolsões de ar na crosta terrestre que contêm oxigênio, esses três elementos se combinam e formam rubis. O crômio, um elemento raro, é o que dá a cor vermelha ao rubi. Se ele não estiver presente na brincadeira, a gema formada é a safira, que costuma ser azul.
Turquesa. Parecida com a esmeralda, a turquesa vem da combinação de elementos (fósforo, cobre e alumínio) em uma solução aquosa. A diferença é que essa solução não deriva do magma do manto, e sim do infiltramento de água da superfície na crosta terrestre. Quando o infiltramento se aprofunda o suficiente para o calor evaporar a água, a turquesa se forma.
Quartzo. É formado pela evaporação de uma solução aquosa contendo átomos de silício, o que ocorre tanto em veios de água de superfície na crosta terrestre quanto em veios hidrotermais. Com a presença de certas impurezas (com o ferro) durante sua formação, o quartzo pode ficar da cor violeta, também conhecido como ametista.
Fonte: (Petrobrás e outras).
Em Santana do Ipanema tem uma mina desativada de ametistas. Detalhes no livro inédito: “O Boi, a Bota e a Batina; história completa de Santana do Ipanema”.









Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2018/04/fazendo-riquezas-naturais.html