terça-feira, 17 de abril de 2018

RESERVA TOCAIA


RESERVA TOCAIA
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de abril de 2018
 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.882
 
AO FUNDO, RESERVA TOCAIA. FOTO: (B. CHAGAS).
“Defronte o lugar onde aconteceu o episódio narrado da história do município de Santana do Ipanema, nasceu à primeira RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) de Alagoas, localizada no bioma caatinga. Recebeu a denominação de Reserva Tocaia, pois ali defronte houve apenas uma tocaia, mas o povo denominou o lugar no plural: Tocaias.
A Reserva foi oferecida ao estado sob certas condições pelo, então, ex-pracinha, professor, comerciante e fazendeiro Alberto Nepomuceno Agra, hoje sob direção do seu filho Alberto Nepomuceno Agra Filho.
Ela possui uma área de 21.7 ha. Estar localizada na periferia sul da cidade, no final do Bairro Floresta em direção ao riacho João Gomes. É composta de parte alta com o serrote Pintado, um dos montes que circundam Santana. Na parte baixa, nasce o riacho Salgadinho que escorre durante as estações chuvosas, sendo pequeno afluente do rio Ipanema, após cruzar o Bairro Floresta, dividindo-o com o outro Bairro Domingos Acácio.
A Reserva Tocaia foi criada pela Portaria N0 018/2008, como meta de preservação integral.
Ali se encontra aroeira, angico, juazeiro, imbuzeiro, cedro, baraúna, entre outras espécies de grande e médio porte.
Em sua fauna registram-se a presença de gato-do-mato, pequenos roedores, aves típicas, serpentes e saguins.
Os pedidos de visitas vêm das escolas, de pesquisadores e curiosos, sempre acompanhados de perto pelo seu guardião, agrônomo, Alberto Nepomuceno Agra Filho (Albertinho)”. Texto extraído de:
       CHAGAS, Clerisvaldo B. A Igrejinha das tocaias; sua história. Santana do Ipanema, Impresgraf, 2017. 20. Edição. Capa de trás.

Duas RPPNs ainda são localizadas no município, mas a Reserva Tocaia é a mais conhecida, sendo avistada de vários pontos da cidade. O santanense sofre ao observá-la ressequida nos tempos de estiagens; vibra com ela e outros montes circundantes de Santana, com o verdume ocasionado pelas chuvas de inverno, das trovoadas ou ocasionais.
A RPPN Tocaia e as outras, são motivos de orgulho para o estado de Alagoas e para a consciência ambiental do planeta.

  


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segunda-feira, 16 de abril de 2018

ESPANTANDO MORCEGOS


ESPANTANDO MORCEGOS
Clerisvaldo B. Chagas. 17 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.881
ilustração: (CIÊNCIASHOJE).

Gosta do que é bom? Veja que maravilha de texto:
“Os morcegos são mamíferos que possuem uma alimentação variada. São conhecidas cerca de 1.100 espécies de morcegos. Entre elas apenas três espécies se alimentam de sangue. Os morcegos das demais espécies podem se alimentar de: frutos (manga, banana, mamão, goiaba, por exemplo); néctar e pólen de flores, como a do ipê e maracujá-de-restinga; folhas diversas; animais diversos como certos insetos, ratos, pássaros, lagartos e rãs.
Os morcegos podem auxiliar na manutenção da vida em cavernas escuras. Nesses ambientes, em virtude da ausência de luz solar, não se desenvolvem seres fotossintetizantes. Os morcegos saem da caverna em busca do seu alimento. Quando retornam, eliminam fezes ricas em nutrientes, que se acumulam no piso das cavernas. As fezes dos morcegos podem então alimentar animais, como certas espécies de grilos, moscas e besouros que habitam as cavernas. Esses animais, por sua vez, podem servir de alimento para outras espécies desse mesmo ambiente, como certas aranhas e centopeias.
Se os morcegos abandonarem as cavernas à procura de outro local em que possam se instalar, grilos, besouros, aranhas e centopeias, entre outros animais, ficam à míngua de alimentos, e a vida corre o risco de desaparecer pouco a pouco nesse ambiente.
Assim, trazendo matéria e energia do mundo banhado de luz para o interior das cavernas escuras, os morcegos atuam como o elo entre o mundo iluminado e o mundo das trevas”.
BARROS, Carlos & PAULINO, Wilson. Ciências, o meio ambiente. São Paulo, Ática, 2011. Pág. 36.
Diz o dicionário sobre morcego: “Nome comum aos mamíferos da ordem dos quirópteros, de corpo semelhante ao de um rato, e que têm os membros anteriores dotados de patágio, o que lhes permite funcionar como asas”.


 



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