quarta-feira, 15 de agosto de 2018

SERÁ DIA 22


SERÁ DIA 22
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.965

HELENA, PONTO DE ENCONTRO DO DIA 22 (Foto: livro 230, de B. Chagas).
Agendamos para o dia 22 próximo, o nosso encontro para avaliação do livro “O Boi, a bota e a batina; história completa de Santana do Ipanema”, que foi escrito até 2006. Como escrever documentários da cidade, nunca foi compreendido pelas sucessivas autoridades, a urbe vai ficando sem a sua história real enquanto gasta-se o que não tem com um cantorzinho saído do buraco da onça, somente para fazer zoada na praça. O maior documentário jamais produzido no interior do estado não baterá mais à porta dos donos do poder que têm obrigação de publicar documentos úteis à população e existe verbas aos montes para isso. Sem questionar, estaremos na Escola Estadual Profa. Helena Braga das Chagas, apresentando em vídeo o nosso trabalho dia 22 próximo (quarta-feira) as l9 horas e 30 minutos.
A Escola Helena Braga enviou convites para esse encontro, às escolas, sem exceção, para que seus mestres possam apreciar, questionar e sugerir como publicá-lo. Não somente os professores de Geografia e História estão convidados, mas qualquer pessoa de Santana do Ipanema que esteja interessada em sua história. Após a apresentação e conclusões, será mostrado o “Projeto Resgate do Campo” que terá início no próximo mês de setembro e já possui a parte de gabinete bem adiantada. O nosso projeto é aberto e todos os cidadãos e cidadãs podem se engajar. Como? Indo ao encontro do dia 22 para se inteirar de tudo. Confirme sua presença com o professor Marcello Fausto, coordenador da Escola Helena.
Agradecemos o apoio do diretor e professor Ivanildo Ramalho que deseja uma escola modelo para o Helena e confia que o nosso trabalho no campo seja de qualidade e digna de primeiro mundo. Assim também esperamos o apoio desde o gari ao empresariado santanense e das demais unidades de ensino, Imprensa, pesquisadores e cidadãos comuns. Todos estão convidados para a noite do dia 22 (quarta-feira) às l9 horas e 30 minutos.
“A união faz a força”.
                                                                                                                                     

  

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terça-feira, 14 de agosto de 2018

FOI NA HISTÓRIA GERAL, FOI EM SANTANA


 FOI NA HISTÓRIA GERAL, FOI EM SANTANA
Clerisvaldo B. Chagas, 15 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.964

JURITI, a resistência dos últimos sapateiros. (Foto: Clerisvaldo B. Chagas).
“Antes da Revolução Industrial, as formas de produção predominante nas cidades europeias eram o artesanato e a manufatura.
No artesanato as tarefas eram feitas geralmente pela mesma pessoa. No caso de confecção de sapatos, por exemplo, era o sapateiro que inventava o modelo, cortava, costurava, colava o couro e dava acabamento. O artesão era dono da matéria-prima e das ferramentas e conhecia todas as fases da produção; a oficina ficava num cômodo da sua própria casa.
A partir do século XV, com as Grandes Navegações e as conquistas de mercado na África, na Ásia e na América, aumentou muito a procura por produtos europeus. Muitos negociantes da Europa passaram, então, a reunir trabalhadores em grandes oficinas e a oferecer-lhe a matéria-prima e uma remuneração pelo serviço realizado. Essa forma de produção é chamada de manufatura. Nela, a oficina e as ferramentas pertencem ao capitalista e ocorre uma divisão de trabalho, cada trabalhador realiza uma parte do trabalho.
Depois, com a criação de máquinas industriais movidas a vapor, ocorreram mudanças profundas. Cada uma dessas máquinas substitui diversas ferramentas e realiza o trabalho de várias pessoas. As pessoas foram deixando de trabalhar em casa, ou em oficinas e passaram a trabalhar em fábricas para um patrão em troca de salário. Essa nova forma de produção recebeu o nome de maquinofatura”
JÚNIOR, Alfredo Boulos. História, sociedade e cidadania. FTD, São Paulo, 2015. 3a. ed. Pag. 80.
Aqui, em nosso Sertão velho de guerra, sentimos essa mudança a partir dos anos 60, em Santana do Ipanema. Os sapateiros individuais foram convocados ao trabalho pelos patrões capitalistas, deixando assim o artesanato e formando a manufatura. Havia várias fabriquetas de calçados como a de Seu Elias, na Rua São Pedro; a de Seu Pim-Pim em pleno centro comercial (onde foi após, as Casas Lima) e a de Seu Evilásio Brito na Rua Barão do Rio Branco.
Sem querer falar mais no leite derramado, todas fecharam e a nossa cidade perdeu a oportunidade de ser no futuro um grande polo calçadista do País.
Haja ignorância no mundo.

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