quarta-feira, 19 de junho de 2019

CORPO DE DEUS


CORPO DE DEUS
Clerisvaldo B. Chagas, 20 e junho de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.129

Abrindo espaço:
MATRIZ DE SENHORA SANTANA. (F0OTO: B. CHAGAS).
“Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo), generalizada em Portugal como Corpo de Deus, é uma comemoração litúrgica católica que ocorre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma “Festa de Guarda” em que a participação da Santa Missa é obrigatória na forma estabelecida pela conferência episcopal do país respectivo.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cânone 944) que determina ao bispo diocesano que a providencie, onde for possível, ‘para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia principalmente na grave e urgente, não se ausente da diocese o bispo (cânone 395). solenidade do Corpo e Sangue de Cristo’.
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. O papa Urbano IV, na época o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège, na Bélgica, recebeu o segredo da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Por volta de 1264, em uma cidade próxima a Orvieto (onde o já então papa Urbano IV tinha sua corte), chamada Bolsena, ocorreu o Milagre de Bolsena, em que um sacerdote celebrante da Santa Missa, no momento de partir a Sagrada Hóstia, teria visto sair dela sangue, que empapou o corporal (pano onde se apoiam o cálice e a patena durante a Missa). O papa determinou que os objetos milagrosos fossem trazidos para Orvieto em grande procissão em 19 de junho de 1264, sendo recebidos solenemente por Sua Santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico de que se tem notícia. A festa de Corpus Christi foi oficialmente instituída por Urbano IV com a publicação da bula Transiturus em 8 de setembro de 1264, para ser celebrada na quinta-feira depois da oitava de Pentecostes”.
Fonte: Wikipédia.


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terça-feira, 18 de junho de 2019

ONDE ESTÃO OS CANOEIROS?


ONDE ESTÃO OS CANOEIROS?
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de junho de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.128

POÇO DO JUÁ NO RIO IPANEMA. PARTE SUPERIOR. (FOTO: B. CHAGAS).
O que você sabe sobre os canoeiros de Santana do Ipanema? Ipanema era um rio navegável? Onde se fabricava canoa? Quais os seus fabricantes? Teve parente canoeiro? Nome completo. Caso você saiba alguma coisa sobre o tema, coopere com informações para o meu gmail ou dê um pulinho até à Escola Helena Braga para conversarmos. Pessoas se comprometeram e não cumpriram o prometido, deixando no ar esse pedaço da história do Sertão. Poderemos dialogar no WhatsApp.
Ao atravessar a cidade de Santana, o rio Ipanema alarga-se no lugar denominado: poço do Juá. Os motivos da largura foram às cheias violentas do seu afluente, riacho Camoxinga, pela margem esquerda. Também cooperou para isto, o riacho Salgadinho, pela margem direita. Uma foz defronte a outra. 
Esse trecho do rio tem, aproximadamente, 400 metros de comprimento por 130 de largura. Sem ponte na época, o espaço foi ocupado pelos canoeiros que bravamente transportavam pessoas e mercadorias de um lado para outro do rio. Já tentei resgatar o tema com a criação do Memorial do Rio Ipanema, mas a falta de interesse ou a ignorância falam mais alto. Pelo menos dei a ideia a AGRIPA de se comemorar oficialmente o dia do rio, o que foi aprovada oficialmente pela Câmara Municipal: Dia do Rio Ipanema. A história completa dos canoeiros fica dependente dos seus familiares que não se apresentam com as informações necessárias para o resgate. Interessante é uma foto antiga – resgatada em nosso livro/enciclopédia, “230” – onde um automóvel amarrado sobre canoas navega na foz do riacho Camoxinga.
No rio Ipanema não havia ponte. E, sobre a foz do riacho Camoxinga que liga o centro da cidade ao bairro que leva o nome do riacho, as cheias sempre carregavam as pontes de madeira ali construídas. Em outra foto antiga, também resgatada no mesmo livro, vê-se multidão contemplando as águas após uma das quedas da ponte, em 1915.
Portanto, são importantes as informações de filhos, netos e outros familiares dos antigos canoeiros, para o objetivo sugerido.    
 Aguardamos contato sério.
 Ê canoeiros...

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