domingo, 28 de janeiro de 2024

 

VENDO E ACHANDO BOM

Clerisvaldo B. Chagas, 29 de janeiro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3005

 



Início de janeiro de Ano Novo, fomos a Maceió fazendo um tour por algumas cidades sertanejas Santana-Arapiraca. Queríamos também apreciar o gigantesco trabalho de duplicação Maceió-Delmiro Gouveia, pelas ALs. Pegamos o trecho Olho d’Água das Flores, Monteirópolis, Jacaré dos Homens, entrando nessas cidades, recordando o passado e vendo a evolução física até o presente momento. Uma viagem com a metade da família e uma intensa alegria em está novamente na estrada. Ah! Quando será que Maceió-Santana do Ipanema, pela BR-316 também será duplicada? Deixamos a região sertaneja após o meio-dia ao ultrapassarmos a cidade de Jaramataia. Calor intenso.

A duplicação ainda estava em obras, mas só o fato de rodar sem contramão, já era uma vitória supimpa para o usuário. E em Arapiraca fomos degustar o almoço de outra parte da família em um dos bairros da “Dona do Agreste”. Festas de encontro e pé na tábua novamente. Não podíamos passar em branco sem provar as guloseimas do povoado Pé Leve: bolo de macaxeira, pé-de-moleque na palha da bananeira, grude e alfinim cuja nota foi a máxima quando avaliados por todos. Chegamos à capital pegando um trânsito imenso desde a Ponte Divaldo Suruagy. Uma chuva fina passou a refrescar, mas também a contribuir com a lentidão do trânsito em todo o trajeto até a Jatiúca. Desistimos e voltamos rumo ao Comércio e fomos pegar o movimento muito melhor e organizado da Fernandes Lima, buscando a Serraria.

Chegamos em casa enfadados, porém, satisfeitos pelo dia grande, diferente e altamente inspirador. Era a hora mais apropriada para homenagearmos o Pé Leve com a barriga e complementarmos com várias amostras de café de uma bela coleção. Ah! Meus amigos e amigas, o que está faltando agora é outra viagem dessa em sentido Santana do Ipanema /Alto Sertão do Canapi, Inhapi, Mata Grande, Pariconha, Água Branca e Delmiro Gouveia, rumo a Olho d’Água do Casado e Piranhas... Porque rodar pelos sertões de Alagoas, é um prazer dobrado e amoroso.

JACARÉ NA PRAÇA DA CIDADE DE JACARÉ DOS HOMENS. (FOTO: SANDRO TORRES).

 

 


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sábado, 27 de janeiro de 2024

 


RCAMOXINGA

Clerisvaldo B. Chagas, 26 de janeiro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3004

 

 Antes do lançamento do livro “A Igrejinha das Tocaias”, fomos até a Camoxinga dos Teodósio, onde estivemos na Camoxinga dos Teodósio I, Camoxinga dos Teodósio II e Pinhãozeiro, comunidades rurais da região serrana de Santana do Ipanema. Tarde maravilhosa, encantada e dos excelentes acolhimentos. Apesar da vegetação dos montes já está sem o verde dos tempos de chuvas, as árvores frutíferas estavam lotadas de frutos, sobretudo cajueiros e mangueiras. Fomos acompanhados de amigos como o professor Robson França e a líder rural, professora e rezadeira (benzedeira) Aparecida Mendonça.  O objetivo era entrevistar algumas almas bondosas devotas do Santo do Juazeiro. Êxito retumbante, além daquele delicioso bolo de macaxeira e suco de maracujá.

Fui surpreendido pela nova paisagem das minhas andanças por aquelas bandas. Muitas casas surgiram ao longo da estrada e manadas nelore pastando pelas encostas. No sítio Pinhãozeiro estivemos bastante perto da serra onde nasce o famoso riacho Camoxinga. (Vou interromper este trabalho porque a chuvarada voltou com tudo, agora às 3.30 da tarde). Recomeçando às 20.30. Tarde quente e melancólica, pessoas se aglomerando na vizinhança para conversar. Encontro com amigos de longas datas e vamos procurando gozar de todos os benefícios que os sítios nos oferecem.

Dias depois, estávamos na periferia de Santana, precisamente na Igrejinha das Tocaias, assistindo missa e lançando o livro sobre a sua história. E aqueles do sítio Pinhãozeiro que prometeram presença, de fato chegaram para a celebração da missa e lançamento do livro. Até mesmo o famoso cantor e sanfoneiro Benício Guimarães, desceu a serra do Almeida e foi nos dá uma palhinha nas Tocaias. E agora que já corrigimos a prova do livro O BOI, A BOTA E A BATINA, HIATÓRIA COMPLETA DE Santana do Ipanema (436 páginas) e já a enviamos de volta à gráfica, brevemente estaremos fazendo nova festa com o seu lançamento, em Maceió e Santana do Ipanema.

CARRO E CARREIRO FUTURA CAPA DE ROMANCE – SÍTIO PIÃOZEIRO (FOTO DE ROBSON FRANÇA)

 

 

 

 

 

 


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