domingo, 12 de maio de 2024

 

FAZENDA LAJEADO

Clerisvaldo B. Chagas, 13 de maio de 2024

Escritor símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.044

 



Uma fazenda quase abandonada é vendida e o novo proprietário dedica-se a ela transformando-a em lugar de riqueza e destaque. O romance Fazenda Lajeado, aponta em detalhes como se administra uma propriedade rural, mostrando tarefas, nomes de vegetais, serventias e avanços administrativos. Ao lado disso surgem paixões, emboscadas, pistoleiros, retirantes da seca, amor, ódio, emboladores, cangaceiros, políticos e a cidade de Pão de Açúcar como grande porto de embarque e desembarque Sertão/Recife/Salvador. Além da trama primordial da saga (o autor diz que é o seu romance predileto) de Calixto, o protagonista, cada personagem secundário ou terciário, é escolhido a dedo dentro de características sertanejas que apaixonam enormemente o leitor.

O autor não é preciso, econômico e seco como Graciliano, não é clássico como Machado de Assis, não é paisagístico extremado tal José de Alencar, nem beira a sexualidade como Jorge Amado. Muito se parece com o seu antigo ídolo literário, Adalberon Cavalcanti Lins, mas é muito mais paisagístico prático, fiel a linguagem e modos sertanejos e nunca é cruel com seus personagens de primeira linha. O autor escreve colorido e com clareza, surpreendendo pesquisadores e leitores veteranos e atentos com suas frases de efeito, tanto diante da narrativa quanto na boca de seus personagens. Coisas que podem dar um abalo de riso e de surpresa inesquecível ao apaixonado leitor de romances.

Vai ser muito difícil você escolher o seu personagem predileto, mas terminará decidindo por quem torcer. Calixto, o dono da fazenda Lajeado, Lucila seu amor tardio, Neusa, seu amor bandido, Gonga a empregada sensual, Miguel Bala Verde, Filho adotivo vindo do cangaço, Bitonho, repentista embolador, Apolônio, capanga fiel de olhos azuis, Bibiana, chefe dos retirantes, seguranças Faustino e João Dedé e muitos outros que povoarão a sua mente assim como o rastejador Faro Fino.

Vamos apresentando aos nossos possíveis leitores, uma chamada para os quatro romances que serão publicados de uma só vez em quantidade mínima. Novamente o alerta: fique esperto para futuro acontecimento.


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quinta-feira, 9 de maio de 2024

 

DEUSES DE MANDACARU

Clerisvaldo B. Chagas, 10 de maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.043

 



Entre as cactáceas do semiárido, duas se destacam pela elegância e porte. Ambas caracterizam o interior nordestino e há muito já se tornaram símbolos do Nordeste. Muitas vezes uma espécie é confundida com a outra, principalmente se forem observadas de longe. São elas o mandacaru e o facheiro. Enquanto o mandacaru tem os gomos grossos e suculentos, o facheiro tem os braços finos e esguios. Mas temos outras espécies famosas e queridas do sertanejo como o alastrado, o xique-xique, a favela, a coroa-de-frade, o caroá, o rabo-de-raposa e outras mais. Pois foi baseado na resistência do mandacaru às secas, que escrevemos o romance “Deuses de Mandacaru” e que no momento está em fase de pré gráfica. Vai dar em torno de 500 páginas de muita aventura e emoções.

O romance é do Ciclo do Cangaço com o preâmbulo da expulsão dos holandeses de Penedo, Alagoas. A continuação de uma luta à parte, na defesa de uma arca recheada, chega até a época do cangaceirismo onde três cabras de Lampião disputam baú com arqueólogo, poeta, jogador de baralho e outros civis armados. Os ingredientes emocionam o leitor que se sentirá no meio da aventura com sexo, paixão, emboscada, tiroteios, ternura, amor, ódio e vingança. Os cenários do romance de aventura e ação acontecem na paisagem penedense, maceioense, do agreste e do Sertão, culminando com o desfecho à margem do rio São Francisco. Um surpreendente final também não esperado pelo leitor.

Acompanhando ”Deuses de Mandacaru”, mais três romances do Ciclo do Cangaço que deverão ser lançados ao mercado livreiro de uma só vez: “Fazenda Lajeado”, “Papo-Amarelo” e “O Ouro das Abelhas”. Você vai se apaixonar pelos seus personagens como Seu Calixto, negra Gonga, Apolônio, Tenente, João Tetê, Cololô, Mocinha, Bala Verde, Eliseu, João Dedé, Faustino, Balinha e muitos outros que não sairão tão cedo da sua mente. Portanto fique esperto porque mandaremos imprimir apenas uma pequena quantidade, devido ao alto custo e a falta de patrocínio.

O mandacaru (Cereus jamacaru) que significa espinhos agrupados, danosos, é excelente para o gado em tempo de seca e sua flor branca e viçosa é uma das mais bonitas do Brasil.

MANDACARU FLORANDO (AUTOR NÃO IDENTIFICADO).

 

 


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