domingo, 28 de fevereiro de 2010

VULCÕES E TERREMOTOS

VULCÕES E TERREMOTOS

(Clerisvaldo B. Chagas. 1.3.2010)

Ultimamente as notícias mundiais sobre terremotos e vulcões tornaram-se frequentes e arrepiantes. O nosso planeta tem suas terras divididas no interior como se fosse um quebra-cabeça. Estamos vivendo em cima desses pedaços gigantescos que flutuam num mar de lama incandescente, chamados placas tectônicas (descobertas pelos nossos verdadeiros herois cientistas). Os países estão localizados em cima dessas placas. Aquelas nações que ficam sobre os limites, isto é, entre uma placa e outra, correm riscos permanentes dos chamados abalos sísmicos. Os abalos sísmicos, de variadas intensidades, ocorrem basicamente em três situações: Quando duas placas em movimento se resvalam; quando duas placas em movimento se afastam; quando uma placa mergulha por baixo da outra. Os efeitos sempre são catastróficos. Mas existem outras formas de abalos.
Quanto aos vulcões, aparecem inúmeros espalhados pelo mundo. Os vulcões funcionam como válvulas de escape das pressões interiores. Imagine uma panela de pressão que durante a fervura deixa escapar o vapor pela válvula apropriada; caso contrário a panela poderia explodir como uma bomba comum. Assim, quando a pressão está insuportável no interior da Terra, o magma ─ matéria incandescente desse interior ─ sobe para a superfície por um caminho denominado chaminé. O vulcão pode se apresentar de várias formas, porém, a mais conhecida e bela é a forma de cone. O vulcão destroi e constroi a superfície da Terra onde atua. O problema é que as populações moram perto da ameaça e não se mudam para distante. Isso em nada difere dos ribeirinhos que constroem suas casas às margens do rio e até mesmo no seu leito seco, na esperança de que esse rio nunca virá com uma grande cheia. Olhando, porém, pela parte natural, é bom e desejável que existam os vulcões, alívio do interior terrestre. Dos chamados vulcões, uns são extintos, outros estão em atividades permanentes, outros ainda, entram em erupção quando menos se espera. A maior concentração deles acontece no Oceano Pacífico, quando seguem as bordas das placas tectônicas. Essa concentração já foi denominada “Círculo do Fogo do Pacífico”. Alguns vulcões tornaram-se famosos em diversas regiões do Planeta. Talvez, porém, nenhum tenha alcançado a notoriedade do Vesúvio, localizado na Itália e que no ano 79 arrasou as cidades de Pompéia e Herculano. Até mesmo o saudoso Nelson Gonçalves ─ um dos maiores cantores do mundo ─ falava desse monte. Dizia o intérprete, falando da sua imensa paixão, que o seu peito, seu interior estava em chamas: “(...) Vesúvio de lavas colossais (...)”
Lamentamos profundamente as tragédias das placas acontecidas há pouco no Haiti e agora no país chileno. Os jornais falam em centenas de mortos que vão se somando às vítimas de acontecimentos semelhantes nos mais diferentes lugares. E mesmo sem domínio nenhum sobre essas forças da Natureza, o homem continua estudando exaustivamente VULCÕES E TERREMOTOS.






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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

FALANDO GREGO

FALANDO GREGO

(Clerisvaldo B. Chagas. 26.2. 2010)
BLOG DO AUTOR: http://clerisvaldobchagas.blogspot.com

É preciso muito respeito quando se fala sobre a Grécia, nação que muito contribuiu com a civilização ocidental. A Grécia faz parte da Europa, sendo banhada pelos mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo. Sua Geografia é complicada porque parte das suas terras faz parte do continente, enquanto a outra parte se fraciona em inúmeras ilhas espalhadas pelos mares acima. Sendo seu território seco e rochoso e com apenas 28% de terras aráveis, aquele país partiu, então, para a sobrevivência através do mar. Assim desenvolveu a atividade pesqueira, a arte da navegação e o fabrico de navios que aluga ao mundo. Tendo como capital Atenas, a Grécia possui uma longa lista de benefício à humanidade que aqui se torna impossível enumerá-la. Seu estudo é obrigatório nos cursos Fundamental, Médio e Universitário. Nada saber da Grécia, é nada saber do mundo. Ela é considerada o berço da Democracia, da filosofia ocidental, dos jogos Olímpicos e ainda da Literatura Ocidental, da Historiografia e da ciência política. Foi lá que nasceram também a Geografia e ramos notáveis dessa ciência, bem como os mais importantes princípios matemáticos. Os livros estão repletos de nomes imortais na Filosofia, na Matemática, no teatro, na fábula, no militarismo... Nas Artes. Analisando de frente, cada ilha da Grécia tem alguma coisa a contar para outros povos. Como exemplos tem a ilha de Rhodes, lugar do célebre Colosso, estátua gigante destruída por um terremoto; a ilha de Lesbos, de onde se originou a palavra lésbica com o sentido de hoje; a cidade de Olímpia que inventou as Olimpíadas e assim por diante. Quem nunca estudou Platão, Sócrates, Homero, Erastóstenes, Diógenes e assim em diante.
Mesmo tendo contribuído tanto com a humanidade, a Grécia até há pouco tempo era um país não desenvolvido, assim como Portugal, Espanha e mesmo a Itália, o primeiro dos quatro a alcançar o desenvolvimento. Os gregos tiveram muito trabalho, bem como Portugal e Espanha para fazerem parte da União Europeia. Uma vez aceito, foi preciso carrear muita verba para tirar o país do nível em que se encontrava. Hoje a Grécia é considerada uma nação desenvolvida, porém, no momento está atolada em dívidas, cujos empréstimos coincidiram com a crise mundial. Sem encontrar soluções mágicas, o governo põe a mão à cabeça sem saber o que fazer para pagar o que deve e sair da situação desesperadora que sempre acaba em descontentamento popular. A União Europeia também fica na dúvida de como agir em socorro de um dos seus membros. Com a crise presente que não quer largar a Europa, a falência da Grécia pode ser um precedente perigoso que ameaça o continente rico. Os mãos-de-vaca, como a Alemanha ─ carro-chefe da Economia regional ─ olha com pena as notas novinhas que forçosamente enviarão. Espanha, Portugal, Itália, ficam de barba de molho que a coisa não está boa não, senhor. O povo sai às ruas de Atenas para protestar e brigar com a polícia que tenta resolver a crise no cacete. Não é pequeno o perigo de outras nações também ficarem FALANDO GREGO.


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