quinta-feira, 4 de novembro de 2010

AOS GESTORES VALOROSOS

AOS GESTORES VALOROSOS
(Clerisvaldo B. Chagas, 4 de novembro de 2010)
     Entre os mistérios a serem pesquisados, está à cabeça do mau político. Entre as áreas desse segmento, fixemo-nos nos executivos das três esferas: o presidente, o governador e o prefeito. Como é que pensam as pessoas que exercem essas funções? Quem seria o verdadeiro profissional apto a nos dá uma resposta nesse sentido? Um sociólogo? Um intelectual? Um psicólogo? Um psiquiatra ou outro profissional que não conseguimos atinar? Os pensamentos dos maus políticos seriam normais? Pensariam eles como o consumidor de craque, o avarento, o ambicioso, o assaltante, o arrombador? Por que o gestor das coisas públicas age como se tudo fosse dele? O que faz com que esses sacos de maldades voltem-se apenas para o enriquecimento pessoal, a escravização do povo e a perseguição sistemática? Será que de fato é o poder quem corrompe ou o poder é apenas o campo fértil onde o indivíduo revela o estigma que traz no sangue? Existe algum tipo de arrependimento para a carreata de atos indecentes que os seguem dia e noite? Será que eles enxergam que centenas de pessoas morrem porque eles levaram o dinheiro da Saúde, da vacina, do leite, do remédio, do médico, do internamento? Durante um assalto não adianta pedir clemência ao bandido porque ele não pensa como o cidadão comum. Os apelos de “tenho filhos para criar”, e outros semelhantes não conseguem demover e sensibilizar o malfazejo. Pelo contrário, irá deixá-lo mais irritado ainda e, a vítima estará entre a vida e a morte, separada por apenas um fio. Que adianta falar em consciência para o arrombador? Para que esclarecer a ele que você adquiriu os bens com o suor do rosto? Ele apenas sentirá prazer em levar o que é da presa.
     Não sei por que um político deixa lixo e entulhos tomarem conta das ruas; por que não paga salários em dia; por que briga para não conceder aumento aos trabalhadores; por que não deixa que órgãos importantes se instalem em sua cidade; por que persegue as pessoas das mais diferentes formas. Que prazer mórbido de machucar é esse? Será mesmo da própria índole? A faculdade cara, a gravata italiana ou o vestido de seda fazem com que ele (ela) deixe de ser cabra ruim, cabra de peia, mulher serpente?
     Além das várias oportunidades que a vida oferta para refletir, ainda surge o dia de finados que mostra claramente o buraco que o espera. Mas nem isso o comove. E o homem ou a mulher que não adoece, que não engorda, que não endoida, que não enfarta, que não morre nunca, imagina o quê? Será na verdade assim que pensam? Você que é entendido, amiguinho leitor, diga quem é que pode verdadeiramente saber como funciona a mente do mau político, do cabra que não vale um tostão furado! Coitadas das mães que botam no mundo trastes indesejáveis, insetos que atormentam a sociedade em que vive.
     Aproveitamos para pedir a Deus as bênçãos para os fiéis cumpridores do dever, os que sabem servir com dignidade quando exercem o cargo público. Vênia AOS GESTORES VALOROSOS.


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terça-feira, 2 de novembro de 2010

DILMA E A BULGÁRIA

DILMA E A BULGÁRIA
(Clerisvaldo B. Chagas, 3 de novembro de 2010)

     Descobertas as origens da candidata e agora presidenta do Brasil, a Bulgária entrou na pauta da mídia. Bulgária, país dos Bálcãs, banhado pelo mar Negro, é de acumulados sofrimentos e rico em história. Os Bálcãs são cordilheiras que na Bulgária cortam a parte central do país de leste a oeste. Mas também há planícies e colinas fazendo contrastes e rios importantes como o imortalizado pela música clássica, Danúbio. Em tempos mais pertos, a Bulgária estava ligada e dependente da União Soviética, tendo sua economia sido abalada ao final dessa ligação. Não se pode desprezar o seu compromisso na primeira e na segunda guerra mundiais ao lado das potências derrotadas. Por longos períodos conturbados da sua trajetória, foi difícil para a Bulgária sair do atraso tradicional. Foi justamente numa dessas fases de aperto em que o pai de Dilma veio para o Brasil, constituindo nova família, progredindo e implantando em sua nova pátria o sobrenome Rousseff. A língua búlgara é a mais falada, indo a 96% naquele país, cuja religião é de maioria da Igreja Ortodoxa Búlgara. O catolicismo demonstra pouquíssimos seguidores e não chega a 2%. Atualmente a Bulgária recupera-se dos tempos duros, crescendo a mais de 4%, foi aceita pela União Europeia e possui uma capital organizada. E por falar em capital, Sófia é o seu nome, originário da Mártir Sófia, obrigada durante o império romano, a assistir a tortura e morte das filhas, sob as ordens de Adriano, o imperador.
     Sem nenhum grande destaque no mundo, a Bulgária descobriu que um dos seus descendentes, Rousseff, era candidato a presidência desse novo Brasil que impressionou o planeta no período Lula. Isso terminou em comoção e Dilma passou a ser a heroína que faltava àquele país. A mídia da Bulgária não fazia outra coisa durante semanas, a não ser acompanhar em rede nacional a trajetória da candidata Rousseff. Agora a vitória de Dilma deu alma nova àquele povo como se uma búlgara houvesse mesmo se tornado presidenta de um dos maiores países do globo. A comoção transformou-se em orgulho nacional lá do outro lado do Atlântico. Na Bulgária é festa todo dia com a vitória da filha mais ilustre. Claro que isso também é motivo de alegria para o Brasil. Reforça uma parceria na região do leste europeu que sempre foi cultural e comercialmente distante de nós.
     A primeira viagem oficial de Dilma Rousseff a Europa, deveria, em nossa opinião, ser a terra das suas raízes, da qual já recebeu convite com essa finalidade. Dilma afogar-se-ia no orgulho daquela população eufórica com um gesto de humildade e atenção, coisa que somente faria bem a ela própria no mundo político exterior. O seu carinho com a neta nascida há pouco, coincidiria com a luta atual da Bulgária pelo aumento da sua população crescida negativamente. Depois do que viu pela televisão, não temos dúvida de que a presidenta terá um relacionamento especial entre DILMA E A BULGÁRIA.




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