quarta-feira, 15 de junho de 2016

CONHEÇA SEU ESTADO



CONHEÇA SEU ESTADO
Clerisvaldo B. Chagas, 15de junho de 2016
Crônica Nº 1.533
Você sabia que Maragogi já foi capital de Pernambuco?

“REVOLUÇÃO PRAIEIRA EM ALAGOAS

Os grandes acontecimentos da Praieira em Alagoas foi a invasão do nosso território por tropas praieiras comandadas por Pedro Ivo, quase todas formadas por índios. Foi nas matas de Alagoas que se deu o encontro de Pedro Ivo com as tropas de Vicente de Paula, líder dos Cabanos. O ponto alto da Revolução Praieira em Alagoas foram os ataques das tropas legalistas à região do atual município de Maragogi, onde se feriram grandes combates em terras do engenho Utinga, Barra de Piabas, Ferricosa, Marrecas, Brejo de Embiras e Manjebura. Por esta ocasião houve um fato histórico de relevância: a instalação da Junta Governativa Praieira, formada pelo Dr. José Luís Beltrão Mavignier, Peixoto de Brito, Jerônimo Vilela de Castro Tavares e Nunes Machado. No dia 3 de janeiro de 1849 foi redigida a ‘Proclamação do engenho Utinga’, assinado pelo Dr. José Luís Beltrão Mavignier, no qual se declarava o povoado do Gamela da Barra Grande, hoje cidade de Maragogi, capital da Revolução Praieira. O doutor José Luís Beltrão Mavignier era alagoano, dono do engenho Utinga, de ilustra família tutelar do norte de Alagoas, formado em medicina pela universidade Montipilier, na Franca, e que pertenceu ao grupo dos fundadores de faculdade de Medicina do Recife.
Outro fato ilustre foi a posse de Francisco Paes Barreto no cargo de presidente da província de Pernambuco no povoado da barra Grande, no município de Maragogi, por o então presidente de Pernambuco, destituído por D. Pedro I, Manoel de Carvalho impedi-lo de tomar posse. Paes Barreto declarou-se empossado, e transferiu provisoriamente a capital de Pernambuco para o povoado de Barra Grande”.
·        Publicado no Jornal Gazeta de Alagoas, em 20 de março de 2.000.

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terça-feira, 14 de junho de 2016

REMANDO...



REMANDO...
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de junho de 2016
Crônica Nº 1.532

RUI BARBOSA
Certa vez perguntaram a certo cidadão, quantos discursos ele fazia por dia. O homem respondeu: entre 14 e 15. Então, a mesma pergunta foi dirigida ao sábio Rui Barbosa e ele teria respondido: uma. Estão aí duas personalidades diferentes: o fanfarrão e o comedido.
Essa é uma pergunta dirigida a mim mesmo sobre a crônica, embora, no meu caso, ela seja apenas um lazer entre um livro e outro. O ideal é apenas uma crônica diária, tendo um motivo concreto e a vontade de fazê-la. Para se confeccionar uma boa crônica, o tempo necessário é de cerca de duas horas. Tem o assunto, o dicionário, o fraseado, a gramática e a segurança no que estar sendo dito, além da última tarefa que é a lapidação, o pente fino, o acabamento. Esta é o produto de primeira.
Ainda como produto de primeira, tem a crônica inspirada que é segura, ligeira e pode ser realizada sem os acessórios, em vinte minutos.
Para quem escreve diariamente, o escrito sai dentro do padrão segunda, com maior frequência. Quando é na base da força, sai à marretadas, formando a crônica de terceira.
O ideal é escrever com vontade, com um tema definido, com o tempo necessário e o diferencial da inspiração.
Lembro-me bem que eu gostava muito das crônicas diárias dos jornais impressos Gazeta de Alagoas e Jornal de Alagoas. Os preferidos eram os trabalhos de Genésio Carvalho (São Miguel dos Campos) e Adherbal de Arecippo (Pão de Açúcar). O primeiro, mais profundo e aperfeiçoado. O segundo, mais leve e mais solto.
Pergunto-me também se o “Face” é lugar de Literatura. Com certeza não. Difícil é alguém devorar mais do que três linhas de alguma coisa séria. Sei também que a crônica é enxerida, mas também fura o espaço. Aparecendo apenas um leitor, já está de bom tamanho. É por isso que às vezes chega apenas o endereço do blog para quem quer apreciar a leitura. A imagem no “Face” fica apenas para a curtição, pois todos viram crianças em torno de uma figura nova. Tá bom, tá bom! Vamos fechar a porteira da fazenda!.



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