POSSANTE MONUMENTO
(Clerisvaldo B. Chagas. 8.12.2009)
Quando o Cônego Bulhões resolveu reformar a Igreja Matriz de Senhora Santa Ana, estava iniciando um arrojado empreendimento. História e reformas da igreja são contadas no livro inédito O Boi a Bota e a Batina, história completa de Santana do Ipanema. Terminada a reforma, com o Cônego Bulhões já enfermo, surgiu uma torre com 35 metros de altura numa época sem avançada tecnologia. Com as modificações narradas no livro acima, a igreja havia recebido ultimamente uma reforma externa na entrada principal sob a batuta do Cônego Delorizano Marques. Não satisfeito com apenas as modificações de entrada, o cônego planejou o recuo do altar-mor. Além do acréscimo de espaço, esse recuo proporcionou um novo quadro que agradou em cheio. Como ficamos ausentes das missas dominicais por certo período, tivemos a grata surpresa das modificações positivas daquele sacerdote. A reforma interior faz jus à tradição da igreja de Senhora Santa Ana. Notamos que os quadros da via-sacra foram substituídos por outros modernos e prateados que fazem um bonito efeito com a cor do teto. O granito negro do piso, juntamente com outras cores, ajuda o embelezamento daquele majestoso templo católico. O Cristo na cruz ─ confeccionado por um dos fundadores de Santana e primeiro padre Francisco Correia ─ recebeu prolongamento dourado nas extremidades da madeira. Ao fundo, quadro representativo da história cristã e desenhos do céu em azul profundo com nuvens esparsas e brancas, impressionam. E se a igreja de Senhora Santa Ana já era o mais belo monumento do Sertão, imaginem agora! Aliás, o Cônego Delorizano Marques, demonstrou bom gosto nas suas realizações físicas como o santuário dedicado à Virgem de Guadalupe, à margem da BR-316. Monumento esse também dedicado à passagem do século XX para o século XXI.
Destoando docemente da arquitetura sertaneja, o santuário visto ao entardecer das proximidades da UNEAL, com seu destaque de vidros azuis e cripta prateada, parece fazer parte de paisagem nórdica européia. Dessa maneira a cidade possui agora três marcos de passagem de séculos. O Cruzeiro do serrote e a igrejinha de Nossa Senhora da Assunção (XIX-XX) e o santuário da Virgem de Guadalupe (XX-XXI).
Voltando à Matriz de Senhora Santa Ana, continuamos com a mesma idéia já exposta várias vezes: cartão de visita da cidade deveria ser o ponto turístico número um se houvesse algum interesse sobre o ramo. Enquanto o turismo continua como um sonho distante, vamos nós mesmos, de Santana e das cidades circunvizinhas, curtindo a beleza do nosso templo maior. Queremos apreciar e estudar mais esse POSSANTE MONUMENTO.
(Clerisvaldo B. Chagas. 8.12.2009)
Quando o Cônego Bulhões resolveu reformar a Igreja Matriz de Senhora Santa Ana, estava iniciando um arrojado empreendimento. História e reformas da igreja são contadas no livro inédito O Boi a Bota e a Batina, história completa de Santana do Ipanema. Terminada a reforma, com o Cônego Bulhões já enfermo, surgiu uma torre com 35 metros de altura numa época sem avançada tecnologia. Com as modificações narradas no livro acima, a igreja havia recebido ultimamente uma reforma externa na entrada principal sob a batuta do Cônego Delorizano Marques. Não satisfeito com apenas as modificações de entrada, o cônego planejou o recuo do altar-mor. Além do acréscimo de espaço, esse recuo proporcionou um novo quadro que agradou em cheio. Como ficamos ausentes das missas dominicais por certo período, tivemos a grata surpresa das modificações positivas daquele sacerdote. A reforma interior faz jus à tradição da igreja de Senhora Santa Ana. Notamos que os quadros da via-sacra foram substituídos por outros modernos e prateados que fazem um bonito efeito com a cor do teto. O granito negro do piso, juntamente com outras cores, ajuda o embelezamento daquele majestoso templo católico. O Cristo na cruz ─ confeccionado por um dos fundadores de Santana e primeiro padre Francisco Correia ─ recebeu prolongamento dourado nas extremidades da madeira. Ao fundo, quadro representativo da história cristã e desenhos do céu em azul profundo com nuvens esparsas e brancas, impressionam. E se a igreja de Senhora Santa Ana já era o mais belo monumento do Sertão, imaginem agora! Aliás, o Cônego Delorizano Marques, demonstrou bom gosto nas suas realizações físicas como o santuário dedicado à Virgem de Guadalupe, à margem da BR-316. Monumento esse também dedicado à passagem do século XX para o século XXI.
Destoando docemente da arquitetura sertaneja, o santuário visto ao entardecer das proximidades da UNEAL, com seu destaque de vidros azuis e cripta prateada, parece fazer parte de paisagem nórdica européia. Dessa maneira a cidade possui agora três marcos de passagem de séculos. O Cruzeiro do serrote e a igrejinha de Nossa Senhora da Assunção (XIX-XX) e o santuário da Virgem de Guadalupe (XX-XXI).
Voltando à Matriz de Senhora Santa Ana, continuamos com a mesma idéia já exposta várias vezes: cartão de visita da cidade deveria ser o ponto turístico número um se houvesse algum interesse sobre o ramo. Enquanto o turismo continua como um sonho distante, vamos nós mesmos, de Santana e das cidades circunvizinhas, curtindo a beleza do nosso templo maior. Queremos apreciar e estudar mais esse POSSANTE MONUMENTO.
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