segunda-feira, 18 de julho de 2011

POLÍCIA DOCE

POLÍCIA DOCE
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de julho de 20011
 Polícia doce é polícia com o elemento feminino. Em Alagoas estamos caminhando para os 22 anos do ingresso de mulheres na Polícia Militar. Foi um marco histórico o dia 28 de novembro de 1989, tanto para a Corporação quanto para todas as mulheres.
             A luta da mulher para se integrar totalmente à sociedade machista, não foi nada fácil até o presente momento. Observada apenas para as funções do lar e para procriações, um longo caminho teve que ser percorrido para exercer funções fora de casa. Os primeiros passos foram dados ao conquistar o direito de voto. Daí em diante as passadas continuaram lentas, mas agora já em novo cenário, as conquistas se aceleram. Encontramos sem surpresas as madamas nas inimagináveis profissões, cooperando para o mundo, para a família, para elas próprias. Mulheres na construção civil, nos transportes, nas áreas médicas, advocatícias e nos mais diferentes ramos das novas tecnologias, vão fazendo a igualdade entre sexos, conquistada. Foi assim pensando que a Polícia Militar de Alagoas, recebeu a primeira turma de mulheres da Corporação em 1989.
             Ao todo, 12 sargentos e 46 soldados, entraram para o quadro feminino que hoje conta com mais de 660 mulheres. Foi em 1991, criada a Companhia Feminina da Polícia Militar, quando as mulheres passaram a ter maior independência na Corporação. Com essas novas conquistas, ganharam uma melhor estrutura de trabalho como alojamentos compatíveis e comando de mulher. Quem nota a Lei 6.399 de 15 de agosto de 2003, nota também claramente esses outros passos importantes. “São mistas todas as Organizações Policiais Militares da Corporação, ficando assegurada igualdade de direitos aos policiais militares masculinos e femininos previstos na legislação peculiares e específicas”. É visível a evolução da mulher na frente de trabalho da polícia. Antes elas eram mais empregadas em serviços nos quais o esforço físico era menor.  Cresce, porém, o número de policiais militares femininas em unidades como o Batalhão da Rádio Patrulha, Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e na Força Nacional. A esperança é boa para quem ingressa na polícia atualmente.
            Tinha razão o bêbado que ao ver passar a bela policial disse com voz pastosa: “Leve-me para o xadrez moça, eu mereço!” Parabéns a Polícia Militar e a equipe do major Oliveira, pelo lançamento da Edição Especial da revista “Polícia Militar de Alagoas – 178 Anos”. Com certeza humaniza-se a Corporação com a efetiva presença feminina valorizando esse excepcional trabalho em defesa da sociedade. Polícia força, POLÍCIA DOCE.

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