BRASILEIRO,
LAVOURA DE CUPIM
Clerisvaldo B.
Chagas, 7 de maio de 2014
Crônica Nº 1.183
CUPINZEIRO. Imagem (Wikipédia). |
Existem insetos
sociais bastantes conhecidos pela população. São eles os cupins que surgem nos
campos, mas também podem aparecer nas cidades. No campo, os cupins têm a parte
boa e a banda ruim. Na parte boa, eles participam da “saúde” de campos e
florestas como a drenagem das águas e reciclando nutrientes. Mas, na banda
ruim, esses insetos isópteros, são terríveis e dão bastante trabalho.
Os cupins de vida
subterrânea causam maiores danos à agricultura. É que eles têm o poder de
destruir sementes, atacar raízes de plantas como a do café, cana-de-açúcar,
abacaxi, milho, amendoim, arroz, algodão, mandioca e eucalipto.
Já os cupins de
montes ou de montículos, são aqueles que constroem seus ninhos na superfície do
solo. Os montes ou cupinzeiros apresentam-se em formas arredondas ou afuniladas
que de longe parecem pedras. Eles dificultam a formação de pasto e danificam
mourões e estacas de madeiras das cercas.
Outras espécies de
cupins fazem ninho nas cidades. Atacam plantas em ruas e praças, derrubam tetos
de madeira, danificam livros, revistas, couro, tijolos, cabos elétricos e
telefônicos, móveis de casas, inclusive camas.
Você pode chamar o
inseto de cupim, térmita, térmite, itapecuim, baga-baga, salalé e muchém.
Quanto ao seu ninho, pode ser entendido como cupinzeiro, cupineiro, itacuru,
itacurubá, itapecuim, tacuri, tacuru, tapecuim, termiteiro, tucuri, baga-baga e
salalé.
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A pior espécie, entretanto,
de cupim, é aquela que aprendeu a falar, pedir voto e vestir gravata. Logo cedo
já sabe roer as verbas públicas causando enormes prejuízos à saúde, à educação,
aos transportes e ao bem estar do país. Os insetos dessa espécie, também são
chamados de corruptos, safados, cachorros, ladrões e outras denominações impublicáveis.
O antídoto é cadeia, prisão perpétua, guilhotina e “el paredon”.
Enquanto a população
for devota da santa Esperança, a proliferação desse tipo de inseto tende a
aumentar, formar arrastões e arrasar os biomas. A imprensa livre aguarda a manchete:
BRASILEIRO, LAVOURA DE CUPIM.
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