domingo, 12 de abril de 2015

IPASEAL SAÚDE E RENAN FILHO



IPASEAL SAÚDE E RENAN FILHO
Clerisvaldo B. Chagas, 13 de abril de 2015
Crônica Nº 1.407
Governador Renan Filho

Passados os cem dias de governo estadual fica a impressão de que o Sr. Renan Filho, está mesmo querendo acabar com a maldição das trevas na Cadeira Executiva Nº 1. O sofrimento do povo alagoano, no geral, vem de um rosário péssimo e sem ruptura pós Guilherme Palmeira até a gestão passada. O dinamismo do novo governador em todas as áreas demonstra, pelo menos até agora, uma vontade em acertar de vez os ponteiros embaralhados do relógio alagoano que perduram por décadas a fio. Como falamos em crônica passada, não existe senhor do bom começo, mas dentro de nós vem a quase certeza de que este início marcante continuará crescente.
Nós, os funcionários públicos, nada temos a comemorar  sobre o governo antecessor, a não ser pelo seu tempo vencido. Uma das suas maldades de usineiro foi retirar representações do IPASEAL SAÚDE das sedes do interior como Santana do Ipanema e Arapiraca. Os servidores públicos do interior com esse plano de saúde estadual passaram a sofrer as consequências daquele ato insano, sem um único médico para atendimento. Qualquer problema na saúde teria que ser resolvido em Maceió, como se o usuário do interior não pudesse adoecer. Em Maceió, a burocracia de atendimento desde uma simples consulta e ordem para exames que custavam e custam inúmeras passadas de vai e vem para autorização, hospedagem de semanas, marcação de exames de meses, numa rotina humilhante, degradante e desesperadora de cada funcionário interiorano,o matava de exaustão. Esse foi um saldo funesto do usineiro.
Apelamos para o atual governador, Renan Filho, diante da sua sensibilidade administrativa e humana, a reabertura das centrais do IPASEAL SAÚDE no interior ou o credenciamento de médicos, pelo menos em todas as cidade polos do estado, descentralizando Maceió. É uma vergonha, servidores dos mais longínquos municípios do estado, como Delmiro Gouveia, Água Branca, Santana do Ipanema e outros, em ter que se deslocar à capital por falta de um simples clínico geral do IPASEAL SAÚDE.
Se existiram problemas administrativos ou "sabedorias" médicas, que fossem apurados os fatos e solucionados os problemas sem penalizar a classe trabalhadora sofrida e desamparada.
Portanto fica aqui esse grito sufocado pelos que sofrem a incerteza de um direito retirado à força.


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