INGLATERRA, PONTO
Clerisvaldo B.
Chagas, 23 de junho de 2016
Crônica N0 1.538
LONDRES. Foto (gazetadopovo.com). |
A natureza humana é difícil de entender, as nações
mais ainda, imagine o céu. Todos conhecem a história do pai que aconselhou aos
filhos antes de morrer. As varinhas juntas, tão resistentes; varinha só,
vulnerável e indefesa. Em quantos anos a Europa costurou sua união! Quando as
coisas estão consolidadas, o inconformismo reinante no mundo bate à porta do
Reino Unido. Ah, o planeta é repleto de ideias “brilhantes”. E se o homem
associado não suporta a ideia alheia, não tem compreensão para a tolerância,
como irá obtê-la sozinho?
Nenhuma nação isolada é coisa alguma, seja pequena ou
grande. Mas a saída do Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e
Irlanda do Norte) da União Europeia, não irá afetar somente os separatistas. As
consequências, caso se consolide a separação, respingará por aí, provocando
muitas dores de cabeça.
Estamos vivendo uma transformação completa na Terra
com problemas gigantescos que fazem lembrar os preâmbulos da Primeira e Segundo
Grandes Guerras. A crise econômica, o terrorismo moderno, a fobia a
estrangeiros, os dramas dos refugiados e as dezenas de conflitos sérios e
regionais, vão corroendo os pilares da civilização. Portanto, o momento não nos
parece de discórdia. Não é deixando a União Europeia que o Reino Unido vai
respirar em paz e nem “lavar as mãos como Pilatos”.
O momento é perigoso com o esfacelamento da cadeia.
Será que a possível saída da Inglaterra provocará o “efeito cascata”? Quando se
pensa que os problemas dos países sub são enormes, gigantes são os males dos
desenvolvidos. Até porque a humanidade inteira sempre pagou pelos acertos e
erros dos titãs. Desenhar quadro sombrio não é correto, entretanto, o tempo (se
ainda houver tempo) dirá sobre as cabeçadas das nações. Não só das cabeçadas,
mas da tapona, do rabo de arraia e dos murros cegos.
Diz o ditado que só o usuário “sabe onde o sapato
aperta”. É verdade, mas os “bicudos” que saem do sapato não atingem o dono, mas
sim quem está por perto.
Por via das dúvidas, “olho no peixe, olho no gato”.
Você já sabe para quem sobra a conta.
Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2016/06/inglaterra-ponto.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário