PALMEIRA DOS
ÍNDIOS: BONS VENTOS
Clerisvaldo
B. Chagas, 8 de novembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica
1.776
ARNON DE MELLO INAUGURA ASFALTO. Foto: (Pedro Farias). |
Passamos
dos sessenta e um anos de inauguração da primeira rodovia asfaltada de Alagoas.
Foi em janeiro de 1956 a entrega da rodovia ligando Maceió rumo ao Sertão.
Perto dos limites do Sertão, ainda na zona agrestina, Palmeira dos Índios
recebeu a dádiva da cobertura asfáltica no governo Arnon de Mello, no apagar
das luzes do seu mandato. O grande feito viário representou o início do
modernismo do transporte terrestre em Alagoas. Apesar de o asfalto – nessa
época, importado – chegar apenas próximo aos limites do Sertão, toda essa área
também foi beneficiada. Mesmo desde os confins do semiárido até Palmeira dos
índios, ainda rodando em poeira, atoleiros e catabios, não deixava de ser um
progresso enorme com a outra metade da viagem no bem bom até à capital alagoana.
Agora
Palmeira volta à evidência com um projeto de duplicação de rodovia em mais de 2
km em trecho urbano. Além da duplicação para melhorar a mobilidade e evitar
acidentes, ainda trás no projeto à jardinagem que vai embelezar o trecho,
permitindo um visual novo que a bem chamada “Princesa do Agreste”
verdadeiramente merece. É pena que essa duplicação não seja estendida até o
entroncamento de Arapiraca, bem perto da cidade de Tanque d’Arca e Maribondo,
mas as conquista são feitas paulatinamente. Palmeira dos Índios, cidade
intelectualizada, cheia de bons escritores, excelentes escolas, dinâmico
comércio e clima agradável, marca mais um tento em sua trajetória.
Além de coisas e mais coisas, por aqui, em
nosso sertão velho de guerra, Santana do Ipanema estar precisando de
embelezamento, assim como o, então, prefeito, Henaldo Bulhões fez com a “Rainha
do Sertão”, em sua época administrativa. As palmeiras imperiais da Rua Doutor
Otávio Cabral, quase todas morreram pela insensibilidade do governo passado. Bem
que a nova gestão poderia estendê-las até o início da área urbana (Batalhão de
Policia), e ali levantando belo portal de alvenaria à semelhança de cidades
rio-grandenses. Estas sugestões valem para as outras duas entradas de Santana.
Isto
faz lembrar o saudoso professor Marques Aguiar, quando repetia: “as cidades
deveriam ser governadas por filósofos e defendidas por guerreiros”.
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