PARA ONDE VAI SANTANA?
Clerisvaldo B.
Chagas, 13 de novembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.779
BR-316 no Bairro Camoxinga. Foto: (Clerisvaldo B. Chagas). |
Quando
meu amigo arapiraquense – depois de visitar alguns lugares de Santana –
perguntou-me sobre o plano de expansão da cidade, eu não soube responder. Ele
não me falou, mas sendo uma pessoa ligada à indústria, tive a impressão de que
pretendia investir em lugares promissores. Como a cidade ainda hoje cresce
seguindo trilhas de carro de boi e vereda de bode preferi não arriscar em
terreno desconhecido. Isso é coisa para a burocracia administrativa longe até
do planejamento de moradia do cidadão comum. Pretendo morar em outro lugar, mas
qual seria o lugar? Sem nenhuma perspectiva vamos na “oitiva”, como diziam os
mais velhos.
A
região norte puxa para o sítio Barroso, formando o novo lugar apelidado
Quilombo. Indo para a região sul, vamos encontrar a saída para Olha d’Água das
Flores que vai aos poucos tomando feição do futuro quarto comércio de Santana.
(O primeiro é o centro e o prolongamento que ora se estende até a UNEAL. O
segundo é o do Bairro Camoxinga. O terceiro é o do início do Bairro Domingos
Acácio). Quer dizer, as saídas Leste e Sul de Santana do Ipanema, no momento,
são as duas regiões que têm as melhores perspectivas para comércio e serviços. A
região oeste toda parece que não vai adiante. Fora isto, o miolo da periferia,
mais perto, vai sendo lentamente ocupado por loteamento residencial.
Mas
se a saída Santana – Maceió (zona leste) está vivendo melhores dias para
investimentos; e a saída Santana – Olho d’Água das Flores (zona sul) também
desperta para comércio, onde faríamos o nosso polo industrial? Com certeza
teria todas as vantagens à zona oeste, logo após as últimas casas do perímetro
urbano. A principal dela seria a BR-316, mas outras, como o relevo se
sobressaem como escolha para isso. Sim,
sabemos perfeitamente que tem uma cabeça de burro enterrada contra a indústria
em Santana, mas um dia ela será desenterrada, porque nem cabeça de burro nem
dono de cabeça de burro dura eternamente.
Dentro
da parte física e social mostrei ao amigo as regiões da minha cidade, até
porque planejamento se faz também com Geógrafo, Urbanista e Cartógrafo, mas...
Onde? O futuro dirá.
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