FINAL
DE ANO
Clerisvaldo
B. Chagas, 13/14 de dezembro de 2021
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.626
Para
melhor informar ao amigo e amiga fora da terrinha fomos, sexta passada, visitar
vários pontos da nossa cidade. Passamos cedo pelas proximidades do Colégio
Prof. Aloisio Ernande Brandão, cuja imediações estão localizadas os complexos
da Saúde e da Educação. Muito movimento
no Centro Diagnóstico e no Laboratório de exames do SUS, completamente lotado.
Fomos, então, ao Bairro Monumento onde havia fila enorme na Caixa Econômica. Intensa movimentação nas imediações da Praça
Dr. Adelson Isaac de Miranda (antiga Praça da Bandeira). Muita gente nas ruas e
avenidas gastando o dinheiro que entrou neste final de ano, parecia. Entramos
na feira do Sábado e que já iniciara na sexta, o que foi difícil sair pois não
havia vaga para estacionar sequer uma carrocinha de mão.
O Centro
Comercial repleto de pessoas e lugares sem estacionamento. Decoração natalina
em evidência, branca pelo dia, belíssima pela noite. Conferimos essa euforia das multidões em busca
de lojas e prestadoras de serviços com várias vans chegando à cidade e
despejando mais gente para consumir nas promoções de final de ano. Diziam das
procedências: Delmiro Gouveia, Mata
Grande, Canapi, Ouro Branco, Maravilha, Poço das Trincheiras, Pariconha,
Água Branca, Dois Riachos, São José da Tapera, Olho d’Água das Flores,
Carneiros, Senador Rui Palmeira, Monteirópolis, Jacaré dos Homens, Batalha,
Inhapi Olho d’Água do Casado e Piranhas. Encontramos pessoas até de Arapiraca
procurando pousadas. Deixamos o Centro com destino ao Bairro Camoxinga.
Bastante
movimento também entre a Ponte Cônego Bulhões (Ponte do Padre) e a Escola
Ormindo Barros. E como sempre, a Rua Pedro Brandão com trânsito sem trégua de
veículos pequenos e grandes. Era um
reflexo intenso da liberação mais cedo dos salários do estado e de municípios.
Essa intensidade toda foi diminuindo apenas ao nos afastarmos do Largo do
Maracanã, para o bairro menos comercial São José. Mesmo assim não paravam todos
os tipos de carros de som anunciando tudo nas periferias. E pelo jeito, o povo
estava mesmo disposto a botar para fora o dinheiro do governo e o seu neste
Natal de COVID, mas também de Esperanças.
Já
diziam nossos antepassados: “Nada como um dia atrás do outro e uma noite no
meio”.
RUA
PROF. ERNANDE BRANDÃO E TRECHO DO BAIRRO MONUMENTO. (FOTO: B. CHAGAS).
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