(Clerisvaldo B, Chagas. 28.9.2009)
Em relação à Cúpula América do Sul-África, ficou apagada para a imprensa devido à importância das outras duas. 22 líderes dos dois continentes estiveram presentes na ilha Margarita, pertencente à Venezuela, numa tentativa de andamento em diversos aspectos entre ambas as partes. A América do Sul, principalmente o Brasil, muito tem a oferecer a África, principalmente em tecnologia e pesquisas agropecuárias. O continente negro por sua vez, explorado duramente pelas ex-colônias, agora são abandonados à seca, à fome e as guerras tribais, situações que os europeus mesmo provocaram. Em havendo democracia e união no enorme continente africano existe uma oportunidade de saída como esta, por exemplo, de cooperação sul-sul, Isto é, entre as nações que estão abaixo da Linha do Equador. Mas é preciso entender também que esse tipo de reunião, somente para ouvir impropérios do senhor Chávez ou do senhor Muammar Gaddafi (homem com quarenta anos no poder), não vai levar a lugar algum. A África, continente composto por cerca de 52 países, tem subsolo rico, mas continua sendo explorado pelos países desenvolvidos, os mesmos de outrora. Eles, os ricos, detestam a ideia de uma África industrializada. Não querem concorrência. Pouco importa se a seca, a fome, a AIDS e os fuzis continuem matando em terras africanas. Mesmo assim, com tanta “sabedoria” de exportação ideológica do desvairado venezuelano, poderá ser que alguma coisa mude para melhor nessa nova ordem sul-sul. Por mais que um homem resista à morte ele não é eterno por aqui. Só com um pouco mais de tempo, veremos o resultado da semana cheia que passou. No resto, tudo continua como dantes: OS DE BAIXO E OS DE CIMA.