quinta-feira, 1 de outubro de 2009

TERRENOS EM SANTANA

TERRENOS EM SANTANA
(Clerisvaldo B. Chagas. 2.10.2009)

De certo tempo para cá, é costume dizer que falta terreno em Santana do Ipanema para implantar isso ou aquilo. A nossa visão de Geógrafo afirma justamente o contrário. Não se pode querer de uma cidade progressista, como é a Capital do Sertão, que tudo seja colocado dentro do comércio, no centro da cidade. Temos alguns exemplos a apresentar: O local onde iria ser implantada a Caixa Econômica, era muito longe, afirmavam. Hoje é centro e comércio. A rodoviária também era longe. E hoje? Centro e comércio. A UNEAL, situada na Lagoa do Junco, era o fim do mundo. Pois bem, A UNEAL puxou o Batalhão de Polícia (hoje seu vizinho), atraiu o moderno fórum e a SEFAZ. Recentemente por ali, entre o Batalhão e a UNEAL, foi construída uma bela escola modelo do município. Quanto a novos terrenos, podemos encontrá-los nos pontos cardeais de Santana. Quem sobe aos mirantes dos serrotes Cruzeiro (antigo Goiabeira), das Microondas (antigo Gonçalinho) ou mesmo do Alto da Fé (antigo Pelado), pode notar nos arredores de Santana bastante terreno para se construir o quer quiser como hospital, clínica, shopping, fábricas, repartições públicas, faculdades, centros tecnológicos e muito mais. Ao norte temos uma fazenda de gado dentro do perímetro urbano que se inicia por trás do DENIT até o Poço do Boi, no rio Ipanema. Existe também uma imensa área em que poderia ser construída uma nova Santana, descendo das imediações do Cemitério São José até a Rua Aloísio Ernande Brandão, próxima ao Colégio Estadual. Ao sul, temos outra área enorme que vai do antigo posto Firminão às faldas leste do serrote do Cruzeiro. O lado oeste desse mesmo serrote também se encontra desocupado, acima da antiga fábrica de fubá. A leste de Santana temos três grandes áreas desafiando o progresso. A primeira vai desde o Batalhão de Polícia ao açude do Bode. A segunda vai desde a lateral do Batalhão aos confins do Bebedouro e, a terceira, vai desde o final da Rua São Pedro ao Ipanema, entre aquele bairro e a Maniçoba. A oeste temos terrenos de sobra no bairro que estar começando, Clima Bom, até a fazenda do senhor Ivo Wanderley, numa grande faixa entre a BR-316 e o rio Ipanema. Todos os terrenos citados estão na bacia hidrográfica do Panema drenados por córregos e riachos como Salobinho, Salgado, Camoxinga, Bode e Sem Nome.
Agora, desejar somente terreno no centro da cidade é uma coisa. Almejar apenas terras planas é sonhar, pois o sítio urbano é formado com as suas intermediações de colinas. Também dizer que não existe terreno porque já tem dono... Onde encontrar terreno sem dono? Amigo investidor: invista em Santana do Ipanema, cidade polo que movimenta mais de trezentas mil pessoas de outros municípios que aqui vem em procura dos seus serviços. Precisamos de clínicas médicas, de fábricas de doces, de móveis, de calçados, de shopping, de apartamentos, de condomínios, de supermercados e de tantas outras coisas para acelerar o desenvolvimento. Santana do Ipanema é cidade comercial por excelência, desde os seus áureos tempos de povoado. E você, santanense, não atrapalhe quem quer investir em sua terra. NÃO HÁ FALTA DE TERRENOS.

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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

AINDA O CASO ZELAYA

AINDA O CASO ZELAYA

(Clerisvaldo B. Chagas. 1º.10.2009)

Dias atrás publicamos a crônica Brasil e o Equilíbrio Circense. Para que as nossas palavras não ficassem boiando sozinhas e nem gerassem desconfianças, vem a nosso favor o linguista e teórico Chomsky. Professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Noam Chomsky tem mais de 80 obras publicadas e é um dos ferrenhos críticos da guerra do Vietnã. O professor possui ainda extensos trabalhos que criticam a política externa dos Estados Unidos, chamando este país de principal nação terrorista do mundo. (Nós, particularmente, chamávamos o governo Bush de sanguinário). Noam critica abertamente a atuação dos Estados Unidos no episódio de Honduras, dizendo da fraqueza das suas ações que praticamente nada fez. Por outro lado, elogia o papel do Brasil quando fala que a atitude brasileira foi admirável. As mesmas opiniões do senhor Noam Chomsky, são as nossas, portanto, quando analisamos a vontade geopolítica da nação americana. Obama pode ter uma mentalidade própria, porém, é forte a pressão dos conservadores que ainda querem dominar o mundo sozinhos. Como já foi dito aqui, todo o continente americano era considerado domínio dos ianques. Com o novo despertar da América do Sul, os americanos ficaram no domínio dos países caribenhos. As novas ofensivas de integração na América Central, feitas principalmente pela Venezuela e pelo Brasil, deixaram os Estados Unidos enciumados. Eles haviam esquecidos dessa região nas aventuras malucas sobre o Afeganistão e o acompanhamento sobre o desenrolar da Coréia do Norte e do Irã. Enquanto geravam ódio pelo planeta, o Brasil diversificava seu comércio pela África, pelo Oriente Médio, pela Europa e mesmo pela Ásia. A influência brasileira no mundo inteiro já é uma realidade, além da liderança que exerce entre os emergentes e os países pobres do globo. O que estava faltando para que os americanos despertassem para o seu quintal, foi o caso de Honduras. Enciumados, repetem a história de que não pode haver dois galos no mesmo terreiro. Foi por isso que Obama fez corpo mole na crise de Honduras, pois se quisesse já teria resolvido tudo.

Se os Estados Unidos resolvessem essa situação, poderiam sair desse impasse, até aplaudidos. Mas se o Brasil conseguir resolver com honras o caso de Honduras, o estado do norte terá perdido uma grande oportunidade de mostrar ao mundo como ainda é o dono da situação. Em acontecendo essa segunda hipótese, o Brasil terá saído de fase incômoda e arriscada para o sucesso e liderança definitiva entre seus novos parceiros ao norte da América do Sul e na América Central. Havia um antigo ditado que dizia: se não quer coado, vai com pó e tudo. Nada mais impede a liderança brasileira no sul e com os possíveis tentáculos no que era do Tio Sam: o quintal das republiquetas de bananas como eles as chamam. Queiram eles ou não, agora existe um gigante em cima e um gigante em baixo com uma disputa no meio. Nenhum mérito será acrescentado à indiferença americana em Tegucigalpa. Vamos deixar desenrolar AINDA O CASO ZELAYA.


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