AS
IGREJAS
Clerisvaldo B, Chagas 17 de junho de
2025
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.251
Em
nosso livro “O Boi a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema”,
temos páginas dedicadas a todas as igrejas da cidade, com o título de “IGREJAS
E IGREJINHAS. E são citadas as construídas ou reformadas
pela paróquia ou erguidas por particulares, distribuídas no Centro e nos
bairros de Santana. Quando as igrejas são relativamente grandes, são chamadas Igrejas,
quando são menores, são denominadas pelo povo de igrejinhas. Em
resumo, ou é igreja ou igrejinha, na avaliação instantânea do sertanejo. Estão
entre elas, a Matriz de Senhora Santana, a Matriz de São Cristóvão, a da
Sagrada Família, a de São Pedro, de São José, de São Sebastião, de N.S.
Guadalupe, de Santo Antônio, de seu Carrito, de seu Euclides, de Zé Rosa, de
São João, de Santa Terezinha a de padre Cícero, e assim por diante.
Achei,
entretanto, que tem muita igreja para poucos padres, fazendo com que as igrejas
com menos evidência fiquem ociosas e mesmo abandonadas, inclusive, encontrei
uma que servia de depósito. Raramente ou nunca se chama uma igrejinha de
ermida, capela, templo ou coisa parecida, por aqui. É como disse no início: É
igreja ou igrejinha. Entretanto, ociosa ou não, ao entrarmos em qualquer uma
delas sentimos uma atmosfera divina, muita ou pouca, mas sentimos. Queremos
dizer ainda, que após a publicação do livro falado no início, ainda foi
inaugurada uma igreja no Bairro Clima Bom, e que há muito havia sido iniciada e
estava esquecida só com as paredes. De qualquer maneira a fonte de pesquisa
ficou aberta para outros.
Nos
tempos de movimentações do Centro Bíblico, era expansão da religião católica e
verdadeiras festas de tanta gente. Com a morte dos seus líderes, o senhor José
Vieira e o senhor José Nogueira, o movimento foi minguando, perdeu o rumo e
nunca mais se ouviu falar. Até mesmo o Retiro de Carnaval desapareceu. Então,
vem a pergunta: Para que tanta igreja sem assistência nenhuma? Caso fôssemos
registrar as igrejas e igrejinhas do município, seria outro tanto de páginas
que precisaríamos. Visitei duas delas, uma mais arrumada de que a outra, em
propriedades particulares. O campo é vasto, quem entrar por aí poderá registrar
mil coisas incríveis.
IGREJA
DA SAGRADA FAMÍLIA, BAIRRO DO MONUMENTO, SOBRE PARTE DO PRIMEIRO CEMITÉRIO DE
SANTANA. (FOTO: B. CHAGAS/LIVRO 230).
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