terça-feira, 19 de julho de 2011

NÃO TEM CERVEJA

NÃO TEM CERVEJA
Clerisvaldo B. Chagas, 20 de julho de 2001

             Cai em minhas mãos o livro “Água, Solo & Educação Ambiental”, circulando pela Editora da Universidade Federal de Campina Grande. O trabalho é fruto do esforço de um seleto grupo da Universidade, sob a organização de José Otávio Aguiar e João Tertuliano Nepomuceno Agra, alagoano de Santana do Ipanema. José Otávio Aguiar é professor da UA – História e Geografia da UFCG. Graduado em História pela PUC- MG e Doutor em História e Culturas Políticas pela UFMG, atua principalmente nos seguintes temas: História e Natureza, Cultura Indígena, Revolução Francesa e América Latina e História dos Emigrados Napoleônicos Franceses no Brasil e História do Oriente Distante. O livro aborda diversos assuntos de interesses mundiais, nesse momento em que houve o despertar pelo principal componente da vida. O sumário vai mostrando a riqueza do trabalho que, apesar de ser direcionado, inclusive a professores de Ensino Básico, é um livro técnico e profundo, baseado no sistema acadêmico de apresentação. “Preservando a água e a memória também; Experiência de assessoria e pesquisa; A água na atmosfera; A nova gestão de recursos hídricos no Brasil; Água, solo e Educação Ambiental: ações educativas em escolas de Ensino Básico” entre outros títulos internos, são conteúdos produzidos nesse compêndio editado em 1908.
             João Tertuliano é professor da UA – Física do CCT da UFCG. Engenheiro Eletricista pela UPE, Mestre em Ensino de Física e Doutor em Física pela USP e atua nas áreas de Ensino de Física, Divulgação Científica e Física Experimental. Tivemos a honra de recebê-lo em nossa casa, por algumas vezes, ocasião em que Tertuliano nos brindou com várias produções paraibanas. O insigne cientista santanense, falou sobre projetos na fazenda Coqueiros e sua reserva de caatinga, situada na periferia sul de Santana do Ipanema, pertencentes à família Nepomuceno. Preocupado com a cultura da terra, João Tertuliano exulta com as possibilidades de melhoramentos no conjunto cultura/lazer na fazenda Coqueiros.
             O trabalho desenvolvido por Tertuliano faz-nos lembrar de outro santanense, João Francisco das Chagas Neto, sertanejo nordestino, emprestando sua inteligência às pesquisa dos canaviais no Centro-Oeste do Brasil. Um leve aceno de João Neto a vir morar novamente na “Rainha do Sertão”, poderá enriquecer humana e fisicamente o nosso município.
            O livro “Água, Solo & Educação Ambiental”, está na praça. As informações aos nossos jovens e mesmo aos adultos são essenciais para o equilíbrio entre a Natureza e o homem nesse planeta tão desigual. Conheci certa pessoa que dizia não saber a data em que havia bebido água. A paranoia iniciara desde a afirmação de um palestrante que água enferruja. Adepto do álcool bebível, sempre matou a sede com um ou outro tipo de bebida. Ficou triste de verdade em saber que também sem água não tem cachaça, não tem uísque, NÃO TEM CERVEJA.

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

POLÍCIA DOCE

POLÍCIA DOCE
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de julho de 20011
 Polícia doce é polícia com o elemento feminino. Em Alagoas estamos caminhando para os 22 anos do ingresso de mulheres na Polícia Militar. Foi um marco histórico o dia 28 de novembro de 1989, tanto para a Corporação quanto para todas as mulheres.
             A luta da mulher para se integrar totalmente à sociedade machista, não foi nada fácil até o presente momento. Observada apenas para as funções do lar e para procriações, um longo caminho teve que ser percorrido para exercer funções fora de casa. Os primeiros passos foram dados ao conquistar o direito de voto. Daí em diante as passadas continuaram lentas, mas agora já em novo cenário, as conquistas se aceleram. Encontramos sem surpresas as madamas nas inimagináveis profissões, cooperando para o mundo, para a família, para elas próprias. Mulheres na construção civil, nos transportes, nas áreas médicas, advocatícias e nos mais diferentes ramos das novas tecnologias, vão fazendo a igualdade entre sexos, conquistada. Foi assim pensando que a Polícia Militar de Alagoas, recebeu a primeira turma de mulheres da Corporação em 1989.
             Ao todo, 12 sargentos e 46 soldados, entraram para o quadro feminino que hoje conta com mais de 660 mulheres. Foi em 1991, criada a Companhia Feminina da Polícia Militar, quando as mulheres passaram a ter maior independência na Corporação. Com essas novas conquistas, ganharam uma melhor estrutura de trabalho como alojamentos compatíveis e comando de mulher. Quem nota a Lei 6.399 de 15 de agosto de 2003, nota também claramente esses outros passos importantes. “São mistas todas as Organizações Policiais Militares da Corporação, ficando assegurada igualdade de direitos aos policiais militares masculinos e femininos previstos na legislação peculiares e específicas”. É visível a evolução da mulher na frente de trabalho da polícia. Antes elas eram mais empregadas em serviços nos quais o esforço físico era menor.  Cresce, porém, o número de policiais militares femininas em unidades como o Batalhão da Rádio Patrulha, Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e na Força Nacional. A esperança é boa para quem ingressa na polícia atualmente.
            Tinha razão o bêbado que ao ver passar a bela policial disse com voz pastosa: “Leve-me para o xadrez moça, eu mereço!” Parabéns a Polícia Militar e a equipe do major Oliveira, pelo lançamento da Edição Especial da revista “Polícia Militar de Alagoas – 178 Anos”. Com certeza humaniza-se a Corporação com a efetiva presença feminina valorizando esse excepcional trabalho em defesa da sociedade. Polícia força, POLÍCIA DOCE.

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