sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A AMEAÇA DOS CARPEROS

A AMEAÇA DOS CARPEROS
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de fevereiro de 2012.

 Não deve ter razão os invasores de terras do Paraguai, que parece entrar na xenofobia da Europa. Quando pessoas que trabalharam naquele país ou visitantes por algum tempo voltavam ao Brasil, falavam que o Paraguai não produzia nada; que era um povo muito preguiçoso e que só havia ali contrabando, preguiça e alcoolismo. Não foi só de uma pessoa que ouvimos essa afirmação. E como não trabalhavam mesmo, os brasileiros foram entrando no território e produzindo como ainda hoje produzem. Passaram muitas situações difíceis vivendo e trabalhando incansavelmente em um lugar de língua e costumes diferentes, enfrentando todas as adversidades. Muitos, devido à persistência, progrediram e casaram com moças paraguaias conquistando assim a binacionalidade. Muitos impostos foram recolhidos ao governo daquele país e empregos para quem quisesse trabalhar. Somente agora, após o progresso e a consolidação dos brasiguaios, parece existir um ciúme doentio de quem não fez o dever de casa e espicha os olhos para a riqueza do suor alheio, agindo como bandidos invasores.
          O pior de tudo é que o governo do Paraguai, pela sua atitude morna, também parece apoiar o movimento infeliz, dizendo uma coisa e fazendo outra para encorajar os carperos. Caso seja feita uma investigação séria, descobrir-se-á as origens desse movimento suspeito que possa trazer sérios transtornos para o Brasil. Já temos um passado de desconfiança entre as duas nações, devido a maior guerra latina já realizada, quando a Inglaterra teceu a trama entre os dois países, para o confronto. É bom perguntar com pergunta séria, quem está por trás desse emaranhado agora. Quem tem interesses escusos para um novo conflito entre as duas nações da América do Sul. Fez muito bem em sair uma comissão do senado brasileiro para visitar o senado do país vizinho e o executivo para se inteirar do movimento criminoso que estar acontecendo.
          É bom lembrar que ainda existe um atraso de mentalidade muito grande na América Latina, onde povos e governos de alguns países ainda não conseguem pensar como nos tempos reais do presente. A mente tacanha do colonialismo ou do caudilhismo continua vigorando em alguns idiotas que somente falam em poder e revolução como se ainda estivessem nos tempos românticos de Fidel. Mas essa unidade pretendida pelos que moram na América do Sul, também incomoda aos de fora que às vezes tentam jogar irmão contra irmão para tirar proveito, pois não querem uma América do Sul unida e forte. Esperamos que os senadores brasileiros tenham êxito nessa missão ao Paraguai, embora seja difícil persuadir um movimento organizado e um governo comprometido. O Planalto deve estar muito preocupado com A AMEAÇA DOS CARPEROS.


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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

LAMPIÃO CONTINUA VIVO

LAMPIÃO CONTINUA VIVO
Clerisvaldo B. Chagas, 8  de fevereiro de 2012.

 Após uma fase exaustiva na elaboração do livro “Lampião em Alagoas”, finalmente encerramos o nosso trabalho. Acabamos de colocar todas as ilustrações, as quais chamamos de figuras, inclusive fazendo uma homenagem a certa pessoa, colocando merecidamente sua foto antes da apresentação como motivo de honra. Aguardamos apenas um episódio ocorrido em Mata Grande e Piranhas, vivido pelo saudoso vereador santanense Abdon Marques com os chefes de volantes Odilon e Euclides Flor, que poderá ser encaixado a qualquer momento. Esperamos, enquanto damos retoques na capa e na capa de trás, as apresentações do filho de Corisco, economista Silvio Bulhões e a do grande pesquisador do cangaço no baixo São Francisco, Inácio Loyola, ex-prefeito de Piranhas e no momento deputado estadual. Para quem aprecia este tipo de literatura, com certeza ficará extasiado com tantos acontecimentos em solo alagoano (limite do nosso livro) e por certo muito meditará. Também para os santanenses que nunca ouviram falar sobre o assunto em Santana do Ipanema, um choque de surpresa vem aí com movimentação de cangaceiros e forças volantes em detalhes surpreendentes.
          Calculamos um trabalho em torno de 220 páginas, afirmando que algumas entrevistas deixaram de ser realizadas em algumas cidades cicunvizinhas, devido ao volume de trabalho. Isso quer dizer que ainda temos muito material para ser acrescentado numa segunda edição, provavelmente. Quase todas as fotos ─ mais ou menos 60 ─ já foram publicadas e são quase indispensáveis no tema Lampião, porém, algumas são inéditas e outras não muito batidas. Sobre Santana, aproximadamente, dez são exibidas e fazem parte das relíquias da cidade. Começaremos agora a fase orçamentária em diversas gráficas do estado e de fora, em busca do melhor preço, sem abrir mão da altíssima qualidade como merece o leitor fiel e exigente. Se você possui uma editora e quer publicar nosso trabalho, entre em contato conosco. Por outro lado, até a próxima semana, ainda poderemos encaixar um episódio sobre Lampião, verídico e acontecido em nosso estado, caso você queira nos contar. Contatos com Marcello Fausto ou Clerisvaldo Chagas.
          Quanto ao lançamento de “Lampião em Alagoas”, anunciaremos em breve, logo que enviarmos o danado para a gráfica. Caso autoridades de outros municípios queiram, poderemos realizar lançamentos em qualquer uma delas, dentro e fora do estado. O homem morreu, mas o nome LAMPIÃO CONTINUA VIVO.

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