terça-feira, 4 de dezembro de 2012

RIBEIRA DO PANEMA



RIBEIRA DO PANEMA
Clerisvaldo B. Chagas, 4 de novembro de 2012.
Crônica Nº 921
mais de 30 anos lançamos o nosso primeiro livro, romance intitulado “Ribeira do Panema”, baseado na época 1930. O livro foi lançado em Santana do Ipanema, no Tênis Clube Santanense e na cidade ribeirinha de Pão de Açúcar. O escritor palmeirense, Luiz B. Tôrres, assim se referiu em prefácio:
“Os vários aspectos da vida nordestina, principalmente aqueles vividos pela população interiorana, formam um celeiro inesgotável de material para romancista e, sobretudo, de subsídios inestimáveis para estudiosos de sociologia. Embora muito já se tenha escrito a respeito, há lacunas a serem preenchidas. Muita coisa resta por escrever ainda.
Se é verdade que um Graciliano Ramos, um José Américo de Almeida, luminares da literatura nacional, publicaram vários livros sobre o assunto, isto, porém, não impede que outros possam fazê-lo. Não se pode encerrar a vida sertaneja entre as capas de cinco ou seis livros apenas. Está sobrando material ainda. Material inédito, capaz de encher muitos e muitos volumes, sem dúvida alguma. Aqueles escritores não esgotaram a fonte, ela está praticamente virgem e jorrando aos borbotões.
(...) Clerisvaldo Braga das Chagas, santanense de 29 anos, terceiroanista de Estudos Sociais, está estreando com o romance RIBEIRA DO PANEMA.  Como Agente de Coleta do IBGE, profissão que o obriga a comunicar-se com pessoas e a inteirar-se de situações, armazenou boas estórias e tipos humanos que agora os enfeixou num romance de grande estilo. Basta dizer que o li, do começo ao fim, sem larga-lo, fascinado pelo enredo atraente e empolgado pela fidelidade com que abordou aspetos sociais do sertão.
Há de tudo no seu livro: política, sexo, folclore, sangue, desmandos e traições. Há doçura e maldade. É agressivo e romântico. Quando cheguei á última página, fiquei lamentando que o livro não se prolongasse mais. (...)
(...) RIBEIRA DO PANEMA é um livro fadado ao sucesso e seu autor iniciou muito bem sua carreira literária”.
Ao ser lançado em Pão de Açúcar, temos como recordação a foto acima, onde o autor estar falando ladeado pelo prof. Guimarães, Etevaldo e o escritor Aldemar de Mendonça e o prefeito da cidade, que nos deram apoio total naquela cidade ribeirinha. RIBEIRA DO PANEMA.



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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

DATA NOVA



DATA NOVA
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de dezembro de 2012.
Crônica Nº 920

Novembro vai se despedindo e a capital entra no clima natalino. Alguns estabelecimentos procuram participar com motivos de final de ano e ornamentam suas fachadas. Muitos economizam sem razão e nada apresentam que indiquem sinal do nascimento de Jesus. Uma decoração, porém, se sobressai mostrando duas ou três figuras do folclore alagoano, sobre o Reisado e o Guerreiro. Enquanto o automóvel roda entre as avenidas da Pajuçara, Jatíuca, Ponta Verde e imediações, o nosso pensamento vai saltando sem fronteiras entre o litoral e o sertão. Ali, a lua branca, redonda, espelha-se nas águas no mar, formando um quadro poético e inspirador para qualquer artista plástico, de passagem. Lá no interior, a seca comendo todas as economias do sertanejo que aguarda as primeiras trovoadas. E as avenidas da orla se apresentam com toda majestade, mesclando a beleza existente com a ornamentação simples de efeito belíssimo no início dessa noite. As atrações artificiais chegam a desviar os olhos dos motoristas para a posteação atrativa. As luzes dos prédios, dos carros, dos postes, da lua, vão formando um ar de nobreza que enleva.
E voltando ao sertão contemplo a quietude da nossa cidade nesse domingo significativo. Espio no computador quase esquecido, os e-mails dos camaradas. Agradeço e me emociono com as mensagens dos que lembraram o meu aniversário. As palavras de conforto e incentivo valem muito e, como se diz por aqui, não há dinheiro que pague. Quando se é jovem, aniversário é convite para rodadas de cervejas, agora são rodadas de bolos e refrigerantes, mais mensagens alusivas. Mais uma etapa encaixada na missão terrena, aprendendo e descobrindo como crianças. Marco de meditação sobre a vida, o que foi realizado e o porvir. Os irmãos convidam para a confraternização familiar entre todas as gerações dos “Braga das Chagas”, tradição que teve início com o tronco Manoel Celestino das Chagas. Realmente uma força de aniversário que pode ser na Praia do Francês ou em outro ponto de Maceió. De qualquer maneira vem chegando o Natal com a ternura de Jesus. Agradecemos ao Criador por mais um dia na Terra e ficamos disponíveis para seus novos planos nesse dia de sagitário. Vamos voltar à rotina depois da DATA NOVA.

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