quinta-feira, 30 de outubro de 2014

GRIPE ESPANHOLA



GRIPE ESPANHOLA
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de outubro de 2014
Crônica Nº 1.293
“Em 1918 ocorreu uma grande epidemia de gripe que causou a morte de milhões de pessoas em um curto período de tempo, em diversas partes do mundo. Ela ficou conhecida como a gripe espanhola, embora não tenha se originado nesse país.
A gripe espanhola foi causada por uma variação do vírus da gripe comum ─ o influenza. Essa variação decorreu de uma combinação do vírus da gripe do porco com o vírus da gripe humana.
As pessoas infectadas pelo vírus da gripe espanhola apresentaram sintomas, como dores de cabeça, febre alta, calafrios, hemorragias intensas, urina e vômitos misturados a sangue, perturbações cardíacas, infecções nos pulmões, intestinos e meninges e complicações renais.
Além disso, em poucos dias, essas pessoas ficavam com uma coloração escura.
No Brasil, as primeiras notícias do vírus da gripe espanhola ocorreram em setembro de 1918, logo após a chegada de um navio com imigrantes vindos da Espanha. A cidade mais afetada foi o Rio de Janeiro.
Com o grande número de doentes e mortos, houve uma crise nos hospitais e nos serviços funerários. A Cruz Vermelha Brasileira teve uma grande importância no auxílio à população, improvisando vários hospitais para atender o público. Além disso, presidiários foram obrigados a trabalhar como coveiros”.
(“Extraído do livro Ciências 6º Ano, Scipione, São Paulo, 2011, pag. 179”).
Em nosso livro “O boi a bota e a batina, história completa de Santana do Ipanema”, apresentamos a igrejinha de São João, construída no subúrbio Bebedouro/Maniçoba, com o ano de 1917. Erguida por moradores da localidade, foi decisiva nas orações contra a gripe espanhola que assolava o mundo. Procissões saíam da igrejinha de São João e se dirigiam até o centro da cidade, clamando ao padroeiro o fim da doença que ameaçava a todos.
O vandalismo parece ter vencido o sagrado e somente restam as ruínas do que antes sustentara a fé no padroeiro São João.



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terça-feira, 28 de outubro de 2014

O CRIME DO PEIXE-BOI



O CRIME DO PEIXE-BOI
Clerisvaldo B. Chagas, 28 de outubro de 2014
Crônica Nº 1.292

PEIXE-BOI (Wikipédia).
Mais um crime contra a natureza é realizado no Brasil. No município de Barra de Santo Antônio, local Ilha da Croa, no estado alagoano, a vítima foi um peixe-boi-marinho. O animal em extinção foi morto com um tiro na cabeça, às margens do rio Santo Antônio, naquele litoral. Dizem os jornais que o fato foi confirmado pelo Centro de Mamíferos Aquáticos e também que a Polícia Federal já foi acionada.
Apesar de tanta divulgação visando preservar a natureza, lamentavelmente, ainda acontecem fatos revoltantes dessa magnitude. Como um sujeito tem a coragem de cometer uma barbaridade dessas com um mamífero, dócil, inofensivo e que leva tanto tempo para se tornar adulto? Não temos dúvidas de que a Polícia Federal brevemente apontará o culpado, contudo, não se recupera a vida da criatura vítima do animal obtuso de dois pés. Matar por matar. Simples prazer de destruição que se apodera de todos os vândalos.
Fatos semelhantes acontecem quase sempre no interior quando contemplamos a caça predatória contra onças, raposas, lagartos, veados, tamanduás, tatus, macacos, saquins, pebas, entre outros.
O espírito destruidor está presente em todas as classes sociais e regiões do mundo inteiro. O que faz a diferença é uma orientação educacional sistemática e punição verdadeira.
GATO-DO-MATO MARACAJÁ. (Wikipédia).
Recentemente no Sertão, um gato selvagem maracajá (jaguatirica) de extraordinário tamanho, foi atropelado na BR-316. Pela semelhança, algumas pessoas pensavam tratar-se de onça-pintada. Um morador das proximidades, segundo relato, imediatamente escondeu o animal (ferido ou morto) para retirar a pele e naturalmente vender por um bom dinheiro. O caso foi um lamentável acidente, mas ainda existem os que compram material desse tipo sem perguntarem como o objeto foi adquirido pelo vendedor.  
Esperamos que no caso peixe-boi, após a prisão do culpado, justiça seja feita e não apenas o inútil simbolismo da fiança.




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