quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A ESPERANÇA NO CAMPO




A ESPERANÇA NO CAMPO
Clerisvaldo B. Chagas, 26 de fevereiro de 2015
Crônica nº 1.375

CARLOS MOLION. Foto: (Paulo Rios/Arquivo).
Voltamos a falar sobre a prata de casa, o “velho” internacional Luiz Carlos Molion. Com o título “Molion não é Mole”, aqui mesmo abordamos o assunto sobre aquecimento global. Na época, ressaltando a opinião do nosso cientista, contrária às teorias apresentadas no mundo. Feliz de um estado, município ou país que sabe valorizar os seus respeitáveis filhos. Na maioria das vezes, deixa-se de ser profeta na terra em que nasceu. Quem tem valor é esquecido, propositadamente, mas não faltam troféus a vagabundos.
O homem do campo, principalmente, volta a sentir alguma esperança de um inverno normal em Alagoas. Alguém já disse que o agropecuarista do sertão, está sempre começando numa vida inteira. A afirmação não deixa de ser verdade, tendo como exemplo os três últimos anos de estiagem prolongada. A conquista dos bons invernos foi diluída com a seca e o que resta agora é acreditar em Deus e no Molion que teremos inverno normal a partir de maio. É o camponês recomeçando a luta pela vida e pelos bens perdidos.
Várias áreas do sertão foram atingidas pelas chuvas dos últimos dias, com variações enormes na pluviosidade. Em alguns lugares foi mesmo para encher barreiros e até barragens e, em outros, apenas para baixar o calor que estava demais. Deve ter sido um prolongamento sim, das trovoadas de janeiro, mas como disse Molion, não serve para o plantio. Mesmo com a terra molhada, a falta de chuvas até chegar as de maio, não habilita o desenvolvimento das plantas, isto é, plantar agora é perder o plantio.
Mas a pecuária e a agricultura não vivem somente de chuva. É preciso orientação técnica o tempo todo e não deixar o homem da roça ao sabor apenas das variações climáticas. Houve tempo de abandono geral no campo. Aliás, o nosso estado é rico em abandono de inúmeros setores o que nos levou aos índices vergonhosos constantemente divulgados pela mídia. Mas, como diz a propagando, “anime-se que o ano apenas estar começando”. Ai de nós se não renovarmos a esperança e a fé no coração.
Nem tudo é o governo, mas o governo é quase tudo. Sendo bom, quatro anos passam ligeiros, sendo péssimo, o quadriênio é uma eternidade.
Pelo menos, através dos nossos olhos diários nos quadrantes de Alagoas, a coisa estar mudando. Aguardemos.








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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

VENEZUELA, O GOLPE DO MOTORISTA



VENEZUELA, O GOLPE DO MOTORISTA
Clerisvaldo B. Chagas, 25 de fevereiro de 2015
Crônica Nº 1.374

Maduro: o ditadorzinho que o Brasil não quer ver.
O silêncio do Brasil sobre o que se passa na vizinha Venezuela parece uma grande covardia contra o povo daquele país. O silêncio, uma tática equivocada de ignorar para agradar a linha ditatorial de Chávez, faz com o Brasil perca o respeito internacional ficando em cima do muro, como costuma se dizer. É completamente diferente do caso Indonésia quando esse país matou um brasileiro e ameaça matar o outro e, no momento fala em não comprar nossos aviões. Pela insensibilidade daquele governo, o Brasil deveria suspender qualquer tipo de relação com ele até que o atual dirigente fosse substituído. “Quem se abaixa demais o c. aparece”, dizem os filósofos populares.
Nada temos contra os motoristas, mas o senhor Maduro deveria estar dirigindo seu ônibuzinho, ao invés de estar ocupando o cargo de dirigente de um país. A força das armas, entretanto e um poder judiciário apêndice do executivo, medroso, frouxo, venal, fazem com que se chegue a uma situação tal que a Venezuela caminha a passos largos tanto para o caos quanto para uma guerra civil e uma terra de ninguém.
Nicolás Maduro é outro medroso da democracia e parece apavorado e doido nas suas decisões truculentas como cão danado solto nas ruas.
O Itamaraty parece ter perdido os dentes e a caneta. Refugiado na caverna fica aguardando a passagem da chuva, como se tivesse praticando um ato heroico em passar o zíper na boca banquela.
Ele sabe que a situação econômica da Venezuela é de ruína, com uma inflação sem freio e a maior do hemisfério Sul, com desabastecimento total e com recessão. A crise naquele país está corroendo até mesmo as conquistas sociais do chavismo, nos primeiros anos.
Cansei de falar que as fantasias do ditador Chávez não dariam certo. Não foi diferente quando veio um pior do que ele.
Na verdade, lugar de maduro é no chão. É só questão de tempo.



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