domingo, 29 de março de 2015

JUBILAÇÃO


                                                                   JUBILAÇÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de março de 2015
Crônica Nº 1.397
Clerisvaldo, finalmente jubilado. Foto (autor).


“TENHO A SATISFAÇÃO DE COMUNICAR QUE AUTORIZEI SEU ATO DE APOSENTADORIA POR MEIO DE DECRETO GOVERNAMENTAL PUBLICADO NA EDIÇÃO DO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DE ALAGOAS, DE 25 DE MARÇO DE 2015. TRANSMITO VOTOS DE CONGRATULAÇÕES POR SUA VALOROSA CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DO SERVIÇO PÚBLICO DE ALAGOAS, MERECENDO DESTAQUE O SEU COMPROMISSO FUNCIONAL NA LUTA POR UMA ALAGOAS MELHOR, O RESPEITO À CLASSE E À INSTITUIÇÃO.

CORDIALMENTE,

JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROS FILHO

GOVERNADOR DE ALAGOAS”.

Há quase dois anos tramitando na burocracia estadual, finalmente o professor de Geo-História, Clerisvaldo Braga das Chagas, recebeu a comunicação acima.
Para quem vive na angústia sem fim pelo seu trabalho, aposentadoria deve significar “carta de alforria”, aquela mesma que declarava o escravo negro como cidadão livre a partir daquele momento.
Não é esse o caso do professor Clerisvaldo que não contou a História, mas fez parte ativa da sua dinâmica no Magistério na Terra dos Marechais. O prazer e a felicidade no quadro de giz estavam em educar milhares e milhares de brasileiros que hoje estão nas mais diversas profissões, servindo dignamente ao nosso país.
Vale salientar, entretanto, que esta aposentadoria faz parte das 40 horas em sala de aula. Vencida essa etapa, o meu xará vai iniciar agora nova tramitação pelas 20 horas restantes que ainda estão na ativa, nesse mesmo indomável estado de Alagoas.
Meu xará, porque Clerisvaldo Braga das Chagas é o professor e o cidadão. Este que escreve é Clerisvaldo B. Chagas, nome artístico da outra banda do EU.
Com a compreensão dos leitores amigos, ex-alunos, colegas e árvore da hierarquia, permitam que a crônica de amanhã seja a autobiografia das duas bandas: o professor e o escritor que estão livres para novos voos na Educação, Cultura e nas palestras. É apenas a grande alegria do jubilado pelo dever cumprido à Pátria, ao Magistério, à Consciência e a Deus.

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quinta-feira, 26 de março de 2015

RISCO NAS CADEIAS



RISCO NAS CADEIAS
Clerisvaldo B. Chagas, 27 de março de 2015
Crônica Nº 1.396

SUÇUARANA.  Foto:( bichosbrasil.com.br)
“A eliminação do território de campos e florestas ─ por motivos como o avanço do cultivo de plantas e da criação de gado ou a construção de rodovias ─ aumenta cada vez mais o risco de extinção de diversos animais no Brasil, especialmente os grandes predadores de cadeias alimentares, como a onça-pintada e a onça-parda.
Uma onça adulta explora uma área entre 20 e 150 km2, dependendo da região e da quantidade de presas como ratos, capivaras, cutias, pacas, macacos, veados e porcos-do-mato.
Quanto menos presas disponíveis, mais as onças têm de caminhar. Na busca do alimento, elas podem topar com as fronteiras estabelecidas pelo ser humano. E o encontro com o ser humano pode decidir o destino do animal. Se as presas silvestres (que vivem em matas naturais, como florestas) tornam-se muito raras, as novilhas, as ovelhas e as aves domésticas podem representar uma ‘atraente’ opção alimentar. Então, entram em ação os tiros, as armadilhas e as caçadas. Embora ilegais, essas ações são alternativas ainda usadas para acabar com o ‘conflito’ de interesses.
O Brasil não tem ainda tradição e constância no investimento de recursos significativos para a conservação de animais silvestres e a pesquisa sobre eles, mesmo os ameaçados de extinção. A expectativa de sobrevivência para as onças, portanto, depende também de uma mudança de mentalidade. É preciso conscientizar as pessoas sobre a importância de ajustar-se à convivência com os predadores que vivem em nossas matas”.
Geisisky, Jaime. Onças cativas, Terra da Gente, ano 1, n. 12, abril de 2005, p.19-25. (Texto adaptado para fins didáticos.)
Barros, Carlos & Paulino, Wilson. Ciências; o meio ambiente. (6º ano). Ática, 4 ed. São Paulo, 2011.
A vegetação de caatinga também cabe perfeitamente no texto acima, acrescentado o problema da seca e da desertificação.



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