A REDE E OS DEFUNTOS Clerisvaldo B. Chagas, 14 de abril de 2015 Crônica Nº 1.408 Ilustração: (candangoweb.blogspot.com). Cont...

A REDE E OS DEFUNTOS



A REDE E OS DEFUNTOS
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de abril de 2015
Crônica Nº 1.408
Ilustração: (candangoweb.blogspot.com).
Conta-nos Rolando Boldrin, músico, ator e apresentador de televisão, anedota interessante.
Havia um bar defronte um cemitério em certa cidade onde os pinguços faziam ponto. (Bar semelhante ao que havia defronte o cemitério de Santana do Ipanema, a quem botei o apelido de Defuntão e, pegou. Foi fechado há muito após um assassinato ali ocorrido). Pois bem, havia um viciado que todo o dia chegava, pedia uma pinga ao Seu Mané, dono do bar, virava-se em direção ao cemitério, levantava a taça e convidava a “defuntada” para o trago. Seu Mané já estava cansado de aconselhá-lo, alegando que aquilo era falta de respeito aos mortos e poderia até resultar em coisas desagradáveis para o freguês. O conselho entrava num ouvido saía no outro.
Alguns estudantes que estavam ali bebendo, resolveram fazer uma presepada com o sujeito. Combinaram com Seu Mané um castigo para o dia seguinte.
O grupo de estudantes, vestido em lençóis brancos ficou dentro do cemitério aguardando a chegada do pinguço. Armados de cacetes os fantasmas viram por um buraco quando o cliente brindava e Seu Mané fazia o sinal combinado. Pularam o muro, atravessaram a rua e entraram com o beberrão na madeira. Uma surra singular.
Todo moído, o camarada conseguiu se arrastando chegar a casa, mas no outro dia, pontualmente estava de novo no mesmo bar. Queixou-se da pisa ao dono da espelunca. Seu Mané falou: “Eu não lhe disse que não desrespeitasse os mortos?” Olhe no que deu? O Bêbado não contestou e disse: “O senhor estava certo, Seu Mané. Errado mesmo foi quem enterrou os defuntos com cacete na mão”.
Isso nos faz lembrar imediatamente uma rede de televisão que parece comandar e querer embriagar o povo, a incentivar o afastamento da nossa presidente, do Planalto. Não vai conseguir nunca, pois todos já estão sabendo das manobras. Desesperada, como os caras de pau que foram derrotados, a rede golpista procura enterrar defunto com cacete na mão.

IPASEAL SAÚDE E RENAN FILHO Clerisvaldo B. Chagas, 13 de abril de 2015 Crônica Nº 1.407 Governador Renan Filho Passados os ...

IPASEAL SAÚDE E RENAN FILHO



IPASEAL SAÚDE E RENAN FILHO
Clerisvaldo B. Chagas, 13 de abril de 2015
Crônica Nº 1.407
Governador Renan Filho

Passados os cem dias de governo estadual fica a impressão de que o Sr. Renan Filho, está mesmo querendo acabar com a maldição das trevas na Cadeira Executiva Nº 1. O sofrimento do povo alagoano, no geral, vem de um rosário péssimo e sem ruptura pós Guilherme Palmeira até a gestão passada. O dinamismo do novo governador em todas as áreas demonstra, pelo menos até agora, uma vontade em acertar de vez os ponteiros embaralhados do relógio alagoano que perduram por décadas a fio. Como falamos em crônica passada, não existe senhor do bom começo, mas dentro de nós vem a quase certeza de que este início marcante continuará crescente.
Nós, os funcionários públicos, nada temos a comemorar  sobre o governo antecessor, a não ser pelo seu tempo vencido. Uma das suas maldades de usineiro foi retirar representações do IPASEAL SAÚDE das sedes do interior como Santana do Ipanema e Arapiraca. Os servidores públicos do interior com esse plano de saúde estadual passaram a sofrer as consequências daquele ato insano, sem um único médico para atendimento. Qualquer problema na saúde teria que ser resolvido em Maceió, como se o usuário do interior não pudesse adoecer. Em Maceió, a burocracia de atendimento desde uma simples consulta e ordem para exames que custavam e custam inúmeras passadas de vai e vem para autorização, hospedagem de semanas, marcação de exames de meses, numa rotina humilhante, degradante e desesperadora de cada funcionário interiorano,o matava de exaustão. Esse foi um saldo funesto do usineiro.
Apelamos para o atual governador, Renan Filho, diante da sua sensibilidade administrativa e humana, a reabertura das centrais do IPASEAL SAÚDE no interior ou o credenciamento de médicos, pelo menos em todas as cidade polos do estado, descentralizando Maceió. É uma vergonha, servidores dos mais longínquos municípios do estado, como Delmiro Gouveia, Água Branca, Santana do Ipanema e outros, em ter que se deslocar à capital por falta de um simples clínico geral do IPASEAL SAÚDE.
Se existiram problemas administrativos ou "sabedorias" médicas, que fossem apurados os fatos e solucionados os problemas sem penalizar a classe trabalhadora sofrida e desamparada.
Portanto fica aqui esse grito sufocado pelos que sofrem a incerteza de um direito retirado à força.