quinta-feira, 14 de julho de 2016

SERÁ!... SERÁ, CARIÉ?


Será!... Será, Carié?
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de julho de 2016
Crônica 1.458

INAJÁ - CARIÉ. foto (Márcio Martins-blog).
Falamos outras vezes do sofrimento do povo canapiense em relação à rodagem que liga o povoado e entroncamento Carié a Inajá. São 50 quilômetros de terra no trecho da BR-316 desde o entroncamento citado como o mais importante do Nordeste até Pernambuco, passando pela cidade de Canapi. Mais de 40 anos de promessas políticas elegeram a muitos com essa conversinha “que vamos asfaltar".
A “Estrada de Lampião”, título de outra crônica nossa, fala sobre a frequência com que o bando de Virgulino andava por aquela estrada. Canapi, cidade de gente que almeja o progresso foi sempre prejudicada pela estrada de terra. Exportar sua produção leiteira e produtos da agricultura, sempre esbarrou na poeira ou na lama e buracos da rodagem. Até motorista de táxi, cobra uma fortuna para chegar até ali. Os arredores foram se enchendo de asfalto, mas ficou o vazio de barro entre o povoado Carié que também pertence ao município de Canapi e Inajá cidade de cunho indígena de Pernambuco.
A luta do povo canapiense tem sido grande, mas esbarra sempre nas mentiras políticas enganchadas nos galhos dos mandacarus.
Finalmente, após tantas promessas que nem dá para contá-las, foi anunciado, segundo um site santanense, o início das obras para amanhã, dia 15.
No roteiro do interior não pode ficar de fora a simpática Canapi, plana, cheia de sol e oásis do viajante para o Alto Sertão. Esperamos de verdade, que a notícia não seja mais uma das inúmeras frustrações sertanejas. Em breve estaremos visitando o município, com ou sem asfalto, mas transmitindo força de luta para os guerreiros daquele município.






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quarta-feira, 13 de julho de 2016

DAS GROTAS AO PALÁCIO

DAS GROTAS AO PALÁCIO
Clerisvaldo B. Chagas, 13 de julho de 2016
Crônica 1.547

CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA. Foto (Clerisvaldo).
Depois de grotas, praias, lagoas, falésias e mangues, fomos ao Museu Palácio Floriano Peixoto. Ali iria haver a reunião do Conselho Estadual de Cultura e, uma das pautas nos interessava. Tratava-se de discussão sobre o tombamento da igrejinha de Nossa Senhora dos Prazeres, do povoado Barra do Ipanema. No local estavam vários conselheiros como a representante da Secretária de Cultura, Jaime de Altavila, Ênio Lins, representante do IPHAN, bispo de Maceió e outros conselheiros. A luta de Girlene Monteiro, filha da Barra do Ipanema, para o tombamento da igrejinha do Morro dos Prazeres, havia me conduzido até ali com sua colega altamente educada e intelectual. Estávamos enfrentando essa luta pelo tombamento e ficamos ouvindo o debate.
Finalmente o Conselho foi para a votação e o tombamento da igrejinha da foz do rio Ipanema, no Morro dos Prazeres do rio São Francisco, foi aprovado por unanimidade. Muitas palmas para a decisão, muitas palmas para a lutadora pela causa, Girlene, aplausos para esse humilde escritor nessa luta gloriosa. Aprovado na esfera estadual, temos certeza que o IPHAN também aprovará essa decisão. Queremos o tombamento e restauração daquela igreja seiscentista. Foi nessa luta que surgiu o nosso último livro ainda a ser publicado: Barra do Ipanema, um povoado alagoano.
Logo após, conhecemos o ator Chico de Assis, que nos convidou para uma entrevista em seu programa de TV. Em breve estaremos lá. Foi do nosso interesse também saber os caminhos da publicação do nosso mais recente livro, ainda em fase de acabamento: Repensando a Geografia de Alagoas e como chegar à TV com um dos nossos romances.
Aguardem, aguardem as novidades do Sertão que têm coisas boas e novas em crescimento.



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