segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

BATALHA E O LIVRO DE YSNALDO


BATALHA E O LIVRO DE YSNALDO
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de janeiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1834

CENTRO DE BATALHA. FOTO: (ÂNGELO RODRIGUES).
Somente agora se acha em minhas mãos, o livro “Resquícios de minha temporada em BATALHA, capital da bacia leiteira alagoana”. O livro do bancário e advogado – hoje desfrutando sua aposentadoria – José Ysnaldo Alves Paulo, teve seu lançamento no final do ano passado, em Batalha, em comemoração ao aniversário daquele importante município sertanejo. Foi impresso na Fonte Editorial e consta de 299 páginas em papel fosco e amarelado o que motiva o conforto dos olhos do leitor.
Estamos agradecendo a sua referência ao nosso livro “Ipanema, um rio macho”, às páginas 125, 126, 127, 128 e 129 e também como uma das fontes de pesquisa à página 289. As gordas citações referem-se ao rio Ipanema e, quando da passagem da nossa expedição por aquele festejado município.
Todos os autores têm suas preferências dentro da própria área dos seus escritos. Assim acontece no livro BATALHA, quando o foco de Ysnaldo estar dirigido para o social, num mergulho profundo naquela organização batalhense. O autor faz algumas incursões pela parte física, mas o forte são as pessoas da sua convivência e das pesquisas realizadas que, finalmente conta a história da urbe por este ângulo.
O livro, boa capa e ótima encadernação, traz a polêmica origem do nome do município em algumas opções. Para nós continua valendo o que dissemos ao autor por telefone ainda em sua fase de pesquisa. O próprio Ysnaldo encontrou a nossa referência em fonte segura que a mim, como curioso, parece a mais aceita, descrita na íntegra por ele. Entretanto, a escolha ficou em aberto para os filhos de Batalha.
O homem de Viçosa, levado a Batalha pelas circunstâncias da vida, durante uma década, amou, procurou entender, pesquisou e soube presentear à sociedade que o acolheu como funcionário de um banco da cidade. O autor deve estar muito feliz e, muito mais vibrante ainda, deve estar o povo da cidade sertaneja que teve sua história documentada. O livro “Resquício de minha temporada em BATALHA, capital da bacia leiteira alagoana”, além do objetivo principal, torna-se também grande fonte de pesquisa para as novas gerações que procuram entender Batalha no todo sertanejo. Louvem-se à coragem, o desempenho e à determinação de José Ysnaldo Alves Paulo.
Batalha continua festejando.


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domingo, 28 de janeiro de 2018

PROCURANDO SOLUÇÕES





PROCURANDO SOLUÇÕES
Clerisvaldo B. Chagas, 29 de janeiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.833

VIDA E MORTE DE UMA  LAVANDERIA. FOTO: (B. CHAGAS).
Embora não seja nossa atribuição apontar as mazelas da terra, surgem determinadas coisas que pedem encarecidamente uma força para solução de problemas. Mesmo com o número de vereadores aumentado de nove para onze, tem alguma coisa errada com os fiscais do povo. Nada fomos investigar, pois como dissemos acima, não é da nossa alçada, embora qualquer cidadão possa apontar e reivindicar sobre o lugar em que mora. Mas quando o absurdo é grande demais, não se pode fazer outra coisa a não ser berrar em favor dos humildes contra os ouvidos moucos. É preciso um olhar mais aceso das autoridades para a população carente que é filha do mesmo pai que criou o mundo.
Passamos pelo chafariz construído para lavanderia do povo mais pobre, no Bairro São José. Construção ainda feita pelo, então, prefeito Nenoí Pinto e que muito serviu à população carente. Encontramos a outrora lavanderia abandonada em estado lastimável, praticamente em ruínas e servindo de estábulo. Um fedor insuportável no seu interior, deterioração generalizada, inclusive telhado/peneira. São, entre dez e doze boxes divididos em duas alas, cujos azulejos estão praticamente irrecuperáveis. Não existe vigia do bem público e os aproveitadores estão perto da demolição completa do prédio. A reclamação com o descaso é motivo de revolta surda do povo que utilizava a lavandaria quando decente e conservada.
O chafariz dentro do lixo e do abandono ainda funciona, quando várias pessoas para o local se dirigem em busca de água doce. Entre os onze vereadores santanenses, três são do próprio Bairro São José e moram em torno da citada lavanderia em raio de menos de duzentos metros. Como simples cidadão também do bairro, estamos apelando para as autoridades assim como alguns moradores que não sabem mais o que fazer. Será que é preciso reportagem da televisão? A lavanderia está implantada por trás de escola municipal servindo de péssimo exemplo público que vem se arrastando por algumas gestões.
Quanta falta de sensibilidade!




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