domingo, 22 de julho de 2018

VISITANDO A FEIRINHA


VISITANDO A FEIRINHA
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de julho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.947
Feira orgânica em Santana do Ipanema. (Foto: B. Chagas).



Nessa ocasião em que o governo do estado incentiva as feiras da agricultura familiar em todo o território de Alagoas, fomos também “curiar” a nossa. Como escritores e parceiros dedicados ao município, eu e Marcello Fausto estivemos visitando o antigo Ginásio, onde fora o 20  Batalhão de Polícia e a Igrejinha de Nossa Senhora Assunção, juntamente com a equipe da TV Cultura e da Tribuna Independente. Estivemos também na Casa da Cultura – motivo do nosso próximo trabalho – e ainda na Feira da Agricultura Familiar, que acontece as sextas defronte a EMATER, Bairro Monumento. O trecho em que se situa a feira é bem movimentado, sendo a parte nobre das imediações.
No momento em que o país está cada vez mais produzindo agricultura de plantation para indústria e para exportação, temos que louvar aqueles que produzem o feijão nosso de cada dia que é o agricultor de roça. Portanto, o incentivo a agricultura familiar é digno de louvor. Ai se não fosse ela! Gostamos em muito do que vimos. Uma feira com barracas limpas e padronizadas, nada de lixo no chão e preços razoáveis. Frutas, raízes, hortaliças e outros produtos orgânicos (sem agrotóxicos) trazidos do campo, vão conquistando o novo consumidor exigente. Até mesmo exposições artesanais são encontradas nas bancas como inúmeras peças em ferro e também em tecidos. O espaço para clientes e transeuntes é o suficiente para esse encontro das sextas entre campo e cidade.  
A Feira da Agricultura Familiar – já denominada pelo povo, de Feirinha – é empreendimento da prefeitura local através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, Meio Ambiente e de Recursos Hídricos. Encontramos por ali, um mar de amigos e conhecidos cujas palestras improvisadas produziram efeitos renovadores e várias ideias aproveitáveis. Deduzimos, então, que além de ponto de encontro entre campo e cidade, a Feirinha também é um excelente lugar para encontros amigos e conversas “miolos de pote”.
Olhe, esperamos que a Feira da Agricultura Familiar, cresça mais ainda e se firme definitivamente. Exemplo a ser seguido.







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quinta-feira, 19 de julho de 2018

TV E JORNAL ENTREVISTAM ESCRITORES SANTANENSES



 TV E JORNAL ENTREVISTAM ESCRITORES SANTANENSES
Clerisvaldo B. Chagas, 20 de julho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.946
JORNALISTAS ENTREVISTAM B. CHAGAS. (FOTO: MARCELO FAUSTO).

A população de Santana do Ipanema foi ontem representada pelos escritores Clerisvaldo B. Chagas e Marcelo Fausto em sua historiografia cangaceira. Já no cair da tarde – tendo como palco o Restaurante e Pousada Aquarelas – uma enxurrada de perguntas, por mais de duas horas, crivou a mente dos sertanejos na Távola Retangular daquele estabelecimento. A catapulta veio com satisfação dos jornalistas da Tribuna Independente e TV Cultura Wellington Santos, Adailson Calheiros e João Marcos Carvalho. Os cenários dos anos 20 e 30 foram rastreados na desenvoltura dos jornalistas no cerco aos bandos cangaceiros. Santana do Ipanema surgiu inúmeras vezes como núcleo de forças volantes e sede de batalhão formado para combater o cangaceirismo em Alagoas.
Santana do Ipanema começa a sua notoriedade na luta contra bandidos, a partir da implantação do 20 Batalhão de Polícia com sede na cidade. Ocupando a Cadeia Velha e depois o prédio ocioso construído para ser hospital, os soldados tinham como comandante o, então, major José Lucena de Albuquerque Maranhão. Era daquele edifício que saíam as ordens para todas as volantes espalhadas em território alagoano. Dali também saíram as últimas ordens para o aperto final da polícia contra Lampião e seus asseclas. E para quem não sabe, partiu de Santana do Ipanema para o Brasil e para o mundo a primeira notícia da morte de Lampião, Maria Bonita e mais onze congaceiros. A igrejinha/monumento a Nossa Senhora Assunção, recebeu em seus degraus a exposição das onze cabeças dos sequazes trucidados na fazenda Angicos, em Sergipe, por três volantes alagoanas.
Este é apenas um resumo da entrevista à Tribuna Independente e a TV Cultura, diante das argutas indagações dos escolados jornalistas. A história do cangaço na compartimentação Santana do Ipanema é totalmente ignorada pela sua população de hoje, mas, rica em detalhes em nosso livro: Lampião em Alagoas, atualmente, única testemunha daquele tempo tenebroso.
Mas como essa geração pode saber de nada se a história do município não está nos currículos escolares. Enquanto isso o livro “O boi, a bota e a batina, história completa de Santana do Ipanema, continua na gaveta”.
Onde estão os mecenas e as autoridades?







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