terça-feira, 18 de junho de 2019

ONDE ESTÃO OS CANOEIROS?


ONDE ESTÃO OS CANOEIROS?
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de junho de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.128

POÇO DO JUÁ NO RIO IPANEMA. PARTE SUPERIOR. (FOTO: B. CHAGAS).
O que você sabe sobre os canoeiros de Santana do Ipanema? Ipanema era um rio navegável? Onde se fabricava canoa? Quais os seus fabricantes? Teve parente canoeiro? Nome completo. Caso você saiba alguma coisa sobre o tema, coopere com informações para o meu gmail ou dê um pulinho até à Escola Helena Braga para conversarmos. Pessoas se comprometeram e não cumpriram o prometido, deixando no ar esse pedaço da história do Sertão. Poderemos dialogar no WhatsApp.
Ao atravessar a cidade de Santana, o rio Ipanema alarga-se no lugar denominado: poço do Juá. Os motivos da largura foram às cheias violentas do seu afluente, riacho Camoxinga, pela margem esquerda. Também cooperou para isto, o riacho Salgadinho, pela margem direita. Uma foz defronte a outra. 
Esse trecho do rio tem, aproximadamente, 400 metros de comprimento por 130 de largura. Sem ponte na época, o espaço foi ocupado pelos canoeiros que bravamente transportavam pessoas e mercadorias de um lado para outro do rio. Já tentei resgatar o tema com a criação do Memorial do Rio Ipanema, mas a falta de interesse ou a ignorância falam mais alto. Pelo menos dei a ideia a AGRIPA de se comemorar oficialmente o dia do rio, o que foi aprovada oficialmente pela Câmara Municipal: Dia do Rio Ipanema. A história completa dos canoeiros fica dependente dos seus familiares que não se apresentam com as informações necessárias para o resgate. Interessante é uma foto antiga – resgatada em nosso livro/enciclopédia, “230” – onde um automóvel amarrado sobre canoas navega na foz do riacho Camoxinga.
No rio Ipanema não havia ponte. E, sobre a foz do riacho Camoxinga que liga o centro da cidade ao bairro que leva o nome do riacho, as cheias sempre carregavam as pontes de madeira ali construídas. Em outra foto antiga, também resgatada no mesmo livro, vê-se multidão contemplando as águas após uma das quedas da ponte, em 1915.
Portanto, são importantes as informações de filhos, netos e outros familiares dos antigos canoeiros, para o objetivo sugerido.    
 Aguardamos contato sério.
 Ê canoeiros...

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segunda-feira, 17 de junho de 2019

O PÃOZINHO DE SANTO ANTÔNIO


O PÃOZINHO DE SANTO ANTÔNIO
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de junho de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.127

(FOTO: ACIDIGITAL).
O chamado pãozinho de Santo Antônio é apresentado no dia 13 de junho nas igrejas católicas do Brasil. É um pequeno pão distribuído aos fiéis durante a celebração da Santa Missa, em homenagem ao santo. Diz à tradição que se deve levar o pãozinho para casa e guardá-lo no depósito da farinha. Para o cristão que tem fé, jamais faltará alimento naquela residência. Em Santana do Ipanema sempre houve a distribuição do pãozinho na igreja de São Pedro, no bairro do mesmo nome. A igreja de São Pedro também abriga, há muito, a imagem em questão. Nossa família, por exemplo, sempre participou daquela solenidade junina. Até mesmo nos meios sociais se diz quando as padarias aumentam o preço e reduz o tamanho do produto: “Eita, até parece o pãozinho de Santo Antônio”.
De qualquer maneira, quem segue a história do pãozinho, é testemunha de que nunca faltou alimento em casa ou muito ou pouco, mas sempre tem.
Mas com teria iniciado esta tradição tão bela e útil? Diz uma fonte italiana que uma criança de 20 meses, Tomasito, afogou-se. A mãe, desesperada, fez uma promessa com Santo Antônio, alcançando a graça quando Tomasito ressuscitou. A mulher prometera distribuir com os pobres um pão do tamanho da criança. Daí ter se espalhado pelo mundo o ato da missa de Santo Antônio (dizem que é o santo de maior prestígio no céu). Minha mãe Helena Braga era grande devota de Santo Antônio com tantos benefícios alcançados.
Atualmente a nossa cidade sertaneja já possui um templo no Bairro Floresta, cujo padroeiro é Santo Antônio. Mesmo assim, creio que ainda se distribui o pãozinho na igreja de São Pedro, como antes. Não fui pegar e nem encomendei o pãozinho este ano, mas ele nunca deixou de continuar atuante na fé da minha vida.
Temos muitas e muitas histórias contadas sobre os três santos em evidência no mês de junho. O bom mesmo é se inserir de corpo e alma nas tradições e ser feliz.
Como esquecer o PÃOZINHO DE SANTO ANTÔNIO...
Ora!...
                                                                                                       


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