quinta-feira, 11 de junho de 2020

ADORANDO O CORPO DE CRISTO


ADORANDO O CORPO DE CRISTO
Clerisvaldo B. Chagas, 11/12 de junho de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.321


(FOTO: B. CHAGAS).
Corpus Christi é uma comemoração que faz parte do calendário da Igreja Católica, e sua criação remonta ao século XIII. Aqui no Brasil a data é celebrada com um feriado, sempre em uma quinta-feira. No dia de Corpus Christi, celebra-se um dos princípios mais importantes do catolicismo: o sacramento da eucaristia.
O que é comemorado em Corpus Christi?
Corpus Christi é uma expressão originária do latim e, em tradução para o português, significa “corpo de Cristo”. Desse modo, o nome escolhido para essa comemoração já sugere o seu significado: uma homenagem à eucaristia. Esse sacramento do catolicismo é realizado como uma forma de relembrar a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Nesse sacramento, o pão que é consumido representa o corpo de Cristo, e o vinho ingerido simboliza o sangue de Cristo.
A realização da eucaristia é uma referência à Última Ceia, realizada por Cristo com seus discípulos durante a Semana Santa, e à ordem de Cristo (conforme a simbologia citada) de consumir o pão e o vinho em sua memória. Ainda dentro da teologia católica, acredita-se que na eucaristia ocorre algo conhecido como transubstanciação, no qual os elementos (hóstia e vinho), após serem consagrados, transformam-se, em essência, na carne e no sangue de Cristo.
A comemoração de Corpus Christi ocorre exatamente 60 dias após a Páscoa. A data é celebrada obrigatoriamente em uma quinta-feira. Isso acontece como uma simbologia pelo fato de que a Última Ceia ocorreu em uma quinta-feira, segundo a tradição. Outro marco importante para o estabelecimento da data é o Domingo da Santíssima Trindade. Na quinta seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade, é comemorado Corpus Christi” (Wikipédia).
Que pena não estarmos na Rua Antônio Tavares vendo passar a procissão com o Corpo de Cristo. As vozes harmoniosas do homens, mulheres de preto e descalças pagando promessas, senhor Felisdoro conduzindo uma das seis hastes do pálio sobre o corpo de Jesus. Os tempos mudam, mas Jesus nunca deixou de ser Jesus. Não podemos adorá-lo na Igreja, nas ruas, mas podemos adorá-lo em nossas preces e nos corações. Que esse dia seja um marco importante para a fim da pandemia cruel que ceifa vidas humanas.
Meu Senhor e meu Deus, meu Senhor e meu Deus;



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quarta-feira, 10 de junho de 2020

SOBREVOANDO POVOADOS


SOBREVOANDO POVOADOS
Clerisvaldo B. Chagas, 11 de junho de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.320

POVOADO PEDRA d"ÁGUA. FOTO (GOVERNO DO POÇO/DIVULGAÇÃO)
Santana do Ipanema possui atualmente quatro povoados. O povoado geralmente vem de uma casinha isolada, de uma igrejinha, de doações de terrenos... Mais uma casa, mais outra e outras, formam um aglomerado, um arraial, cujo crescimento robusto ganha a denominação de povoado. Têm aqueles que depois estacionam sem futuro, outros progridem até às condições de cidade. Um terceiro grupo progride até certo ponto e mesmo com tantas coisas a oferecer continua povoado. Em nosso livro inédito “O Boi a Bota e a Batina; história completa de Santana do Ipanema”, três povoados têm suas respectivas histórias contadas com detalhes. São eles: Pedra d’Água do Alexandre, São Félix e Areias Brancas. O povoado São Raimundo está fora pois, não constava como território de Santana do Ipanema e pertencia ao município de Água Belas, Pernambuco quando o livro foi escrito.
Quem mais deu sorte foi o povoado Areias Brancas, porque foi formado à margem da rodagem Santana – Palmeira dos índios que depois foi asfaltada.  Areias cresceu e hoje é cortada ao meio pela BR-316. Não faltam transporte para Santana, Maceió e qualquer outro centro, garantidos pela BR. Já dispõe de posto de gasolina, padaria, biblioteca pública, açougue, escolas, mercadinhos e várias outros estabelecimentos comerciais. Tem luz, água, calçamento, praças, jardins e política forte que sempre consegue eleger seus representantes na Câmara Municipal. Tudo isso tendo como base o asfalto da sua ótima localização.
O povoado São Félix está inserido na Região Serrana e atende as necessidades básicas dos sítios da região. Seu progresso é lento mesmo com benefícios trazidos pelo poder público. Isso se deve a contramão do eixo rodoviário Santana – Maceió. São 12 km de estrada de terra da sede a Seu Félix que sonha um dia com o asfalto Santana – Águas Belas passando por ali e acelerando o seu desenvolvimento. Antes Quixabeira Amargosa, hoje São Felix, santo forte que poderá realizar o milagre da rodovia.
Já o povoado Pedra d’Agua dos Alexandre, também fica numa contramão de 18 km da sede. É cortado ao meio pela linha divisória Poço das Trincheira e Santana do Ipanema. Povoado bi municipal, isso ao invés de ser uma vantagem sempre implicou em atraso,  Mas o problema maior não é a rivalidade entre municípios, mas sim, a distância para ambas as sedes e a ausência de asfalto para se ligar a BR-316. Em havendo maior atenção esse núcleo poderia ser muito progressista como ponte entre Senador Rui Palmeira e Santana.
O tempo dirá.



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