quinta-feira, 2 de julho de 2020

HISTORIANDO A FOTO


HISTORIZANDO A FOTO
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de julho de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
“Crônica”: 2.338
 
(FOTO: LIVRO 230/ DOMÍNIO PÚBLICO).
Analisando didaticamente a foto abaixo de Santana do Ipanema 1920. Raridade.
1.   Foto do comércio de Santana do Ipanema em 1920, ainda
Na condição de vila.
2.   Primeiro observe o calçamento com pedras grandes. Um privilégio para a vila calçada, obras de arte no piso.
3.   Esse é um dos trechos do comércio. Rua entre o antigo “prédio do meio da rua” (demolido na gestão Ulisses Silva) e a parte fixa do casario à direita da foto.
4.   Vestuário. Homens elegantes na esquina do “prédio do meio da rua” à esquerda. À direita, mais homens elegantes na calçada.
5.   Homem encostado num poste de iluminação à óleo de baleia,
Azeite de mamona ou gás. Poste semelhante na calçada do “prédio do meio da rua”, à esquerda.

6.   Destaque para a casa de primeiro andar, à direita. Construção e residência do Coronel Manoel Rodrigues da Rocha, por algum tempo.
7.   Ao fundo, continuação da Rua do Comércio, para a primeira rua de Santana, após o quadro comercial, chamada Rua do Sebo, como apelido, Cleto Campelo e depois Antônio Tavares.
8.   Tempo chuvoso, pelas nuvens apresentadas e instrumentos nas mãos dos homens que parecem guarda-chuvas, porém, intervalo de estio.
9.   Foto de autor desconhecido. Domínio público. Encontrada em nosso livro “230”.



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SANTANA: A EVOLUÇÃO DA PAISAGEM


SANTANA: A EVOLUÇÃO DA PAISAGEM
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de julho de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.337

CLERISVALDO B. CHAGAS
Todas as demolições marcantes de uma cidade, deveriam ser fotografadas em vários ângulos, oficialmente; bem assim a mesma obra que tomou o seu lugar. Isso iria para o acervo público e teríamos o registro da evolução da urbe. O que descreveremos abaixo é importantíssimo para a história de Santana do Ipanema entre a velha e a nova paisagem. Nenhuma foto achamos que contasse a história do elo entre duas ruas:  Benedito Melo (Rua Nova) e Antônio Tavares nos seus trechos finais. Também nenhum registro escrito foi encontrado. Essa crônica deveria ir para o acervo público com um pouco de luz da história local. Descrição histórica e única:
No final da Rua Nova, havia uma balaustrada de cerca de 300 metros de extensão. Ela limitava as ruas Antônio Tavares e Rua Nova. Servia como segurança porque a parte da Antônio Tavares era muito baixa com vários metros de desnível. Quase no meio da extensão da balaustrada havia uma escadaria de cimento. Para transitar de uma a outra rua, ou se usava a escadaria ou se rodeava lá pelo final da balaustrada que terminava na rodagem para Olho d’Água da Flores (hoje Rua São Paulo). O terreno baixo era ladeiroso, irregular, e cheio de mato ralo. Os balaústres eram desenhados e mantinham uma pequena plataforma na parte superior onde pessoas gostavam de sentar para apreciar o mundo.
Na gestão anterior a Paulo Ferreira ou na dele mesmo, a balaustrada foi demolida e no lugar dos degraus foi construída uma rampa, calçada ainda com pedras brutas do tempo de vila. (continuam lá) alguns prédios foram construídos no terreno baldio, inclusive a residência inicial de Paulo Ferreira. Depois o, então, prefeito, ergueu outra residência abaixo do início do balaústre, onde morou até o seu falecimento. Uma pequena praça foi construída na parte final da balaustrada. Daí para cá, as modificações não foram tão significativas assim. Esse episódio faz parte da junção Rua Nova, Rua Antônio Tavares e Rua São Pedro.
Tudo ali sempre foi tranquilo e abençoado pelo santo porteiro dos céus, o bom Padroeiro do Bairro que leva seu nome.






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